A conversa com Laura tinha sido estressante para Dimas, só de pensar que Aquela mulher queria aumentar o valor da pensão de seus dois filhos Dimas Junior e Alice, ele ficava furioso com vontade de quebrar tudo o que tivesse a sua frente, por isso era melhor sair um pouco, ir a um puteiro como aquele, beber umas cervejas e transar um pouco com algumas mulheres para desestressar. Uma visita a um puteiro sempre melhorava o seu dia.
Dimas entra já encarando e sorrindo para as mulheres quase nuas que estão espalhadas por aquele puteiro de paredes vermelhas e teto de gesso pintado de preto. Caminhou até o balcão, sentou em uma daquelas banquetas redondas e encarando o barman já conhecido disse:- Me vê uma cerveja, Paulo. O Barman vai até um refrigerador com o desenho de uma garrafa de “Bondnoíse”, abre-o retira uma garrafinha de 3 ML de cerveja da mesma marca, retira a tampinha jogando ao chão e volta até Dimas, largando em cima do balcão. - Está ai Dimas. – Disse o Barman - São cinco e cinquenta!Dimas encara aquele homem que segurava aquela garrafinha com a mão direita sobre o balcão, e indaga:- Te pergunte a droga do preço Paulo?!- Não, mas eu quis te dizer seu filho de uma puta!- Respondeu o Barman, um homem negro com cabelo comprido e trançado com dreads e uma barba espeça que descia pelo queixo.Tirando o toco de cigarro, com os dedos indicador e polegar da mão direita , Dimas apaga sobre o balcão. Ele mete a mesma mão no bolso direito da calça jeans azul escura, retira um maço de dinheiro, com quinhentos reais, conta, na frente do barman, pega cem Reais, e larga com força, batendo com força com a mão sob o dinheiro e o balcão branco de madeira e esbraveja:- Tu quer ficar rico vendendo cerveja desgraçado?! -Indagou. – Trás o meu troco certo e me de essa merda de cerveja! O barman tira a mão da garrafinha de cerveja e pega o dinheiro que Dimas havia posto sobre o balcão em silencio, logo ele da um sorriso montando os dentes de prata e fitando Dimas dentro dos olhos castanhos disse:- Bem vindo, grande Dimas! - Disse. – Já te trago o teu troco!- Obrigado, grande Paulo! – Concordou Dimas sorrindo para o homem, antes de beber um gole da cerveja. Logo em seguida Dimas põe o dinheiro do troco, que o barman lhe trouxe no bolso. O homem que usava um avental preto com bordas vermelhas sai caminhando rumo a outro cliente que o chamava no fim do balcão a sua direita. Dimas pega aquela garrafa de cerveja, e levantando-se da banqueta caminha até uma prostituta loira, com um vestido vermelho bem decotado, que estava de pé perto da porta de um dos quartos daquele puteiro e pergunta:- Como está hoje Felipa? A prostituta com um batom bem vermelho nos lábios, magra e de pele bem branca, fita Dimas e responde sorrindo:- Estou bem meu amorzinho e tu?- Que bom. – Respondeu Dimas sorrindo pra ela. – Estou como sempre, com problemas e estressado, mas nada que atrapalhe a minha ereção! – Disse brincando.- E que ereção! – Exclamou a Prostituta fazendo com as mãos o tamanho do pênis de Dimas, que era bem grande. – Dá ultima vez cheguei a engasgar com o teu pau! – Disse ela.- Também, tu achou que era um picolé e começou a chupar com desespero Felipa! – Dimas toma um gole daquela cerveja enquanto encara a prostituta.- É que teu pau é muito gostoso! – Afirmou ela lambendo os lábios da direita para a esquerda. – Deixa eu ver ele ai! – Asseverou ela.- Agora e aqui?! – Indagou Dimas.- Claro Dimas, isso aqui é um puteiro, ninguém vai ligar! – Respondeu.