- “Eu não deveria ter feito aquilo, minha consciência ne dizia isso. Mesmo que aquela jovem tivesse em perigo, aquele assunto não era meu. Devia ter deixado os vampiros se alimentarem com o sangue dela! Eu sempre fui muito impulsivo e intrometido”.
Dimas caminha até aquela estudante vagarosamente com a Magnum em mãos, antes que ele possa falar alguma coisa ela disse:- Outra vez muito obrigado moço!- Não me agradeça! – Retrucou Dimas seriamente. – Como tu esta? Eles não te morderam?! – Indagou.- Felizmente não! – Respondeu aquela jovem mulher olhando-se rapidamente. - Que bom, então vamos sair daqui! – Disse Dimas.- Não podemos moço, temos que ajudar o meu namorado Giuliano! – Retrucou rapidamente aquela jovem mulher apontando com o dedo indicador de sua mão direita e com a unha pintada de vermelha para o jovem homem escorado naquela parede. - Tenho uma péssima noticia pra ti guria, o teu namorado já era! – Bradou Dimas apontando a 357 em diDepois de beber mais umas cervejas Dimas acaba indo dormir. Aquele dia tinha sido um tanto cansativo para aquele homem. A cobrança de pensão de Laura para os filhos que nem queriam saber dele, que lhe criticavam até por usar brincos. Seu filho mais velho Dimas Junior mesmo já havia lhe dito:- “Teu visual não combina com a tua idade pai”! – Disse ele na ultima vez que se encontraram. – “Tu é um cara velho querendo ainda ser um gurizão”! – Dimas Junior tinha quinze anos, ele nasceu três anos após Dimas deixar os “Exterminadores das Trevas”, em si ele poderia ate ter razão, pois querendo ou não seu pai tinha um visual diferente do visual dos pais de seus colegas de escola ou amigos.Depois que voltou a caçar vampiros Dimas havia voltado a seu visual do tempo daquele grupo maldito. E que para eles, o visual sempre importou. Era realmen
Enquanto dormia de barriga para cima Dimas começa a ter um pesadelo. Nele Dimas se via com sua Magnum 357 em mãos caminhando em um corredor apertado e vermelho aveludado, com um chão negro, parecia um tipo de caixa, ele está sem paletó, apenas com uma regata verde fluorescente, uma calça jeans azul e os seus coturnos.; no pescoço ele trazia um colar de alhos no pescoço. Uma voz masculina macabra chamava o seu nome na parte norte daquele corredor.- Dimas! Dimas!- Quem está ai? – Perguntou Dimas caminhando vagarosamente por aquele corredor rumo a voz.- Dimas! Dimas!Um barulho ensurdecedor como a batida de assas de morcegos começam a ser ouvidos por ele sob a sua cabeça. Dimas olha para cima, e vê um bando de pequenos morcegos voando sob a parte superior daquele corredor. Mesmo que os visse e pudesse ouvi-los, eles não podiam lhe tocar, pois havia um tipo de telhado de vidro transparente sob aquele corredor, o céu estava negro e com nuvens densas, pare
Sentado em sua poltrona a tarde, tomando uma cerveja, fumando um cigarro e assistindo a televisão, Dimas se perguntava se aquele pesadelo fora apenas um sonho ou uma mensagem de algum vampiro puro sangue para ele. Segundo o que ele tinha aprendido com o velho Torquato Bragança e Abasi Obi, que essa espécie de vampiros podiam penetrar no sonhos dos seres humanos. Os vampiros de puro sangue eram filhos de vampiros escolhidos; os vampiros escolhidos, eram seres humanos que haviam bebido o sangue de um vampiro e assim conseguiram a vida eterna, esse tipo de vampiro se procriassem com uma vampira que tenha sido escolhida ou puro sangue, daria um filho ou filha vampiro puro sangue também, que seria dotado de alguns poderes que o vampiro escolhido não tinha, como entrar no sonho dos humanos, metamorfose em animais, poder para controlar a força da natureza, imortalidade, beleza eterna, invulnerabilidade a luz do sol, bala de prata, alho e estacas, para se matar um vampiro puro sangue, só se
A noite tinha chegado, e Dimas estava sentado dentro de seu Simca com a mão esquerda segurando o retrovisor do mesmo lado, Dimas preparava-se para ir ao supermercado, precisava comprar algumas coisas, incluindo cerveja, que já havia acabado. O carro está parado no acostamento da rua, um Fusca marrom passa por ele rumo ao norte. Nesse momento o celular de Dimas começa a vibrar em seu bolso, ele não gostava do toque que vinha com os celulares, por isso deixava no silencioso, só para vibrar. Ele enfia ao mão no bolso direito das calças jeans preta e atende, pondo no ouvido do mesmo lado, enquanto está olhando para frente, sentado de forma confortável naquele carro conversível, sem o cinto de segurança. No canto esquerdo da boca está meio cigarro:- Fala?- Te queremos aqui Dimas! – Asseverou a voz do outro lado da linha.- “A Noite estava começando mal; eu podia sentir isso, quando aquela voz macabra me disse isso”!- Quem são vocês e o que querem?!<
