O sol nascente lançava um brilho dourado sobre a vasta mansão e seus terrenos. O dia começava como qualquer outro, mas havia uma tensão no ar que Domenic não conseguia identificar. Vittorio e Lorenzo estavam especialmente silenciosos, e havia uma gravidade nas ações de todos ao seu redor.
Lorenzo chamou Domenic ao pátio, mas, desta vez, o cenário era diferente. Em vez do campo aberto onde treinavam, havia uma pequena cabana de madeira, robusta e imponente, isolada do resto da propriedade. Lorenzo estava esperando na entrada, sua expressão era sombria.
– Entre, Domenic – disse ele, sua voz baixa e séria. Domenic obedeceu, sentindo um calafrio percorrer sua espinha.
Dentro da cabana, o ambiente era austero. Havia uma cadeira de metal no centro da sala, correntes pendendo do teto e paredes reforçadas. Domenic olhou para Lorenzo, confuso e um pouco apreensivo.
– O que é isso, Lorenzo? – perguntou ele, tentando manter a calma.
Lorenzo fechou a porta atrás de si, o som do tranco ecoando pela sala.
– Hoje, você passará por um teste importante – começou Lorenzo, seus olhos fixos nos de Domenic.
– Na vida que levamos, é crucial que você entenda a importância do silêncio e da lealdade. Você deve aprender a nunca trair os segredos da família, não importa o que aconteça.
Domenic franziu a testa, começando a compreender o que estava prestes a acontecer.
– Você vai me torturar? – perguntou ele, tentando processar a ideia.
Lorenzo assentiu lentamente.
– Sim, Domenic. Vou te ensinar uma lição que nunca esquecerá. Esta é uma prova de lealdade e resistência.
Sem mais palavras, Lorenzo prendeu Domenic na cadeira de metal, as correntes frias apertando seus pulsos e tornozelos. Domenic respirou fundo, tentando se preparar mentalmente para o que estava por vir.
Os minutos seguintes foram um turbilhão de dor. Lorenzo usou vários métodos para testar os limites de Domenic. Ele começou com choques elétricos, aplicando eletrodos no corpo do garoto. Cada vez que a corrente elétrica passava, os músculos de Domenic se contraíam violentamente, enviando ondas de dor lancinante através de seu corpo. Domenic tentou reprimir os gritos, mas alguns escaparam de seus lábios trêmulos.
– Você entende, Domenic? – perguntou Lorenzo entre um choque e outro, sua voz fria e calculista.
– Este é o preço da lealdade. Você nunca deve trair a família, não importa o que façam com você.
Quando os choques cessaram, Lorenzo pegou um bastão e começou a golpear Domenic. Cada golpe era calculado para causar o máximo de dor sem ferir gravemente. As pancadas ressoavam na pequena cabana, cada impacto deixando marcas roxas que logo começariam a inchar. Domenic mordeu os lábios até sangrar, recusando-se a ceder, a dar qualquer sinal de fraqueza. Seus olhos estavam marejados, mas ele não deixaria que as lágrimas caíssem.
– Você precisa ser forte – disse Lorenzo, sua voz dura.
– Esta dor é temporária. A lealdade é eterna.
Domenic, entre arfadas de dor, olhou fixamente para Lorenzo, seus olhos brilhando com uma determinação feroz.
– Eu entendo – respondeu ele, sua voz firme apesar da dor.
– Nunca trairei a família.
Mas a tortura não parou por aí. Lorenzo pegou uma pequena tocha e aproximou a chama da pele de Domenic. Ele moveu a tocha lentamente, causando queimaduras leves, mas extremamente dolorosas. O cheiro de carne queimada invadiu o ambiente, e Domenic cerrou os dentes, tentando ignorar a agonia crescente.
– Você precisa aprender a suportar a dor – continuou Lorenzo.
– Um verdadeiro membro da família não se quebra sob pressão.
