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Amara

Abrir os olhos nunca foi tão difícil. Forço as pálpebras a se separarem minimamente, pisco lutando contra os cílios pesados e sonolentos e sinto que estou deitada sobre algo macio e gelado. Uma silhueta paira inclinada sobre mim, observando-me de cima e o perfume de alecrim e capim-limão entope minhas narinas, unindo-se ao da magia enjoativo.

Hirion repuxa o canto dos lábios e acaricia minha bochecha com o indicador, o dedo calejado de segurar espadas e lutar nas batalhas da realeza de quando sua família servia á realeza. Um calafrio me percorre e nos distancio de supetão sentindo o coração acelerando ao me apoiar nos cotovelos afundados no colchão enorme e velho.

— Enfim, acordada. – O feérico sibila, subindo e descendo os olhos por minhas curvas marcadas no vestido preto que eu usava, – os seios ressa

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