Capítulo 462
Ao ver a expressão tranquila de Bruno, senti que quase não conseguiria mais me manter firme.

Era como se uma força invisível estivesse exercendo uma pressão unilateral sobre mim. Permanecer ao lado de Bruno por mais um minuto faria com que a fachada que eu lutava tanto para sustentar fosse completamente despedaçada.

Segurei-me e balancei a cabeça, tentando falar com o tom mais neutro possível:

— Então, Presidente Bruno, pode ir na frente. Antes das nove, estarei lá pontualmente.

Bruno tragou o último resquício do cigarro, jogou a bituca no chão e a apagou com elegância, pressionando-a com a ponta do sapato, antes de finalmente dizer:

— Presidente Ana, desde quando você ficou tão cheia de hesitações? A Ana que eu me lembro era tão aberta e franca.

O tom dele tinha um quê de provocação que me fez, inevitavelmente, lembrar dos momentos intensamente ambíguos que compartilhamos. No entanto, ao erguer meus olhos para encará-lo, não encontrei nada além de uma expressão impecavelme
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