A dor era quase insuportável, mas Domenic se agarrou à promessa que fizera. Ele repetiu para si mesmo, como um mantra, que nunca trairia sua família. Ele se concentrou em sua respiração, tentando encontrar um ponto de calma dentro de si mesmo, como Lorenzo havia ensinado.
O teste continuou por horas, cada segundo parecendo uma eternidade. Quando Lorenzo finalmente parou, Domenic estava exausto, seu corpo coberto de marcas e feridas, mas seu espírito permanecia inquebrantável.
Lorenzo soltou as correntes e ajudou Domenic a se levantar. O garoto cambaleou, mas manteve-se de pé, seus olhos encontrando os de Lorenzo com uma nova intensidade.
– Você passou no teste, Domenic – disse Lorenzo, um raro tom de respeito em sua voz.
– Você mostrou uma força que poucos têm. Lembre-se desta lição e carregue-a com você para sempre.
Domenic não respondeu. Ele sabia que algo dentro dele havia mudado para sempre. A dor que sentira, a resistência que mostrara, transformara-o em uma pessoa diferente. Mais forte, mais frio, mais determinado.
Nos dias que se seguiram, Vittorio cuidou de suas feridas, aplicando pomadas e enfaixando os cortes. Domenic passava longas horas em silêncio, refletindo sobre a experiência. Ele sabia que, a partir daquele momento, não era mais o mesmo garoto.
Durante uma dessas noites silenciosas, enquanto olhava para o céu estrelado do pátio, Vittorio se aproximou dele, seu olhar cheio de preocupação.
– Voçê esta bem Domenic? – perguntou ele suavemente, sentando-se ao lado dele.
Domenic hesitou por um momento antes de responder.
– Sim – disse ele simplesmente, seus olhos fixos no horizonte.
– Precisava aprender sobre lealdade e silêncio. Foi doloroso, mas necessário.
Vittorio olhou para ele, compreendendo a profundidade das palavras de seu protegido.
– Você mudou, Domenic – disse ele, sua voz cheia de tristeza.
– Eu posso ver nos seus olhos. Você está mais forte, mas também mais distante.
Domenic suspirou, sentindo o peso das palavras de Vittorio.
– Preciso ser forte, Vittorio. Para nós dois. Para proteger Sofia. Não posso permitir que a dor me quebre.
Vittorio assentiu lentamente, segurando a mão de Domenic.
– Eu sei, Domenic. Mas lembre-se de quem você é. Não deixe que a escuridão te consuma completamente.
Domenic olhou para seu mentor, sentindo um lampejo de esperança. Ele sabia que, apesar da dor e das provações, ainda havia algo de humano dentro dele, algo que valia a pena proteger.
Os dias seguintes trouxeram novos desafios. Domenic mergulhou ainda mais profundamente em seu treinamento, com determinação. Ele aprimorou suas habilidades de combate corpo a corpo, aprendendo técnicas avançadas de artes marciais e aprimorando sua velocidade e agilidade. Lorenzo continuava a ser um mentor implacável, exigindo sempre o melhor de Domenic.
Em uma tarde, enquanto treinavam, Lorenzo decidiu testar os limites de Domenic novamente, desta vez em uma luta intensa. Eles estavam no pátio, cercados pelo silêncio da natureza. Lorenzo atacou primeiro, seus golpes rápidos e precisos. Domenic desviou, bloqueando os ataques e respondendo com uma série de movimentos fluidos.
– Lembre-se, Domenic – disse Lorenzo entre golpes – o combate não é apenas sobre força, mas sobre controle e estratégia. Use sua mente tanto quanto seu corpo.
Domenic mergulhou profundamente em seu treinamento, seus sentidos aguçados enquanto enfrentava Lorenzo no pátio da mansão. Cada movimento era calculado, cada golpe desferido com precisão mortal. O sol dourado do final da tarde lançava sombras dançantes sobre o terreno, adicionando uma aura de tensão à luta que se desenrolava.
