Odeio os Vampiros

Dimas põe a mão no bolso traseiro direito das calças, de onde ele tira saco de lixo preto de 50 litros, desses que se comprava no supermercado em um pacote com 10 sacos , bem dobrado formando um pequeno retângulo, afoitamente ele desdobra aquele saco de lixo, tão dobrado quanto um origami. 

- “Mas em si estou até reclamando de barriga cheia”! – Pensou Dimas. – “Na verdade, eu até gosto de acabar com essas sanguessugas do inferno! Sim, pois no fundo, EU ODEIO OS VAMPIROS”! – Dimas caminha até o que sobrou daquelas duas proatituta/vampiras e fitando aqueles esqueletos melecados e fedorentos esbraveja: - Agora chegou a hora do trabalho sujo! Eu realmente odeio essa parte do trabalho! – Ele mau conseguia respirar perto daquele fedor horrível.- Ainda não entendo por que eu continuo fazendo essa merda! – Dimas entendia sim: - Dinheiro é claro! – Ele balançou a cabeça em forma de negação e disse: - Devo ser masoquista, só pode!

Agachando Dimas pega um daqueles crânio melecado de gosma marrom fedorenta que saia fumaça e um pouco quente ainda com a mão direita. Ele olha um tempo para o crânio em sua mão, sem a mandíbula, com os dentes caninos pontiagudos e com o buraquinho feito pela bala da 357 na frente e o rombo na parte de trás do mesmo. 

-“Essa é a explicação mais lógica para isso”! – abrindo o saco de lixo que segurava com a mão esquerda. Conseguiu abrir o saco com os dedos polegar e indicador sem dificuldade, ele já estava ficando bom nisso, depois de tanto tempo trabalhando nesse ramo...  - Tem que ser”! - ... e põe aquele crânio nojento dentro do saco de lixo. - Isso é verdadeiramente muito nojento! – Ele levanta-se novamente... - “As vezes comemoro o fato de ter um estomago forte, pois se não, vomitaria, largaria os “buchos” para fora, sentindo o fedor daquele crânios fedorentos”! - ...e caminha até o corpo da outra vampira,  o saco de lixo na mão esquerda começa a mover com o vento gelado que começa a bater. Dimas agacha-se novamente ao lado do corpo daquela criatura e pega do chão o crânio do chão,  segurando-o  como uma bola de boliche com a mão direita, enquanto o saco de lixo é movido na parte debaixo pelo vento cada vez mais forte; querendo ou não era um sinal de chuva. Dimas abre aquele saco novamente do mesmo jeito e larga aquele crânio dentro do saco junto do outro. Os dedos da mão direita de Dimas, ficam pingando aquela gosma nojenta e repulsiva que estava no crânio. - “Esses vampiros fedem pra caralho”! – Dimas levanta-se e esbraveja: - Estou  ficando velho para isso de verdade! Estou precisando me aposentar logo disso! – Bradou. - EU REALMENTE ODEIO OS VAMPIROS! 

 Dimas da as costas para o que sobrou dos esqueletos daquelas vampiras e caminha pela rua que esta iluminada pelas luzes amareladas dos postes de madeira da rua. segurando o saco de lixo com os dois crânios na mão esquerda que balançam com o vento, ele caminha bem pelo meio da rua. Logo chegando ao seu destino, seu Simca Ariane Conversível preto Motor V8 que ele tinha parado a duas quadras daquele local. Dimas atira o saco de lixo no banco de couro vermelho traseiro da Simca, em seguida pegando um pedaço de pano que estava em cima na guarda do banco do motorista e limpa aquela gosma nojenta de sua mão. - “Como já disse se não fosse pelo dinheiro esse trabalho sujo não valeria apena”. – Dimas joga o pedaço de pano fora, o atirando no chão, logo abre a porta do carro e entra, senta-se no banco fechando a porta. – “Só que duas pensões não se pagam sozinhas, e  assim eu sigo fazendo isso para sobreviver”! E quase uma prostituição. – Dimas retira do bolso interno esquerdo do paletó, o maço de cor vermelho e branco de cigarros da marca: “Melbourne”, e o isqueiro, retira um, abre o isqueiro, e ascende o cigarro que já está em sua boca. – “Porém tenho contas para pagar e enquanto não arrumo outro trabalho que pague o mesmo, irei continuar caçando vampiros por dinheiro, Mesmo odiando isso”! – Ele liga o Simca e sai dirigindo pela noite nublada, ventosa e fria. 

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