13. Maximiliano Vieira de Sá era um perigo.

A casa grande estava em um alvoroço incomum. Os criados corriam de um lado para o outro, ajustando os últimos detalhes de uma refeição suntuosa, enquanto os salões eram perfumados com flores recém-colhidas. Cecília observava tudo com um nó apertado no estômago. Não entendia por que sua mãe insistira em tanta pompa para um simples jantar.

— Parece que vão receber o imperador, e eu não fui avisada — murmurou para si mesma, alisando as saias do vestido azul que Constança escolhera para ela.

Helena e Amélia tinham desaparecido em meio aos preparativos, e seu pai, Joaquim, estava ocupado com os negócios da fazenda. Cecília sentia-se inquieta, e aquela sensação a acompanhava desde a manhã. Como se algo estivesse para acontecer. Algo que mudaria tudo.

— Menina, com essa cara, vai azedar o leite das vacas!

A voz firme e afetuosa de dona Ivone, a cozinheira-chefe da casa, trouxe um breve sorriso ao rosto de Cecília. A mulher de pele retinta, olhar perspicaz e mãos calejadas tinha sido
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