A noite tinha chegado, e Dimas estava sentado dentro de seu Simca com a mão esquerda segurando o retrovisor do mesmo lado, Dimas preparava-se para ir ao supermercado, precisava comprar algumas coisas, incluindo cerveja, que já havia acabado. O carro está parado no acostamento da rua, um Fusca marrom passa por ele rumo ao norte. Nesse momento o celular de Dimas começa a vibrar em seu bolso, ele não gostava do toque que vinha com os celulares, por isso deixava no silencioso, só para vibrar. Ele enfia ao mão no bolso direito das calças jeans preta e atende, pondo no ouvido do mesmo lado, enquanto está olhando para frente, sentado de forma confortável naquele carro conversível, sem o cinto de segurança. No canto esquerdo da boca está meio cigarro:
- Fala?- Te queremos aqui Dimas! – Asseverou a voz do outro lado da linha. - “A Noite estava começando mal; eu podia sentir isso, quando aquela voz macabra me disse isso”!- Quem são vocês e o que querem?!<Dimas passa pelo portão aberto da mansão do velho Torquato. De longe via-se algumas luzes acesas e a lua nova no céu escuro, com poucas estrelas, ela despontava detrás de uma das torres direitas da mansão. As caminhonetes estão lá parradas no mesmo lugar.- “Sabe aquela ideia que eu estava, de me aposentar, quando matei aquelas duas vampiras? Parece que está amadurecendo! “Realmente estou ficando velho demais para ter que aceitar ás afrontas desses SANGUESSUGAS dos infernos. No inicio a gente matava uma dúzia desses infelizes e ninguém vinha atrás tentando vingar a honra dos mortos. Mas agora...”Dimas desce do seu carro e caminha até a parte traseira do mesmo, abre o porta-malas No porta-malas ele tem: além de muitas estacas de madeira feita com partes do cabo de tacos de basebol, existe também uma espingarda calibre doze preta modelo Mossberg 590 Heat Shield, com capacidade para nove cartuchos, com repetição e coronha sintética, vários frascos pretos e sem rótulos de s
Dimas sob a escadaria daquela mansão e para uns dois passos da porta que está aberta. Um vampiro vestindo um suéter marrom de lã desfiado, uma calça jeans velha e desbotada e um chinelo de dedo, uma tira azul e outra vermelha, segurando uma latinha de spray vermelha na mão direita fita Dimas e esbraveja:- Veio pra morrer MERCENARIO?!- Não! – Responde Dimas balançando a cabeça em forma de negação. – Vim mandar umas SANGUESSUGAS malditas para os quintos dos infernos!- Seu desgraçado! – Assevera o vampiro vindo com os braços abertos, e as presas pontiagudas para cima de Dimas, que dispara a a espingarda acertando o tiro na parte superior do rosto daquele vampiro que estoura, ficando apenas da mandíbula para baixo. Aquele vampiro cai para trás sob o trilho de carpete, ele solta a lata de spray da mão. Ao ouvir o tiro um outro vampiro sai de uma daquelas salas que anteriormente estavam fechadas. Esse outro vampiro que vestia-se como um travesti pobre, raquítico, b
- “Posso jurar que esses vampiros já estão totalmente arrependidos! Se pudessem até se converteriam a um grupo religioso nesse momento! Confessariam seus pecados, pois aposto que já aprenderam em uma aula dura essa noite, que não se deve provocar Dimas, o MERCADOR DAS TREVAS! Aquelas sanguessugas haviam armado um pandemônio na mansão do velho Torquato, achando que iriam me meter medo”! – Dimas sorri. – “Eles estavam enganados”!O homem baixo que era funcionário do velho Torquato Bragança pula de dento de uma daquelas salas sob o braço direito de Dimas que consegue esquiva-se rapidamente. Fazendo com que aquele vampiro caia a sua frente, uns quatro passos do seus pês, agachado ao chã, apoiado sob a mão direita fechada aquele homem que agora estava com os olhos vermelhos e dentes pontiagudos bradou:- Tire esse colar de alho ai covarde e deixe eu sugar o teu sangue!- Vai sonhando SANGUESSUGA! – Disse Dimas sorrindo e apontando a espingarda para o homem baixo.