- Verdade, como tem cerveja, as vezes confundo isso com um bar normal. – Explicou-se Dimas. – Venha aqui, abre o meu zíper e chupa a vontade! – Disse A prostituta se agacha a frente de Dimas, abre o zíper das calças jeans dele, e retira o pênis dele para fora da braguilha, aquela prostituta tinha sorte de Dimas não usar cueca. - Que delicia bebê! – Disse ela caindo de boca no pênis de Dimas. Dimas já estava um tanto excitado antes daquela prostituta o chupar desde que virá a bunda da mulher de vestido na rua. - Pode chupar bem gostoso Felipa. Enquanto a prostituta que já tinha uns quarenta e sete anos, chupa o pênis de Dimas, ele tenta esquecer a conversa que tivera com Laura. Laura e Dimas se conheceram quando ele já estava um tanto descontente com os “Exterminadores das Trevas”, ainda mais depois que Rahnia, a filha de um de seus mentores e que ele tinha uma relação amorosa, fugiu com um outro membro do grupo. Aquilo havia deixado Dimas muito depressivo, ele pensou até em se matar, até que conheceu Laura, uma filha de um pastor evangélico. Hoje em dia, ele preferia ter se matado naquele tempo, pois ter sido casado com Laura era pior do que morrer. Faziam cinco anos que eles estavam separados, quando se separaram sua filha Alice tinha nove para dez anos; nesse tempo, aquela mulher a única coisa que fez foi lhe pedir pensão, em si ela nem deixava muito ele ver os filhos, muitas das vezes os via apenas uma ou duas vezes no ano pessoalmente. Até porque Laura havia mudando-se para outro estado, ele conseguia conversar com os filhos as vezes pelas redes sociais ou por telefone. Mas não era só a distancia física que separava ele dos filhos, mas também a distancia de sentimentos, já que os dois filhos pareciam não gostarem dele. Na verdade ele entendia a razão, Laura havia mentido para os filhos que Dimas era um alcoólatra, drogada e vagabundo, fazendo com que seus filhos o julgassem mal. Ele gostaria de mudar essa imagem que Laura pintou dele, só que ainda não tinha coragem para isso. A prostituta continua chupando Dimas. - Que pau grande e gostoso! – Disse a prostituta tirando o pênis de Dimas da boca e batendo com o pênis na parte esquerda do rosto dela. Logo ela passa a língua na cabecinha e volta a chupar, enquanto Dimas bebe o resto da cerveja..- Isso ai, quero tu mamando gostoso minha putinha! – Exclamou Dimas gemendo enquanto a prostituta lhe chupa mais forte.- Sou tua putinha e vou mamar até o leitinho sair! – Disse ela.- Isso!A prostituta chupa Dimas, até que ele ejacule em sua boca, ela então engole todo o esperma dele, botando a língua para fora para mostrar que havia engolido tudo. Em seguida, limpou o resto do esperma dele do pênis com lambidas. - Gostou? – Perguntou a prostituta, pondo o pênis de Dimas novamente para dentro das calças dele e fechando o zíper. Ela levanta-se com a ajuda daquele homem que sorria. - Como sempre Felipa. – Respondeu Dimas enfiando a mão no bolso e retirando do maço cem Reais e entregando a ela.- Muito obrigado bebê. – Aquela prostituta põe a nota entre os peitos pequenos, dentro do sutiã rosa. – Sempre muito generoso!- Sempre muito gostosa a tua chupada Felipa. – Afirmou Dimas sorrindo e relaxado.Após ejacular na boca daquela prostituta, Dimas pede licença para ela, mostrando que iria até o balcão para pegar outra cerveja. Ele sai da frente da prostituta. E se caminha de volta ao balcão, largando aquela garrafinha vazia em cima do balcão brada:- Me vê mais uma Paulo!- Certo! – Concordou o barman indo até o refrigerador, abrindo-o retira uma garrafinha, remove a tampinha e vai até Dimas para entregar a ele. O homem troca as garrafinhas, a vazia pela cheia, pega o dinheiro que Dimas já tinha posto trocado sob o balcão.Enquanto Dimas pega a garrafinha do balcão e começa a beber, ele sente uma mão pesada chocar-se com seu ombro direito e uma voz de um homem, bem grossa e ameaçadora que bradava:- Nós não gostamos de ratos aqui nesse puteiro!Dimas olha fixamente para a garrafa que estava em sua mão direita e logo vira-se e exclama:- Não estou nem ai para o que vocês gostem ou não Leminski!Leminski que era um homem de 1,87 de altura, ca
