Capítulo Catorze — Cecília Prado

Desfaleço sob seu corpo, tentando controlar a respiração ofegante e o palpitar frenético que meu coração faz.

Theo acaricia minhas costas, provocando pequenos arrepios em minha pele.

Quando finalmente meu corpo se acalmou, foi que que me dei conta de onde estávamos.

Me endireito num solavanco, só tinha me esquecido de calcular a altura do teto do carro e acabo batendo a cabeça.

— Ai cacete! — gemo, pressionando a mão no possível galo que poderia aparecer no dia seguinte.

— O que houve? — As feições dele são um misto, entre preocupação e segurar o riso.

— Havia me esquecido que estávamos no seu carro — Desembolo o vestido e enfio rapidamente os braços entre as alças. — No meio da rua e correndo o risco de sermos pegos.

Ele balança a cabeça, rindo.

— Calma, meu amor. — ele passa as mãos em meus braços, tentando me tranquilizar. — Não apareceu ninguém na rua, meu carro tem insulfilm e já está tremendamente tarde para ter movimento por aqui.

Assinto, respirando
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