Cecília não tinha um orgasmo com muita facilidade e a rapidez com que o seu corpo foi arrebatado pelo seu prazer só me mostrava que, das duas uma; ou ela estava há muito tempo sem sexo, ou realmente sentiu a minha falta.E eu esperava que fosse as duas opções.Meu ego masculino não queria lidar com pensamentos de outro homem fazendo com ela as mesmas coisas que eu.Senti sua boceta se apertar novamente contra os meus dedos e sorri satisfeito em saber que ela está perto de ter outro orgasmo.— De novo… — foi a única coisa que ela conseguiu sussurrar antes de se tremer todinha novamente.Respirando com dificuldade e tendo espasmos deliciosos, é essa visão que tenho dela enquanto chupo toda a sua boceta, até acabar com a última gota do seu gozo.Ela ainda treme quando pressiono meu corpo contra o dela e tomo sua boca na minha, fazendo com que ela prove o gosto do próprio prazer e ela geme alto contra a minha boca, me beijando com tanta fome que sinto meu pau latejar contra a cueca.Sinto
Ele é a minha pessoa favorita no mundo.Acho que no fundo ele sempre foi.Dormir nos braços dele, é de longe a realização das minhas fantasias, durante esses 10 anos em que passamos longe um do outro.Sempre pensei em como seria ter o Theo de volta para a minha vida, em como eu me comportaria… O que eu pensaria e se ainda teria amor entre nós.Dentre todas essas coisas, a única certeza que tenho é que; sempre houve amor. Nunca deixamos de nos amar, nenhum segundo sequer. Só focamos nossa mente em coisas diferentes.Ele se casou, numa tentativa de me esquecer. Tentativa logicamente, frustrada.E eu foquei minha atenção na carreira e no meu filho — não necessariamente nessa ordem. Mas nunca deixei de pensar nele, nenhum dia sequer.E pela forma que ele fez amor comigo ontem, só me deu ainda mais certeza de que ele também não deixou de pensar em mim.O sexo entre nós dois sempre foi esplendido, maravilhoso… Não tenho nenhuma palavra que possa descrever com perfeição o quão bom somos ent
Ela é mestre em me provocar.Juro que minha vontade era de deitar aquele corpo maravilhoso, na bancada da cozinha e fodê-la até que esquecesse o próprio nome.Mas me contive, porque sabia que a qualquer momento o ex dela poderia aparecer e respeito o fato dela não querer contar sobre nós agora. Afinal, é recente demais, não sabemos ao certo onde isso dará, por mais que eu queira gritar aos quatro cantos o quanto amo essa mulher, vou me esforçar para me conter.— Doutor Theo? — a voz da enfermeira Sara me desperta de meus pensamentos.— Hum? — respondi, focando a atenção na pequena figura parada próximo a minha porta — Sim, Sara?Me esforço para prestar atenção nela, por mais que meus pensamentos queiram vagar na confusão em que minha mente está. Preciso trabalhar.— Chegaram os resultados do paciente Ricci, posso avisar a mãe dele? — ela perguntou e só então reparei que está com alguns papéis nas mãos.Ricci?Estou quase concordando com ela, quando minha ficha cai. Murilo!Me levanto
Alguns minutos depois do Theo ir embora, o Noah apareceu, como um relógio.— Já vai! — respondo assim que ouço a campainha tocar.Desço as escadas enquanto termino de abotoar a camisa preta que escolhi para ir trabalhar.— Bom dia — falo, ainda segurando a maçaneta da porta.Noah está recostado no batente dela. A camisa social azul royal impecavelmente passada faz par com a calça social de mesma cor. Ele está focado terminando de fazer o nó na gravata — ou pelo menos tentando.— Deixa que eu te ajudo — me ofereço e pego as pontas da gravata sem esperar uma resposta dele.Ele bufa, me fazendo soltar uma risada baixa.— Qual é a graça? — pergunta, tombando a cabeça de lado.— Nada de mais — falo, negando com a cabeça — É só que é engraçado sua confusão em dar um nó na gravata quando você se veste tão impecavelmente bem.Ele abre a boca, fingindo ficar ofendido, mas sei que está se divertindo. O sorriso de canto em seus lábios, não nega.— Me senti magoado agora — fala, arqueando uma sob
