Capítulo Nove — Cecília Prado

— Janta comigo? — Theo pergunta enquanto entra no lado do passageiro do meu carro.

— Jantar? — Me viro para ele, confusa. — Como num encontro? — Ele sorri e assenti.

O brilho que ele tem nos olhos me faz sorrir também e aquece um pouco mais meu coração.

— Quando? — Pergunto, recostando a cabeça no banco.

— Hoje. — Ele imita o meu gesto, pega uma mecha do meu cabelo e brinca com ela entre os dedos.

— Não sei. — Elevo os ombros, sem saber o que responder.

— Prometo que será somente um encontro, sem segundas intenções. — Ele faz o gesto de escoteiro com os dedos.

— Ta bom. — Não consigo evitar o riso. — Que horas?

— Te busco as 19h, pode ser? — Ele pergunta, mesmo rodando o chaveiro entre os dedos, seus olhos permanecem em mim.

— Pode ser. — Sussurro, abrindo um sorriso em seguida.

Theo se aproxima de mim, colocando a mão em minha nuca e puxa meu rosto para mais perto dele. Sinto o coração acelerar e consigo sentir a veia do pescoço pulsar mais rápido, as borboletas no estomago voam desg
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