Lorenzo avançou, sua forma ágil e graciosa enquanto lançava uma série de golpes rápidos em direção a Domenic. O ar chiava com a velocidade de seus movimentos, mas Domenic estava preparado. Ele se moveu com agilidade, desviando dos golpes com uma graça aprendida através de anos de treinamento.
Domenic observou atentamente cada movimento de seu oponente, buscando brechas em sua defesa. Ele encontrou uma abertura, um momento de hesitação nos movimentos de Lorenzo, e não hesitou em agir. Com um movimento rápido, ele contra-atacou, sua mão encontrando o ponto fraco na guarda de Lorenzo e lançando um golpe preciso.
O impacto foi surpreendentemente forte, fazendo com que Lorenzo recuasse por um momento. Domenic aproveitou a oportunidade, avançando com determinação renovada. Ele lançou uma série de golpes rápidos e precisos, cada um calculado para testar os limites de seu oponente.
Lorenzo retaliou com igual ferocidade, seus movimentos fluindo em uma dança mortal. Os dois guerreiros se enfrentaram, cada um buscando ganhar vantagem sobre o outro. O som de seus golpes ecoava pelo pátio, um ritmo frenético de ação e reação.
A luta se intensificou, cada um testando os limites do outro. Domenic sentia a adrenalina correndo por suas veias, seu coração batendo com força em seu peito. Ele estava completamente focado, seus sentidos aguçados enquanto ele se movia com uma precisão letal.
Lorenzo era um adversário formidável, mas Domenic estava determinado a superá-lo. Ele continuou a pressionar, cada golpe desferido com uma força implacável. Cada movimento era uma expressão de sua determinação, sua vontade de vencer a qualquer custo.
A luta continuou, os dois guerreiros se movendo em um turbilhão de ação e movimento. O sol se pôs no horizonte, lançando uma luz dourada sobre a cena dramática. Mas para Domenic e Lorenzo, tudo o que importava era a batalha que se desenrolava diante deles.
Finalmente, em um movimento rápido e calculado, Domenic conseguiu derrubar Lorenzo, imobilizando-o no chão. Lorenzo olhou para ele com uma mistura de surpresa e orgulho.
– Muito bem, Domenic – disse ele, recuperando o fôlego. – Você está se tornando um guerreiro formidável. Mas lembre-se, o verdadeiro teste de um guerreiro não está apenas na força física, mas na capacidade de permanecer fiel a seus princípios.
Domenic assentiu, ajudando Lorenzo a se levantar. Ele sabia que a lição era mais profunda do que parecia. Ele precisava ser forte, mas também precisava manter sua humanidade..
A partir daquele dia, Domenic se tornou ainda mais disciplinado. Ele continuou a aprender, a crescer e a se fortalecer, tanto física quanto mentalmente. A frieza que ele sentia dentro de si tornou-se uma ferramenta, algo que ele usava para proteger aqueles que amava.
Mas, apesar de tudo, ele nunca esqueceu as palavras de Vittorio. Ele sabia que, por mais frio que se tornasse, precisava manter uma parte de sua humanidade viva, uma parte que o lembrava de por que estava lutando.
A mansão na Itália se tornara uma fortaleza, um campo de treinamento onde Domenic se transformava em um guerreiro. Mas também era um lar, um lugar onde ele e Sofia podiam encontrar momentos de paz e esperança.
