Eu necessitava dele como, precisava de ar para respirar. As mãos dele deslizavam lentamente pelo meu corpo, como se tivesse se familiarizando com cada parte de mim. Meu corpo inteiro reagia a ele. Minha pele se arrepiava com cada toque, meu coração acelerava, gemidos escapavam da minha boca, vibrando em nossos lábios que mesmo precisando de folego, não se permitiam interromper o beijo.
Ele ofegava tanto quanto eu, seus gemidos faziam as borboletas em meu estomago voarem ao meu redor. Senti o calor inundar meu corpo, se concentrando em meu ventre, fazendo minha calcinha ficar encharcada.
Só percebi que estava pressionando minha bunda contra sua ereção quando senti suas unhas se cravarem em meu quadril, forçando ainda mais o atrito entre nós.
— Desse jeito vou acabar transando com você aqui mesmo nesse tapete... — Ele falava enquanto beijava a linha do meu pescoço até a clavícula.
Inclinei a cabeça para trás, facilitando ainda mais o acesso de sua boca ao meu pescoço e o ouvi rindo, fazendo o som vibrar contra meu pescoço, causando ainda mais arrepio na pele quente.
— Moranguinho... — Theo afundou o rosto contra meu pescoço, respirando fundo contra minha pele, me fazendo sentir o gesto por todo meu corpo, inclusive entre minhas pernas. — Se eu começar a fazer tudo que eu quero, não vou conseguir parar.
— Então não para... — Foi a única coisa que consegui sussurrar com muito custo.
Minha respiração oscilava, parecia que eu estava correndo uma maratona. Sentia o suor escorrer pela minha nuca, descendo pela linha da coluna. O cabelo já estava pegajoso em meu rosto e me arrependi de ter vestido o moletom.
Como se lesse meus pensamentos, ele deslizou a peça rosa pelos meus braços e cabeça, a jogando no chão. Ele soltou um longo suspiro ao constatar que eu não usava mais nada por baixo, estava nua.
— Porra! — Ele gemeu, antes de abocanhar meu seio. — Você não faz ideia de quantas fantasias eu tive com esse momento, mas nenhuma delas fizeram jus a essa perfeição.
Não conseguia raciocinar direito, minha cabeça rodava, as sensações eram diferentes de tudo que já havia experimentado. A cada vez que seus lábios chupavam o bico do meu peito, era como se enviasse uma descarga elétrica por todo o meu corpo, me fazendo tremer e molhar ainda mais minha calcinha, que a essa altura já devia estar pingando.
— Theo... — Gemi contra seus cabelos, entrelaçando os dedos neles e o puxando para ainda mais perto de mim, como se fosse possível fundi-lo ao meu corpo.
Queria mais daquilo, queria senti-lo por todo meu corpo, queria tatua-lo em mim, para poder reviver a lembrança eternamente.
— Eu sei, moranguinho. — Ele apertou com força minha bunda, me fazendo gemer mais alto. — Também quero isso tanto quanto você.
Theo ficou de joelhos, entrelacei as pernas ao redor da sua cintura para não cair e soltei um grito quando ele se levantou comigo em seu colo. Cravei as unhas em seus braços e quase tive um orgasmo ao senti seus bíceps tensionados. Um braço dele era quase minhas duas coxas.
— A academia tem que valer de alguma coisa... — Ambos rimos com a brincadeira. — Deus! — Ele colocou os fios do meu cabelo que escaparam do rabo de cavalo, atras da minha orelha e acariciou meu rosto com o polegar. — Como você é linda!
Dava para notar a sinceridade em sua voz e isso me aqueceu ainda mais, aumentando minha excitação.
— Quarto? — Ele perguntou, sem tirar os olhos de mim.
Apontei para a porta dele e Theo seguiu, comigo em seu colo. Ele chutou a porta assim que entrou e me pressionou contra ela, grudando novamente nossos lábios, num beijo intenso e provocativo.
Apertei ainda mais minhas pernas ao redor dele e gemi ao sentir sua ereção cutucar minha bunda.
— Eu quero tanto estar dentro de você, que está quase impossível segurar a vontade. — Ele apertou o bico do meu seio, me fazendo arquear as costas e gemer de desejo. — Mas, vou focar em você primeiro.
Theo deslizou a mão para dentro da minha calça e soltou um longo gemido ao tocar minha calcinha encharcada.
