O caminho até o meu carro foi um completo silencio, como se ambos tivessem medo de reacender a faísca de minutos atras. Estávamos nos precavendo de algo que acabaria sendo inevitável.— Pronto para comer? — Ceci foi a primeira a quebrar o silencio, mas preferia que não tivesse feito. — Que foi? — Provavelmente eu deveria estar olhando para ela com uma cara bem pervertida. — Estou falando do jantar Theo! — Ela riu e deu um tapa no meu braço. — Meu Deus! Você só pensa em sexo! — Ela balançou a cabeça e colocou o cinto.— Claro! — Girei a chave na ignição, ouvindo o ranger do motor. — Você já me deixou mais duro do que toda a minha vida. O pior não é nem isso... — Me virei para ela. — Estar ao seu lado é igual ver um cachorro olhando um frango na vitrine. — Ela jogou a cabeça para trás e gargalhou.— Você está me comparando com o cachorro, ou com o frango? — Ela cruzou os braços, fingindo se sentir ofendida.— Com o frango, é claro! — Dei de ombros, sendo acertado novamente por um tapa d
Era como vivenciar uma solta de fogos de artifício. A visão dela ajoelhada na minha frente, era quase como uma miragem. — Não precisa fazer isso, moranguinho. — murmurei, arfando. Se meu pau pudesse falar nesse instante, ele com toda certeza, me xingaria. Acho que até eu quero me ofender. Não que eu não queira isso. Muito pelo contrário, era o que eu mais quero. Porra! Já havia chego até a sonhar com aquilo. Sentir os lábios dela em volta do meu pau, era quase como tocar o céu. Algo impossível. Mas a questão aqui é que; tenho medo de perder o controle e acabar fazendo coisas com ela aqui que não serão muito adequadas. E o problema é que eu quero fazer cada uma das coisas que venho sonhando em fazer com ela. Minha vontade é de vira-la de costas e fode-la contra a parede, forte o bastante para faze-la gritar pelo meu nome, ao ponto dos nossos corpos chocarem um contra o outro e as pernas dela bambearem. Quero sentir o prazer dela, ao ponto de senti-lo escorrendo entre s
Viro a chave na ignição e dou partida no carro, faço todo o caminho até o apartamento dela em silencio. Ela passa todo o caminho olhando pela janela e mexendo na bainha do vestido, numa tentativa de se acalmar. Em pouco tempo já consigo decifra-la sem nem precisar de muito esforço. Ela é fácil de ler, pelo menos para mim. Estaciono na rua ao lado do apartamento dela, a única iluminação que tem no local é a luz da lua e agradeço o fato do meu carro ter insulfilm nas janelas, senão não daria para fazer o que eu quero. Puxo o meu banco para trás e desço um pouco o assento, o bastante para ficar levemente inclinado e tento não rir da cara de confusão estampada em seu rosto, que me observa atentamente. — Mas o que... — A puxo para o meu colo antes que possa terminar a frase e a beijo, sentindo seu corpo desfalecer entre meus braços e isso provoca um longo gemido da minha boca. Fazendo ecoar até o meio das minhas pernas. Maldita atração! — Se eu tivesse falado qualquer coisa antes
Desfaleço sob seu corpo, tentando controlar a respiração ofegante e o palpitar frenético que meu coração faz. Theo acaricia minhas costas, provocando pequenos arrepios em minha pele. Quando finalmente meu corpo se acalmou, foi que que me dei conta de onde estávamos. Me endireito num solavanco, só tinha me esquecido de calcular a altura do teto do carro e acabo batendo a cabeça. — Ai cacete! — gemo, pressionando a mão no possível galo que poderia aparecer no dia seguinte. — O que houve? — As feições dele são um misto, entre preocupação e segurar o riso. — Havia me esquecido que estávamos no seu carro — Desembolo o vestido e enfio rapidamente os braços entre as alças. — No meio da rua e correndo o risco de sermos pegos. Ele balança a cabeça, rindo. — Calma, meu amor. — ele passa as mãos em meus braços, tentando me tranquilizar. — Não apareceu ninguém na rua, meu carro tem insulfilm e já está tremendamente tarde para ter movimento por aqui. Assinto, respirando