A noite caíra sobre a mansão da família Castellano, envolvendo tudo em um manto de escuridão. Domenic estava sozinho em seu quarto, deitado em sua cama com o corpo dorido e cansado. As feridas infligidas por Lorenzo ainda latejavam, cada movimento era uma agonia agonizante que o consumia por dentro.Lorenzo e Vittorio não haviam cuidado dele, deixando-o à mercê de suas próprias dores. Domenic estava acostumado a cuidar de si mesmo, mas desta vez, a dor era insuportável. Ele se contorcia na cama, gemendo baixinho com cada movimento.Enquanto a noite avançava, Domenic mergulhou em um estado de semi-consciência, sua mente oscilando entre a realidade e a escuridão. Ele teve vislumbres de seus pais, Giovanni e Isabella, mas não eram lembranças reconfortantes. Em vez disso, eram imagens distorcidas, distorcidas pelo peso de sua ausência e traição. Seus rostos estavam cobertos por sombras, suas vozes sussurravam palavras de desdém e desapontamento.Domenic tentou afastar as alucinações, mas
O sol brilhava alto no céu da Itália, banhando a mansão Castellano em uma luz dourada. Era o dia 16 de agosto de 2009, um dia que ficaria gravado na memória de Domenic para sempre. Ele estava prestes a completar sete anos e, para celebrar esse marco, uma cerimônia de iniciação na máfia estava marcada.Domenic estava vestido impecavelmente em um terno sob medida, seu coração pulsando com uma mistura de excitação e nervosismo. Ele sabia que este dia marcaria sua entrada oficial no mundo sombrio e perigoso da máfia italiana.Ao seu lado, Lorenzo observava com um olhar sério e calculista. Ele era o mentor de Domenic, o homem que o havia treinado nas artes da máfia. Domenic admirava e temia Lorenzo em igual medida, sabendo que ele era tanto um guia quanto um desafio.Enquanto a cerimônia começava, Domenic sentiu um nó se formar em sua garganta. Sua família deveria estar presente para testemunhar esse momento importante em sua vida, mas eles estavam ausentes. Um vazio o consumia, uma sensaç
O lugar onde Domenic foi levado era um esconderijo subterrâneo da máfia Rivale, escondido nas profundezas das colinas sicilianas. O ar era pesado e úmido, o ambiente repleto de uma escuridão opressiva que parecia absorver qualquer vestígio de esperança. Domenic acordou em um calabouço frio e sujo, cercado por várias celas onde outros homens estavam presos. A visão era desoladora, com rostos pálidos e olhos vazios olhando para ele por entre as barras enferrujadas.Ele estava exausto, o corpo ainda latejando de dor dos eventos que haviam ocorrido. Suas roupas estavam rasgadas, quase inexistentes, mal cobrindo sua pele. O chão de pedra estava frio sob seu corpo, aumentando a sensação de desolação.De repente, um jato de água fria o atingiu com força, fazendo-o despertar completamente. Ele ofegou, seus músculos tensos com o choque da água gelada. Ao abrir os olhos, viu um homem alto e musculoso parado à sua frente, segurando um balde vazio. O homem tinha um sorriso cruel nos lábios e olho
Domenic acordou deitado no chão frio e úmido da cela. Seus músculos doíam, e seu corpo estava coberto de hematomas e feridas que não tinham tido tempo de cicatrizar. Ele sabia que havia passado semanas naquela prisão infernal, um período de tortura e sofrimento que parecia interminável.Enquanto lutava para se levantar, ele notou uma figura na cela à sua frente. Era um homem jovem, talvez com uns 20 anos, com o corpo marcado por cicatrizes. O olhar do homem era intenso e indecifrável, observando Domenic com uma curiosidade mista com desconfiança.Domenic sentiu uma estranha conexão com aquele homem. Ambos estavam presos naquele lugar terrível, ambos sofrendo nas mãos de Enzo e da máfia Rivale. Decidido a quebrar o silêncio, Domenic levantou a cabeça e falou, sua voz rouca e fraca.– Quem é você? – perguntou Domenic, forçando-se a manter a voz firme.O homem hesitou por um momento antes de responder.– Meu nome é Alessandro, mas pode me chamar de Alex – disse ele, sua voz grave e firme