— Caralho! — Ele mordeu o lábio inferior e senti seu olhar me queimando a pele. — Você está extremamente molhada e ainda não fiz metade do que eu quero com você.
— Então pode começar. — Entrelacei os dedos em seus cabelos e o puxei para mim, o beijando, no mesmo momento em que seu dedo deslizou para dentro de mim. Gemi contra sua boca e em resposta, ele pressionou mais forte sua ereção contra minha bunda.
Ele colocou outro dedo dentro de mim, fazendo minhas pernas se abrirem mais para ele e minha cabeça bater contra a porta. Fechei os olhos e pressionei o quadril contra sua mão, fazendo ele colocar ainda mais fundo os dedos dentro de mim.
Era como se meu quadril tivesse vida própria, ele rebolava contra a mão do Theo e quanto mais eu gemia, mais fundo ele ia, batendo minhas costas cada vez mais forte contra a porta. Ele nem havia começado a me foder, mas já estava me levando ao paraíso apenas com a mão.
Enquanto seus dedos faziam um vaivém absurdamente delicioso, ele pressionava delicadamente meu clitóris com o dedo, enviando ondas de choque por todo meu corpo. Sentia minhas pernas tremendo em volta dele e minha barriga se contrair. Sabia que estava perto de atingir o orgasmo e ele também sabia, à medida que minha boceta se fechava em torno da sua mão.
— Relaxa... — Ele sussurrou, mordendo o bico do meu peito. — Deixa vir, só deixa o corpo levar. — Seus lábios foram subindo até meu pescoço, dando pequenas mordidas no caminho. — Esvazia a mente e se concentra somente nas sensações do seu corpo.
Fiz o que ele pediu e fui inundada com o melhor orgasmo que já tive na vida. Senti o corpo inteiro tremer, o clitóris pulsava contra a mão dele e minha boceta se apertava contra seus dedos. Fechei os olhos e deixei os espasmos tomarem conta do meu corpo, eu tremia por inteira e mal conseguia raciocinar.
Theo me abraçou e me carregou até a cama, me deitando sob o colchão e deitando sob mim.
— Uau! — Foi a única coisa que consegui falar. Ainda sentia os espasmos pelo corpo e o clitóris pulsando, como se o ritmo dele se igualasse ao das batidas aceleradas do meu coração. — Nunca havia tido um orgasmo tão intenso assim, pelo menos não sem eu ter que me concentrar muito nisso.
— Esse é o X da questão... — Theo beijava meu pescoço enquanto falava. — Você tem que relaxar o corpo, moranguinho. — Ele desceu os lábios pelos meus seios, barriga e parou no elástico da calça. — Já se recuperou? — Ele perguntou enquanto passava a língua em minha barriga, fazendo todo meu corpo arrepiar e minha barriga contrair.
— Acho que sim... — Fechei os olhos e arqueei as costas, pedindo por mais. — Por que? — Ele mordeu delicadamente minha pele e eu gemi em resposta.
— Porque agora vou te dar outro orgasmo... — Ele riu ao ver minha cara de espanto. — Só que dessa vez com a boca. — Senti seus dedos puxando minha calça e calcinha para baixo, deslizando ambas pelas minhas pernas e jogando no chão. — Coloca o travesseiro na sua lombar e abra bem as pernas. — Ele ordenou e quase me fez gozar de novo ali mesmo.
Era tremendamente sexy vê-lo autoritário daquele jeito.
Fiz o que ele mandou e me ajeitei confortavelmente, colocando a cabeça em cima de outro travesseiro. Queria conseguir ver o que ele iria fazer sem esforço.
Ele passou a barba por fazer entre as minhas coxas e eu gemi ao sentir a penugem quase inexistente me arranhar a pele. Theo repetiu o processo na minha virilha e quase gritei ao sentir as provocações na pele sensível. Senti seus lábios tocarem delicadamente meu clitóris, ele deu apenas um beijo, mas me fez sentir por todo meu corpo.
E antes que eu pudesse dizer ou fazer qualquer coisa, senti sua língua em mim, me levando novamente ao paraíso, só que dessa vez com muito mais intensidade. A cada lambida que ele me dava, me fazia sentir desde os dedos dos pés até o último fio de cabelo.
Não sei se era porque havia acabado de ter um orgasmo, ou se era realmente porque nunca havia tido aquela sensação.
