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— Pare de me analisar! Cansei de ter minha privacidade invadida por sua magia pervertida! – Afundo as unhas na direção e piso um pouco mais no acelerador, voltando a atenção para a curva sinuosa a frente.

— Ótimo! Além de psicopatas de asas, leem as mentes também! – Noah suspira recostando no banco. — O que mais fazem? Não, não quero saber.

O olho novamente pelo retrovisor e a quietude persiste até o estacionamento do cemitério. Passamos pelo enorme portão de vigas de ferro prateado e antigo, com marcas de ferrugem aqui e ali nos arabescos e no enorme corvo que ficava ao centro dele, acima de tudo, observando com seus olhos de metal quem entra para sair e quem nunca mais sai.

O cheiro dos canais é mais forte nos arredores, se mesclando com o aroma amadeirado dos pinheiros e da terra úmida. Uma fina garoa começa, enquanto passamos pelas centenas de corredores com lápides fincadas no solo – esculpidas com os nomes dos falecidos, suas datas de nascimento e morte

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