Dimas chega em casa, já sem o paletó que deixou sob a poltrona e caminha até a geladeira, ele a abre, segurando em seguida com a mão direita a porta da geladeira, enquanto olha para dentro, para as garrafinhas de cerveja que estão na primeira prateleira , uma em cima da outra formando três carreiros completos. Enquanto a gatinha Polenta fica passando entre as pernas de Dimas, esfregando-se da direita para a esquerda, em zigue e sague miando.-“A concorrência começou a jogar sujo. Ser atacado daquela forma no puteiro por Leminski e sua trupe, mostrava o quão bom era aquele negocio de caçar vampiros” – Dimas pega uma garrafinha daquelas dentro da geladeira, retira a tampinha com a parte inferior da regata que usava e antes de beber, põe no inchaço de um soco que sofreu daqueles homens. – “Sempre havia algum maluco como Torquato Bragança, o velho desgraçado que gostava de pagar por crânios daquelas criaturas, existiam alguns que pagavam pelo esqueleto inteiro e havia casos que
Os cigarros de Dimas haviam acabado e ele resolveu sair para comprar uns maços, pois ficar sem fumar para um viciado igual ele era difícil. Dimas fumava desde os dessessete anos; desde que juntou-se com os “Exterminadores das Trevas”. Poderia ser culpa de Torquato que estava sempre com um charuto cubano na boca, foi nesse período que ele começou com aquele vicio, assim como o álcool e as mulheres.O céu está escuro, com algumas estrelas e a lua nova, enquanto Dimas caminha até o bar do Gordão, que ficava perto da casa de Sua casa. Ele entra naquele bar e se dirige até o balcão, onde um homem bem gordo, com uma camiseta branca com a foto de um politico na frente, a camiseta era mais curta que a barriga do homem, uma bermuda azul e um guardanapo nas mãos. Ele fita Dimas e abrindo um sorriso sem dente, ao indagar:- O que tu queres hoje Dimas?!- Me vê uns quatro maços de cigarros “Melbourne” Gordão.- Certo. – O homem gordo vira-se e pega quatro maços daquele cigarro
- “Eu não deveria ter feito aquilo, minha consciência ne dizia isso. Mesmo que aquela jovem tivesse em perigo, aquele assunto não era meu. Devia ter deixado os vampiros se alimentarem com o sangue dela! Eu sempre fui muito impulsivo e intrometido”.Dimas caminha até aquela estudante vagarosamente com a Magnum em mãos, antes que ele possa falar alguma coisa ela disse:- Outra vez muito obrigado moço!- Não me agradeça! – Retrucou Dimas seriamente. – Como tu esta? Eles não te morderam?! – Indagou.- Felizmente não! – Respondeu aquela jovem mulher olhando-se rapidamente.- Que bom, então vamos sair daqui! – Disse Dimas.- Não podemos moço, temos que ajudar o meu namorado Giuliano! – Retrucou rapidamente aquela jovem mulher apontando com o dedo indicador de sua mão direita e com a unha pintada de vermelha para o jovem homem escorado naquela parede.- Tenho uma péssima noticia pra ti guria, o teu namorado já era! – Bradou Dimas apontando a 357 em di