Mas era a oitava maravilha do mundo para mim e poderia me perder ali pelo resto da vida, com ele entre minhas pernas.
Poderia morrer naquele exato momento, que iria feliz e sem arrependimentos. Ver a Ceci se contorcendo sob a cama, era minha nova visão favorita e sentir seu gosto era meu manjar dos deuses. Meu presente favorito em qualquer data comemorativa. Ela puxava os lençóis e inclinava o quadril para mais perto de mim a cada vez que minha língua tocava seu clitóris e a cada gemido que escapava de seus lábios, era como se vibrasse por todo o meu corpo, principalmente entre minhas pernas. Meu pau já estava dolorido por ficar tanto tempo preso e já não tinha mais pra onde ele pressionar, dava para ver o desenho exato do volume na calça jeans e eu estava me segurando ao máximo para não foder ela naquele exato momento. — Theo... — Ela gemeu meu nome, quase fazendo meu pau choramingar dentro da calça. Ela puxava meus cabelos e esfregava a boceta com tanta vontade na minha cara, que estava quase perdendo o controle do meu próprio corpo. — To quase... — Ela choramingou, tirando as costas do col
— Janta comigo? — Theo pergunta enquanto entra no lado do passageiro do meu carro.— Jantar? — Me viro para ele, confusa. — Como num encontro? — Ele sorri e assenti.O brilho que ele tem nos olhos me faz sorrir também e aquece um pouco mais meu coração.— Quando? — Pergunto, recostando a cabeça no banco.— Hoje. — Ele imita o meu gesto, pega uma mecha do meu cabelo e brinca com ela entre os dedos.— Não sei. — Elevo os ombros, sem saber o que responder.— Prometo que será somente um encontro, sem segundas intenções. — Ele faz o gesto de escoteiro com os dedos.— Ta bom. — Não consigo evitar o riso. — Que horas?— Te busco as 19h, pode ser? — Ele pergunta, mesmo rodando o chaveiro entre os dedos, seus olhos permanecem em mim.— Pode ser. — Sussurro, abrindo um sorriso em seguida.Theo se aproxima de mim, colocando a mão em minha nuca e puxa meu rosto para mais perto dele. Sinto o coração acelerar e consigo sentir a veia do pescoço pulsar mais rápido, as borboletas no estomago voam desg
Tinha acabado de deitar quando ela me ligou. Dava para sentir o nervosismo em sua voz e não consegui evitar o sorriso com aquilo. Achava quase fofo o fato dela se sentir insegura com algo tão comum, ou deveria ser na verdade.Era capaz de sofrer uma sincope ao ouvir que ela nunca havia tido um orgasmo se masturbando.Como isso era possível? Quando não obtive resposta da mensagem que lhe enviei, pensei que ela não toparia o que tinha deixado explicito na mensagem. Então imagine minha surpresa quando meu telefone tocou e vi seu nome no visor do celular?— Pensei que você não ligaria. — Falei assim que atendi a chamada.— E por que não? — Sua voz estava baixa, tomando um tom sexy que me inundou de tesão imediatamente.— Porque você não me respondeu. — Coloquei a chamada no viva-voz, aproveitando o fato de estar sozinho no apartamento.Mas tranquei a porta do quarto, só por precaução.Estava deitado na cama, apenas de cueca box, as persianas estavam quase toda fechada, deixando entrar so
O caminho até o meu carro foi um completo silencio, como se ambos tivessem medo de reacender a faísca de minutos atras. Estávamos nos precavendo de algo que acabaria sendo inevitável.— Pronto para comer? — Ceci foi a primeira a quebrar o silencio, mas preferia que não tivesse feito. — Que foi? — Provavelmente eu deveria estar olhando para ela com uma cara bem pervertida. — Estou falando do jantar Theo! — Ela riu e deu um tapa no meu braço. — Meu Deus! Você só pensa em sexo! — Ela balançou a cabeça e colocou o cinto.— Claro! — Girei a chave na ignição, ouvindo o ranger do motor. — Você já me deixou mais duro do que toda a minha vida. O pior não é nem isso... — Me virei para ela. — Estar ao seu lado é igual ver um cachorro olhando um frango na vitrine. — Ela jogou a cabeça para trás e gargalhou.— Você está me comparando com o cachorro, ou com o frango? — Ela cruzou os braços, fingindo se sentir ofendida.— Com o frango, é claro! — Dei de ombros, sendo acertado novamente por um tapa d