Dimas caminha e para, olhando para aquele quadro, a esquerda da porta, a luz da sala de Torquato Bragança está acessa e a porta aberta. Os quadros nas parede naquele corredor não muito largo, estão tortos e alguns até pinchados. Aquele corredor era um tanto comprido, as portas das outras salas onde Dimas já havia matado os vampiros estavam abertas também, e os corpos dos dois vampiros ao chão entram em combustão espontânea, Aquele homem porém continua parado em frente ao quadro, ele segura a estaca em sua mão direita, a ponta está virada para trás e está toda melecada de gosma verde até quase a outra ponta, chegando a estar pingando ao carpete.- “Desde que comecei a frequentar mais seguidamente a mansão do velho Torquato Bragança, eu paro em frente a esse quadro e fico o admirando. O motivo? Nem eu sei”!Dimas solta aquela estaca ao chão, e enfiando a mão direita em baixo da lapela esquerda do paletó, retira do coldre a Magnum 357. Ele está
Depois de um longo tempo admirando aquele quadro Dimas segurando a arma com a mão direita e apontando para frente, passa pela porta entrando naquela sala. Seu rosto está serio, apreensivo. Enquanto segura bem forte a coronha da sua amada Magnum 357 cromada. Ele fita Torquato Bragança em sua cadeira e uma outra figura sombria ao lado esquerdo do velho.- Desculpa velho matei alguns dos teus homens. – Disse Dimas sorrindo. – Mas não tive culpa, eles me atacaram! – Explicou-se aquele homem já com seu corpo todo dentro daquela sala caminhando com a pistola apontada para aquele ser sombrio ao lado do velho.- Largue essa maldita arma MERCENÁRIO ou estouro o teus miolos antes que tu ouças o que o mestre tem a te dizer! – Asseverou um vampiro de 1,84 de altura, um pouco gordo, com chapéu de cowboy branco aveludado, com um laço vermelho em toda a sua volta, apontando uma Pistola 380 toda preta para a têmpora direita de Dimas que está com a Magnum esticada em di
- Muito bem mercenário, eu já estava pensando em deixar o meu amigo ai te estourar os miolos. – Disse Lancelot que ainda está com as mãos sob a mesa. : - O que seria triste para mim, pois eu quero arrancar a tua cabeça com as minhas próprias mãos!- “Tem horas que eu gostaria de cair na gargalhada. Poder mijar de rir, Ainda mais quando esses SANGUESSUGAS estão se achando melhores que nós seres humanos! Era pra rir desse monte de papo furado deles”!- Quero arrancar a tua e a desse velho de merda! – Esbravejou Lancelot apontando com o dedo indicador da mão direita para o velho, enquanto olha para Dimas fixamente.O velho Torquato continua sentado com os olhos arregalados ainda em choque. Ele gostaria de ter a sua vitalidade ainda do tempo que era um dos lideres dos “Exterminadores das Trevas”, mas porém já não tinha nem mais idade e nem mais saúde para isso. Mesmo que durante um bom período de sua longa vida tivesse se dedicado a fumar apenas o bom e precioso cha
- “Eu não poderia mais ficar parado, tinha que agir logo, pois já estava perdendo muito tempo naquela situação”. – Pensou Dimas mexendo os ombros pra frente e para trás – “Até por que já estava começando a me dar uma dor nas costas de ficar de pé feito um poste. Estar ficando velho tem dessas coisas”.Lancelot põe sua mão novamente sob a cabeça de Torquato. Aquele vampiro da um pequeno sorriso macabro, mostrando seu enormes caninos e exclama:- Sabe MERCENARIO esse velho desgraçado sabia disso, e mesmo assim esse desgraçado te pagou para que matasse elas! E sabe o que é mais engraçado cara?! – Indagou Lancelot olhando rapidamente para o velho Torquato Bragança – É que esse merda sabia que a gente estava do mesmo lado, pois nunca matamos pessoas “inocentes”, apenas nos alimentávamos da “ralé”! – Ele agacha-se um pouco e indo bem no ouvido do velho, encosta seus lábios gélidos na orelha do mesmo e assevera: - Esse merda nos conhecia e sabia disso, mas mesmo assim, ele quis
Lancelot que agora mostrando as suas pressas. Encara Dimas seriamente e exclama:- Bom, já perdemos muito tempo aqui MERCENARI! – Disse. – Chegou a tua hora! Algum pedido especial antes que eu arranque a tua cabeça MERCENARIO? -Perguntou- Fumar um cigarro! – Respondeu rapidamente Dimas. - Só quero um cigarro para fumar!- Está certo! – Concordou Lancelot. – Até por que será o ultimo cigarro que tu irá fumar!Dimas levando a mão esquerda no bolso interno do paletó, puxando o maço de cigarro de embalagem vermelha de filtro vermelho do cigarro: “Melbourne”.- “Estava na hora...”- Obrigado SANGUESSUGA! – Agradece Dimas ironicamente.- “...Nenhuma dúvida disso...”Com os dedos polegar e indicador Dimas retira um daqueles cigarros de dentro do maço.- “… De usar a cabeça”.Dimas põe o cigarro na boca, segura entre os dentes, enquanto põe o maço novamente no bolso do paletó.- Vamos rápido mortal! – Exclamou o vampiro com chapéu de cowbo