Três anos haviam se passado desde que Domenic e Alex foram capturados pela máfia Rivale. O tempo parecia ter congelado naquela prisão escura e sufocante, onde a esperança era um luxo que não podiam mais se dar ao luxo de ter. Domenic, agora com 10 anos de idade, sentia-se como se tivesse vivido uma vida inteira naquele lugar infernal. Ao longo dos anos, ele e Alex haviam montado inúmeros planos de fuga, mas todos haviam fracassado. Enzo e seus capangas eram implacáveis, e qualquer tentativa de escapar era rapidamente frustrada. Mas Domenic se recusava a desistir. Ele lembrava da promessa de Lorenzo, de que um dia viriam buscá-lo. Mas no fundo de seu coração, ele sabia que aquela promessa era vazia, tão vazia quanto as sombras que o cercavam.Naquela noite, Domenic e Alex finalmente decidiram que era hora de tentar novamente. Eles haviam planejado meticulosamente cada detalhe, esperando pela oportunidade perfeita para escapar. Mas, como sempre, o destino tinha outros planos.Enquan
Cinco anos haviam se passado desde que Domenic fora capturado pela máfia Rivale. O tempo transformara-o de um jovem inocente em uma sombra coberta de cicatrizes físicas e emocionais. Cada dia era uma luta pela sobrevivência, uma batalha constante contra a dor e o desespero. Ele se tornara frio e distante, suas emoções seladas dentro de uma armadura de indiferença.Naquele dia fatídico, algo dentro de Domenic se quebrou. Ele sentiu a fúria borbulhando sob a superfície, uma energia pulsante que ansiava por ser liberada. Era como se um animal enjaulado finalmente tivesse encontrado uma brecha para escapar.Em um acesso de fúria e desespero, Domenic começou a lutar. Cada golpe, cada movimento era impulsionado pela dor e pela raiva acumuladas ao longo dos anos. Ele avançou pelos corredores escuros da prisão, enfrentando os capangas da máfia Rivale com uma ferocidade que surpreendeu até a si mesmo.Os corredores ecoavam com o som dos gritos e dos gemidos dos homens que se atreviam a cruzar
Domenic e Alex avançaram pelos corredores da mansão Bartoli com cautela, observando cada movimento ao seu redor. A atmosfera ali era diferente da prisão sufocante da máfia Rivale; havia uma tensão controlada, uma ordem que pairava no ar como um manto.O pai de Alex, Don Bartoli, os esperava em seu escritório. Era um homem de presença imponente, com olhos que pareciam ler a alma de qualquer um que entrasse em sua sala. Ele recebeu Domenic com um aceno calmo, mas penetrante, como se soubesse exatamente quem ele era e o que havia passado.— Alex me contou sobre você, Domenic — disse Don Bartoli, sua voz profunda e tranquila.— Você passou por muitas provações. Está seguro aqui agora.Domenic assentiu, sentindo um misto de alívio e tensão. Ele sabia que ainda não estava totalmente seguro, mesmo sob a proteção de Bartoli. A vida na máfia era implacável, e ele havia aprendido da pior forma o que acontecia com aqueles que abaixavam a guarda.— Obrigado por me acolher, Don Bartoli. Prometo qu
Domenic mergulhou profundamente nos ensinamentos da família Bartoli. Sob a tutela do pai de Alex, ele absorveu cada lição com dedicação implacável, transformando a dor de seu passado em uma força motriz para seu futuro. Seus dias eram preenchidos com treinamentos árduos, estudos de estratégia e imersão nos códigos de honra da máfia.Enquanto isso, o espectro de Enzo Rivale pairava sobre ele como uma sombra ameaçadora. Domenic não sabia quando ou como o confronto aconteceria, mas sabia que estava se preparando meticulosamente para esse dia inevitável. Cada músculo treinado, cada estratégia planejada, era uma preparação silenciosa para o embate que mudaria o curso de sua vida mais uma vez.Nos momentos de solidão, Domenic refletia sobre o que tinha perdido e o que ganhara desde que escapara da prisão de Enzo. Ele sentia uma profunda gratidão pela família Bartoli, que o acolhera quando ele mais precisava. Alex tornara-se mais do que um amigo; era um irmão de armas, um companheiro cuja co