27 I CATIVOS I

DEFINITIVAMENTE, EU NÃO estava ficando louca. Havia alguém ali comigo, na escuridão, e não podia ser uma ilusão. O som daquela voz ecoava na minha mente como um sussurro dissonante, me lembrando de que eu não estava sozinha — e isso estava longe de ser um alívio. Quem mais estaria preso nesse lugar? Outro prisioneiro como eu? Ou, pior, um dos vampiros de Henry, rondando como uma sombra, esperando o momento certo para atacar?

O pavor rastejou pela minha espinha como dedos frios e invisíveis. A escuridão absoluta tornava tudo ainda mais aterrorizante. Eu podia sentir minha respiração acelerada, meus sentidos aguçados, cada nervo do meu corpo em alerta máximo. O que quer que estivesse ali, parecia interessado na minha marca. Mas por quê? Qual era o verdadeiro propósito dessa presença oculta?

O silêncio ao meu redor era insuportável, como se o próprio ar estivesse suspenso, aguardando um desfecho que eu não queria enfrentar. A qualquer momento, um ataque poderia vir — de qualquer direção.
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