— Vai para casa do Theo hoje? — Isis perguntou com a boca cheia de pão. — Ainda não sei. — Respondi, limpando o farelo da sua boca. — Você vai sujar todo o meu carro de pão. — Desculpa. — Ela riu, tampando a boca e guardando o pão. — Ando trabalhando demais e ta bem exaustivo. Isis trabalhava de home office e ultimamente sua chefe havia pedido que fizesse hora extra, com isso ela estava indo dormir extremamente tarde. — Imagino. — Soltei um bocejo. — Logo, vou ter que começar a procurar estágio na área. Minha poupança não iria durar para sempre e também não queria gastar todo o dinheiro que minha avó havia guardado para mim. — A poupança está acabando? — Isis questionou, o semblante preocupado. Neguei com a cabeça. — Não. Tenho dinheiro suficiente para viver sem preocupação por mais uns anos. — Dei de ombros. — Mas não quero gastar o dinheiro que ela guardou com tanto esforço para mim. — Senti os olhos lacrimejarem ao me lembrar da minha avó. O sonho dela er
O relógio marcava 17h quando sai do banheiro, enrolada no meu roupão e corri para o quarto a procura de alguma roupa, mesmo que, minha vontade fosse de atender a porta vestindo somente o que eu já estava usando. Sabia que o Theo iria se controlar comigo e não aguentava mais ficar só nas brincadeiras. Depois do sexo rápido dentro da caminhonete dele, não havíamos mais transado de fato, somente as preliminares. Um oral aqui e ali, em ambos. Então era plenamente justificável minha fome por sexo e a vontade de atacar aquele homem, como se eu fosse um ser irracional. Era quase isso que eu estava virando mesmo. Por mais que eu tenha tido os melhores orgasmos da minha vida com ele, meu corpo ansiava por sexo como meu pulmão precisava de ar para sobreviver. Meu corpo estava em estado de alerta, qualquer olhada, ou toque dele, me acendia como uma arvore de natal. Estava impossível controlar todo o desejo que estava me sucumbindo. Mas iria acabar com toda essa fome no final de seman
Ver ela implorando por mais, era como a oitava maravilha para mim. Fazia meu lado dominador se acentuar, ficando impossível de controla-lo. Confesso que minha intenção não era provoca-la, eu realmente vim só com a intenção de fazer o trabalho, nada além disso. Até porque, queria fazer tudo isso e muito mais com ela, no final de semana. Mas quando sai do elevador e a vi com aquele olhar de quem está pensando em safadeza, meu corpo reagiu por vontade própria e quando vi já estava em cima dela, como um leão em cima da sua presa. Era impossível manter minhas mãos longe dessa mulher, por mais que eu tentasse. Cecilia conseguia arrancar todas as minhas armaduras e me fazer perder o controle em questão de segundos. Como nesse exato momento, em que eu a tinha desfalecendo sob a mesa da cozinha, gemendo meu nome enquanto eu a chupava. O que começou só com uma brincadeira com os dedos, passou para um delicioso oral. Não consegui evitar. Vê-la implorando por mais, fez meu corpo reagir por in
Vi que precisava de um banho depois daquela nossa brincadeira. Quando sai do banheiro, Theo estava sentado no sofá com o notebook sob seu colo e estava concentrado em algo. O observei em silêncio, enquanto caminhava até o sofá. Me sentei ao seu lado e espiei a tela do seu computador. Ele já estava fazendo nosso trabalho e pela sua cara de concentrado, nem parecia que havíamos quase transado na mesa da cozinha. Ele se virou para mim e sorriu, beijando minha testa antes de voltar a atenção para o notebook. — Você pesquisou a parte teórica que o professor pediu? — O Theo concentrado e autoritário estava de volta. Tentei não rir com a facilidade em que ele virava a chave na forma de se comportar.Resolvi me concentrar no trabalho, o peso dele era grande na menção de nota no final do bimestre. Já faziam algumas horas que estávamos estudando e minha cabeça começava a latejar. — Chega! — Resmunguei, fechando o notebook. — Nem que eu quisesse conseguiria continuar estudando. — Ap