Era como vivenciar uma solta de fogos de artifício. A visão dela ajoelhada na minha frente, era quase como uma miragem. — Não precisa fazer isso, moranguinho. — murmurei, arfando. Se meu pau pudesse falar nesse instante, ele com toda certeza, me xingaria. Acho que até eu quero me ofender. Não que eu não queira isso. Muito pelo contrário, era o que eu mais quero. Porra! Já havia chego até a sonhar com aquilo. Sentir os lábios dela em volta do meu pau, era quase como tocar o céu. Algo impossível. Mas a questão aqui é que; tenho medo de perder o controle e acabar fazendo coisas com ela aqui que não serão muito adequadas. E o problema é que eu quero fazer cada uma das coisas que venho sonhando em fazer com ela. Minha vontade é de vira-la de costas e fode-la contra a parede, forte o bastante para faze-la gritar pelo meu nome, ao ponto dos nossos corpos chocarem um contra o outro e as pernas dela bambearem. Quero sentir o prazer dela, ao ponto de senti-lo escorrendo entre s
Viro a chave na ignição e dou partida no carro, faço todo o caminho até o apartamento dela em silencio. Ela passa todo o caminho olhando pela janela e mexendo na bainha do vestido, numa tentativa de se acalmar. Em pouco tempo já consigo decifra-la sem nem precisar de muito esforço. Ela é fácil de ler, pelo menos para mim. Estaciono na rua ao lado do apartamento dela, a única iluminação que tem no local é a luz da lua e agradeço o fato do meu carro ter insulfilm nas janelas, senão não daria para fazer o que eu quero. Puxo o meu banco para trás e desço um pouco o assento, o bastante para ficar levemente inclinado e tento não rir da cara de confusão estampada em seu rosto, que me observa atentamente. — Mas o que... — A puxo para o meu colo antes que possa terminar a frase e a beijo, sentindo seu corpo desfalecer entre meus braços e isso provoca um longo gemido da minha boca. Fazendo ecoar até o meio das minhas pernas. Maldita atração! — Se eu tivesse falado qualquer coisa antes
Desfaleço sob seu corpo, tentando controlar a respiração ofegante e o palpitar frenético que meu coração faz. Theo acaricia minhas costas, provocando pequenos arrepios em minha pele. Quando finalmente meu corpo se acalmou, foi que que me dei conta de onde estávamos. Me endireito num solavanco, só tinha me esquecido de calcular a altura do teto do carro e acabo batendo a cabeça. — Ai cacete! — gemo, pressionando a mão no possível galo que poderia aparecer no dia seguinte. — O que houve? — As feições dele são um misto, entre preocupação e segurar o riso. — Havia me esquecido que estávamos no seu carro — Desembolo o vestido e enfio rapidamente os braços entre as alças. — No meio da rua e correndo o risco de sermos pegos. Ele balança a cabeça, rindo. — Calma, meu amor. — ele passa as mãos em meus braços, tentando me tranquilizar. — Não apareceu ninguém na rua, meu carro tem insulfilm e já está tremendamente tarde para ter movimento por aqui. Assinto, respirando
— Vai para casa do Theo hoje? — Isis perguntou com a boca cheia de pão. — Ainda não sei. — Respondi, limpando o farelo da sua boca. — Você vai sujar todo o meu carro de pão. — Desculpa. — Ela riu, tampando a boca e guardando o pão. — Ando trabalhando demais e ta bem exaustivo. Isis trabalhava de home office e ultimamente sua chefe havia pedido que fizesse hora extra, com isso ela estava indo dormir extremamente tarde. — Imagino. — Soltei um bocejo. — Logo, vou ter que começar a procurar estágio na área. Minha poupança não iria durar para sempre e também não queria gastar todo o dinheiro que minha avó havia guardado para mim. — A poupança está acabando? — Isis questionou, o semblante preocupado. Neguei com a cabeça. — Não. Tenho dinheiro suficiente para viver sem preocupação por mais uns anos. — Dei de ombros. — Mas não quero gastar o dinheiro que ela guardou com tanto esforço para mim. — Senti os olhos lacrimejarem ao me lembrar da minha avó. O sonho dela er