Volto para o consultório em cima da hora da minha próxima consulta, o que no fundo é bom para mim. Servirá de ocupação e evitar que meu cérebro derreta pensando nos milhares de motivos que levou a Ceci estar tão calada hoje. No começo pensei que poderia ser por conta dos exames, mas, felizmente (ou não) a conheço bem o suficiente para saber que não era esse o motivo.Havia algo a mais a preocupando. Diversas vezes a peguei com o olhar vago, mordendo a ponta dos lábios ou cutucando os dedos. O que quer que seja, é grave o bastante ao ponto de assustá-la.Por mais que a preocupação esteja me corroendo por dentro, me esforcei para não pressioná-la. Quando — e si — ela precisasse de mim, me contaria.O paciente chegou, me fazendo deixar, momentaneamente, os pensamentos de lado.A consulta acaba rápido, é somente algo de rotina, então em menos de meia hora, a mãe e a criança já estão caminhando para fora do meu consultório.Resolvo usar o restante do meu horário para terminar de preenche
Estaciono o carro na garagem e desço, noto que todas as luzes estão apagadas. Algo bem incomum.Será que a Betina saiu? Ela sempre me avisa quando sai assim.Destranco a porta e entro, a trancando enquanto observo com atenção qualquer mínimo barulho que possa me indicar que tem alguém em casa. Que ela está em casa.As luzes do primeiro andar também estão apagadas. Subo as escadas, a cada dois degraus.— Betina? — a chamo, enquanto sigo até o quarto. Vejo a luz do nosso quarto acesa e respiro aliviado e só então percebo que havia prendido a respiração até aquele momento.Depois do diagnóstico dela, passei todos os dias com medo de chegar em casa e encontrá-la desmaiada, ou algo pior. Por mais que eu, como médico, saiba que não temos controle sobre isso. Não tem um manual que nos ajude a enfrentar essas situações sem sentir o pavor da morte.— Tina? — sussurro, enquanto abro a porta.A encontro enrolada na coberta e toda encolhida na cama, como se estivesse tentando a todo custo desa
Não surta Cecília! Meu coração bate acelerado e agradeço ao fato de ter escolhido vir de tênis para o primeiro dia da faculdade, já que como sempre, estou atrasada. Pego o papel com a grade das aulas de dentro da pasta que carrego nos braços. — Sala 33... Trinta e... Ai! — Com a pressa não me dou conta que esbarro em algo. Ou melhor, alguém. — Eita! — Por algum motivo a voz dele fez meus pelos se arrepiarem. — Olha por onde anda, princesa. — E que voz. E olha que nem olhei para o dono da voz ainda, estou vermelha demais para encará-lo. — Desculpe... — minha voz é quase um chiado e meu rosto pega fogo de vergonha. — Não percebi que tinha alguém... Deus é pai! Que homem é esse? — Na minha frente —obrigo-me a terminar a frase, mesmo sem saber como consegui fazer a voz voltar ao normal. — Deixa que eu te ajudo com isso — Ele pega o papel da minha mão e enquanto analisa as minhas aulas, pude enfim, fazer o mesmo com ele. Ele tem o queixo marcado, a barba está bem f
— Então quer dizer que os dois fazem o mesmo curso? — Isis brinca, falando com o Theo. — Ceci vai ter que me aturar por 4 anos — Ele pisca para mim, batendo o ombro no meu, rindo. Nunca achei meu apelido sexy. Até aquele momento... A forma como ele pronunciava aquelas pequenas 4 letras, fazia uma onda elétrica percorrer meu corpo e parar num lugar abaixo do umbigo. Um lugar que a muito tempo não vibrava daquela forma. Nesse momento, percebo quão monótono está o meu relacionamento. Davi era maravilhoso, mas depois de 4 anos de relacionamento, não sinto mais as borboletas no estômago, ou aquele calor que nos invade sempre que estamos perto de quem desejamos. Nosso namoro foi do fervente ao gélido, com uma rapidez enorme. Noto isso agora, com a falta das sensações rondando meu corpo.— Ceci? — A voz preocupada da Isis me desperta de meus pensamentos depressivos. — Hã? — Levanto os olhos do meu prato e dou de cara com dois pares de olhos preocupados. — Oi, Isis. — Percebo que