Depois de beber mais umas cervejas Dimas acaba indo dormir. Aquele dia tinha sido um tanto cansativo para aquele homem. A cobrança de pensão de Laura para os filhos que nem queriam saber dele, que lhe criticavam até por usar brincos. Seu filho mais velho Dimas Junior mesmo já havia lhe dito:- “Teu visual não combina com a tua idade pai”! – Disse ele na ultima vez que se encontraram. – “Tu é um cara velho querendo ainda ser um gurizão”! – Dimas Junior tinha quinze anos, ele nasceu três anos após Dimas deixar os “Exterminadores das Trevas”, em si ele poderia ate ter razão, pois querendo ou não seu pai tinha um visual diferente do visual dos pais de seus colegas de escola ou amigos.Depois que voltou a caçar vampiros Dimas havia voltado a seu visual do tempo daquele grupo maldito. E que para eles, o visual sempre importou. Era realmen
Enquanto dormia de barriga para cima Dimas começa a ter um pesadelo. Nele Dimas se via com sua Magnum 357 em mãos caminhando em um corredor apertado e vermelho aveludado, com um chão negro, parecia um tipo de caixa, ele está sem paletó, apenas com uma regata verde fluorescente, uma calça jeans azul e os seus coturnos.; no pescoço ele trazia um colar de alhos no pescoço. Uma voz masculina macabra chamava o seu nome na parte norte daquele corredor.- Dimas! Dimas!- Quem está ai? – Perguntou Dimas caminhando vagarosamente por aquele corredor rumo a voz.- Dimas! Dimas!Um barulho ensurdecedor como a batida de assas de morcegos começam a ser ouvidos por ele sob a sua cabeça. Dimas olha para cima, e vê um bando de pequenos morcegos voando sob a parte superior daquele corredor. Mesmo que os visse e pudesse ouvi-los, eles não podiam lhe tocar, pois havia um tipo de telhado de vidro transparente sob aquele corredor, o céu estava negro e com nuvens densas, pare
Sentado em sua poltrona a tarde, tomando uma cerveja, fumando um cigarro e assistindo a televisão, Dimas se perguntava se aquele pesadelo fora apenas um sonho ou uma mensagem de algum vampiro puro sangue para ele. Segundo o que ele tinha aprendido com o velho Torquato Bragança e Abasi Obi, que essa espécie de vampiros podiam penetrar no sonhos dos seres humanos. Os vampiros de puro sangue eram filhos de vampiros escolhidos; os vampiros escolhidos, eram seres humanos que haviam bebido o sangue de um vampiro e assim conseguiram a vida eterna, esse tipo de vampiro se procriassem com uma vampira que tenha sido escolhida ou puro sangue, daria um filho ou filha vampiro puro sangue também, que seria dotado de alguns poderes que o vampiro escolhido não tinha, como entrar no sonho dos humanos, metamorfose em animais, poder para controlar a força da natureza, imortalidade, beleza eterna, invulnerabilidade a luz do sol, bala de prata, alho e estacas, para se matar um vampiro puro sangue, só se
A noite tinha chegado, e Dimas estava sentado dentro de seu Simca com a mão esquerda segurando o retrovisor do mesmo lado, Dimas preparava-se para ir ao supermercado, precisava comprar algumas coisas, incluindo cerveja, que já havia acabado. O carro está parado no acostamento da rua, um Fusca marrom passa por ele rumo ao norte. Nesse momento o celular de Dimas começa a vibrar em seu bolso, ele não gostava do toque que vinha com os celulares, por isso deixava no silencioso, só para vibrar. Ele enfia ao mão no bolso direito das calças jeans preta e atende, pondo no ouvido do mesmo lado, enquanto está olhando para frente, sentado de forma confortável naquele carro conversível, sem o cinto de segurança. No canto esquerdo da boca está meio cigarro:- Fala?- Te queremos aqui Dimas! – Asseverou a voz do outro lado da linha.- “A Noite estava começando mal; eu podia sentir isso, quando aquela voz macabra me disse isso”!- Quem são vocês e o que querem?!<