Capítulo 458
A aparição repentina de Bruno quebrou o delicado clima de ambiguidade que finalmente tinha se formado entre Rui e eu.

O encanto se desfez no ar, impossível de ser reconstruído, e certos assuntos já não cabiam mais serem retomados.

Ele me levou de volta à Antiga Mansão da família Oliveira, hesitando antes de dizer:

— Não vai me convidar para entrar?

— Eu também acabei de chegar. Esta casa ficou muito tempo sem ninguém. Não sei como dona Rose mandou arrumar tudo... Que tal outro dia?

Por cima do largo console central, tomei a iniciativa de segurar sua mão, apertando-a levemente. Quando soltei, Rui sorriu, resignado.

Ele segurou minha mão de volta, olhando para mim enquanto sorria:

— Ainda tenta me enganar como se eu fosse uma criança.

Ele se inclinou para perto, apoiando uma das mãos sobre minha cabeça, enquanto pressionava minha mão contra sua bochecha. Sua voz grave e baixa ressoou ao meu ouvido:

— Acha que eu ainda pareço com o menino de antigamente?

A palma da sua
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