Vi que precisava de um banho depois daquela nossa brincadeira. Quando sai do banheiro, Theo estava sentado no sofá com o notebook sob seu colo e estava concentrado em algo. O observei em silêncio, enquanto caminhava até o sofá. Me sentei ao seu lado e espiei a tela do seu computador. Ele já estava fazendo nosso trabalho e pela sua cara de concentrado, nem parecia que havíamos quase transado na mesa da cozinha. Ele se virou para mim e sorriu, beijando minha testa antes de voltar a atenção para o notebook. — Você pesquisou a parte teórica que o professor pediu? — O Theo concentrado e autoritário estava de volta. Tentei não rir com a facilidade em que ele virava a chave na forma de se comportar.Resolvi me concentrar no trabalho, o peso dele era grande na menção de nota no final do bimestre. Já faziam algumas horas que estávamos estudando e minha cabeça começava a latejar. — Chega! — Resmunguei, fechando o notebook. — Nem que eu quisesse conseguiria continuar estudando. — Ap
Assim que vi as portas do elevador se fecharem a minha frente, respiro fundo, inflando meus pulmões e sinto um calor desconhecido percorrendo por todo o meu corpo. Estar com ela, era como pisar em nuvens. Por algum motivo, ainda desconhecido por mim, esse pensamento faz meu coração transbordar. Será que é assim quando a gente se apaixona por alguém? Uma sensação de imenso contentamento, de sentir o coração bombar mais rápido o sangue por todo o corpo, dos pensamentos sempre serem voltados para a mesma pessoa, era assim? Não sei responder. Nunca me apaixonei verdadeiramente por ninguém. Na verdade, nunca tinha amado ninguém. Minhas paixões sempre tiverem hora e data de validade. Nunca fui o estilo garanhão. Sempre fui seletivo com quem me relaciono, até porque nem todas curtem o lance de autoridade e tudo mais. Então sempre levei meus casos para algo de uma noite só. As poucas que passaram disso, no fim sempre queria algo mais sério, rótulos, comprometimento total e essas
— Só saiu depois que o mauricinho for embora! — Cruzo os braços e inclino o queixo na direção do Davi. — Nem fodendo vou deixar você com ele nesse apartamento! Cecilia bufa, claramente perdendo a paciência e tenho que me controlar para não rir daquilo. — Eu sei muito bem cuidar de mim, Theo! — ela rebate, cruzando os braços. — É Theo. — Davi se dirige até o sofá e se senta nele, apoiando os braços no encosto, como se fosse um maldito rei do lugar. — Ela sabe se cuidar muito bem! — ele olha para mim com um sorriso convencido nos lábios. Reviro os olhos e o ignoro, voltando minha atenção para a única pessoa que realmente importa ali. — Isso não foi um pedido, Cecilia. — respondo, entredentes tentando controlar a raiva crescente em mim. — Só meto o pé daqui depois que ele já tiver ido embora e de preferência bem longe daqui. — Cruzo os braços e arqueio a sobrancelha, esperando o merdinha ir embora. — Davi, vai logo embora! — Cecilia volta sua atenção para ele e caminha em dire
— Não temos nada para conversar! — ele rebateu assim que falei. — Ah, mas nós temos sim! — Arqueei a sobrancelha e continuei encarando-o. Não arredo o pé daqui sem antes falar com ele. E ele vai me ouvir, querendo ou não. Theo soltou um longo suspiro, passou as mãos nos cabelos e encostou a cabeça no banco de couro. Seu semblante estava cansado, de alguém que havia dormido pouco, ou nada. Bom, vai combinar com o meu, que está por baixo de meio quilo de maquiagem. Depois que ele saiu do meu apartamento, sabia que tinha feito merda, agido de forma errada. Não com o Davi, mas sim com o Theo. Mas não consegui evitar. As palavras que o Davi proferiu para mim, me atingiram em cheio, fazendo toda a culpa transbordar para fora do copo que já estava meio cheio. Por mais que tivéssemos terminado a mais de um mês, suas palavras me fizeram sentir culpada por estar seguindo minha vida tranquilamente e já estar com outra pessoa. Eu sabia que era errado ter esse tipo de pensamento. Ma
