18. O pedido de casamento

E ela ficou ali, imóvel, com os lábios ainda latejando pelo beijo roubado e as pernas fracas como se não suportassem seu próprio peso. O ar ao seu redor parecia denso, carregado da presença de Max, mesmo que ele já tivesse se afastado. Ela tentou respirar fundo, mas seu peito subia e descia de forma irregular, traindo o tumulto que sentia por dentro.

“Mentirosa.” A palavra dele ecoava em sua mente como uma maldição. Porque ele tinha razão – e isso a apavorava mais do que qualquer coisa.

Com as mãos trêmulas, ela ajeitou as alças do vestido, tentando recuperar a compostura. O que acabara de acontecer… aquilo era inaceitável. Imoral. Um pecado grave demais para ser ignorado.

“Você é a mulher do meu irmão.”

A lembrança dessas palavras queimou como fogo em sua consciência. Ela precisava se afastar dele. Precisava enterrá-lo em algum canto obscuro da memória e jamais permitir que aquele desejo proibido voltasse a vir à tona.

Mas como esquecer? Como apagar o calor do toque dele em
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