Dimas passa pelo portão aberto da mansão do velho Torquato. De longe via-se algumas luzes acesas e a lua nova no céu escuro, com poucas estrelas, ela despontava detrás de uma das torres direitas da mansão. As caminhonetes estão lá parradas no mesmo lugar.- “Sabe aquela ideia que eu estava, de me aposentar, quando matei aquelas duas vampiras? Parece que está amadurecendo! “Realmente estou ficando velho demais para ter que aceitar ás afrontas desses SANGUESSUGAS dos infernos. No inicio a gente matava uma dúzia desses infelizes e ninguém vinha atrás tentando vingar a honra dos mortos. Mas agora...”Dimas desce do seu carro e caminha até a parte traseira do mesmo, abre o porta-malas No porta-malas ele tem: além de muitas estacas de madeira feita com partes do cabo de tacos de basebol, existe também uma espingarda calibre doze preta modelo Mossberg 590 Heat Shield, com capacidade para nove cartuchos, com repetição e coronha sintética, vários frascos pretos e sem rótulos de s
Dimas sob a escadaria daquela mansão e para uns dois passos da porta que está aberta. Um vampiro vestindo um suéter marrom de lã desfiado, uma calça jeans velha e desbotada e um chinelo de dedo, uma tira azul e outra vermelha, segurando uma latinha de spray vermelha na mão direita fita Dimas e esbraveja:- Veio pra morrer MERCENARIO?!- Não! – Responde Dimas balançando a cabeça em forma de negação. – Vim mandar umas SANGUESSUGAS malditas para os quintos dos infernos!- Seu desgraçado! – Assevera o vampiro vindo com os braços abertos, e as presas pontiagudas para cima de Dimas, que dispara a a espingarda acertando o tiro na parte superior do rosto daquele vampiro que estoura, ficando apenas da mandíbula para baixo. Aquele vampiro cai para trás sob o trilho de carpete, ele solta a lata de spray da mão. Ao ouvir o tiro um outro vampiro sai de uma daquelas salas que anteriormente estavam fechadas. Esse outro vampiro que vestia-se como um travesti pobre, raquítico, b
- “Posso jurar que esses vampiros já estão totalmente arrependidos! Se pudessem até se converteriam a um grupo religioso nesse momento! Confessariam seus pecados, pois aposto que já aprenderam em uma aula dura essa noite, que não se deve provocar Dimas, o MERCADOR DAS TREVAS! Aquelas sanguessugas haviam armado um pandemônio na mansão do velho Torquato, achando que iriam me meter medo”! – Dimas sorri. – “Eles estavam enganados”!O homem baixo que era funcionário do velho Torquato Bragança pula de dento de uma daquelas salas sob o braço direito de Dimas que consegue esquiva-se rapidamente. Fazendo com que aquele vampiro caia a sua frente, uns quatro passos do seus pês, agachado ao chã, apoiado sob a mão direita fechada aquele homem que agora estava com os olhos vermelhos e dentes pontiagudos bradou:- Tire esse colar de alho ai covarde e deixe eu sugar o teu sangue!- Vai sonhando SANGUESSUGA! – Disse Dimas sorrindo e apontando a espingarda para o homem baixo.
Dimas caminha e para, olhando para aquele quadro, a esquerda da porta, a luz da sala de Torquato Bragança está acessa e a porta aberta. Os quadros nas parede naquele corredor não muito largo, estão tortos e alguns até pinchados. Aquele corredor era um tanto comprido, as portas das outras salas onde Dimas já havia matado os vampiros estavam abertas também, e os corpos dos dois vampiros ao chão entram em combustão espontânea, Aquele homem porém continua parado em frente ao quadro, ele segura a estaca em sua mão direita, a ponta está virada para trás e está toda melecada de gosma verde até quase a outra ponta, chegando a estar pingando ao carpete.- “Desde que comecei a frequentar mais seguidamente a mansão do velho Torquato Bragança, eu paro em frente a esse quadro e fico o admirando. O motivo? Nem eu sei”!Dimas solta aquela estaca ao chão, e enfiando a mão direita em baixo da lapela esquerda do paletó, retira do coldre a Magnum 357. Ele está