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Duvessa

Até que as ruas da cidadezinha que minha irmã decidiu se esconder são charmosas e agradáveis para caminhar. Planas, algumas com tijolinhos em tons de cinza e outros de concreto liso e negro, onde grandes caixas metálicas – levei pouco tempo para descobrir que se chamam carros e que transportam os mortais sem precisarem de asas, magia ou das próprias pernas – andam parando quando uma luz vermelha se acede em um poste e voltam a se mover quando se esverdeia. Que coisas mais estranhas e sem graça...

Mais dessas luzes, amarelas quentes e brancas frias, iluminam o interior de algumas lojas, bares e cortiços, apesar dos relógios marcarem antes do meio-dia. Elas refletem nas janelas e nos metais das construções que me cercam por todos os lados. Os humanos estão por todos os lugares, comendo, rindo, conversando sobre

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