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— Tempos desesperados pedem medidas desesperadas. – Argumenta e meneia o queixo quadrado para mim. — Tire. – Ordena e o encaro com um dos meus piores olhares, em seguida me sinto culpada por ter colocado a malicia em primeiro lugar, desconsiderando a parte curandeira da coisa. De qualquer maneira, tirar a roupa para ele está fora de cogitação, mesmo que eu quase a tenha tirado para Noah minutos atrás. — Precisa estar com as costas descobertas se quiser que a pomada funcione!

— Eu pensei nisso. – Respondo.

Chego um pouco para frente na cama, liberando um espaço para que o feérico se sente às minhas costas e tenha uma visão e um acesso melhor das linhas inflamadas expostas pelo decote da camisola. Espero pelo toque áspero da textura da pomada e a aplicação faz cócegas nas áreas sensíveis ao longo das cicatrizes avermelhadas. Arquejo

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