Ela é realmente insistente. Mesmo depois de tudo que falei, ela continua aqui, sentada me encarando como se as palavras que acabaram de sair da minha boca fosse uma completa mentira. Na verdade, é. — Eu sei o que você está tentando fazer e não vai funcionar comigo. — ela rebate, cruzando os braços e sorrindo. — Em nenhum momento me arrependi do que houve e está havendo entra a gente — Ela continua sorrindo enquanto fala. — Só tive um breve lapso de julgamento comigo mesma. Ceci se aproxima lentamente de mim enquanto fala e sinto o calor do seu corpo arrepiar minha pele, mesmo que ela não tenha nem me tocado, consigo senti-la perto de mim, me provocando. — Me deixei levar pelas ofensas dele. — ela continua falando e não para de se arrastar pelo banco até ficar a milímetro de mim. Seu braço quase toca o meu e essa aproximação faz meus pelos se eriçarem ainda mais, esquentando todo o meu corpo, inclusive entre minhas pernas. Sinto o sangue bombear até meu pau e me remexo, des
Termino de ajeitar minha camiseta e sutiã antes de descer. Acabamos transando de novo e ele realmente conseguiu me fazer ter dois orgasmos. — Por que o sorriso? — ele brinca, enquanto sobe a calça jeans. Só então percebo que estou sorrindo. — Nada. — minto, balançando a cabeça. — Nosso final de semana ainda está de pé? — pergunto, com receio dele ter desistido. Sinto seus braços rodearem minha cintura e ele me puxa para o seu colo, provocando alguns gritinhos de mim. — E você acha mesmo que vou me contentar só com esse sexo? — ele sussurra, com a boca contra meu pescoço, beijando minha pele quente e provocando um gemido de mim. — Quero te provar de todas as maneiras e posições possíveis. — Tombo a cabeça para trás, lhe dando mais acesso ao meu pescoço. Ele desliza a mão para dentro da minha camiseta e puxa com força meu corpo para mais perto do seu, ele aperta meu pescoço e morde a parte exposta do meu seio. Um gemido sôfrego escapa de meus lábios e novamente já estou pront
Cecília não desvia os olhos de mim enquanto apresenta nosso trabalho de ciências política. Não consigo parar de observa-la, optei em ficar no fundo da sala. Sei que minha presença tão perto dela, a deixa nervosa. Estou recostado numa mesa vazia e de braços cruzados, meu semblante está sério, mas por dentro sinto meu corpo pegando fogo. Ela disfarçadamente aperta as coxas, dá para notar pois o tecido da saia vez ou outro se prende entre suas pernas, sei que está excitada e pensar nisso faz meu pau pressionar com força contra o tecido jeans, ao ponto de me deixar desconfortável. Agradeço o fato das luzes estarem apagadas e da atenção de cada aluno estar sob o palco, na mulher que a poucas horas atrás estava gemendo embaixo de mim. Mordo o interior da bochecha, tentando abafar o gemido ao me lembrar do que fizemos na minha caminhonete. Ela está linda, os cabelos estão soltos, descendo em pequenas ondas até sua cintura. Ela coloca atrás da orelha, uma das mechas que teima em cair so
Destranquei a porta do apartamento e dei passagem para que ela entrasse. Cecília caminhou calmamente até o centro da sala, observando tudo, como uma criança curiosa, seu olhar era curioso, mas sua postura era... Serena. Era como se ela se sentisse em casa. Cecília caminhou lentamente até a bancada de inox que dividia a cozinha com a sala e passou delicadamente os dedos por ali, como se avaliasse alguma coisa. Ela mordeu o lábio inferior, então eu soube. Ela estava imaginando como seria transar ali em cima. — Posso te mostrar a sensação. — sussurrei. Ela se assustou e soltou um riso tímido. Como uma criança que fora pega no pulo, aprontando. Caminhei até ela e coloquei uma mãe de cada lado do seu corpo, pressionando meu pau entre sua bunda. Ela gemeu e apertou a bancada. Abaixei meu rosto e raspei a barba entre sua nunca, a fazendo suspirar alto. — Posso te deitar nessa bancada — Mordi sua pele quente, provocando outro suspiro. Cecília jogou a cabeça para trás, apo