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— Eu não posso morrer, tolinho. – A bruxa arregaça as mangas da blusa preta e revela pequenos símbolos dourados como cicatrizes quase invisíveis em sua pele morena. As formas rodeiam seus punhos como uma algema. Ela espera que eu os veja com clareza e os cobre novamente. Seus olhos brilham como carvão agora, escurecidos pelas chamas das velas e da cortina de fios castanhos caindo ao redor das bochechas ressaltadas até os largos quadris.

— O que significam? Os símbolos? – Quero saber mesmo temendo que a resposta seja ruim como a expressão em seu rosto.

— Eles significam muitas coisas. – A voz de Freya é embargada em dor, mágoa e raiva e seus olhos estão distantes, vagando no passado. Com um piscar dos cílios longos que sombreiam as maçãs do rosto ela retorna e começa a equilibrar as coisas que juntara em seus braços. —

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