Capítulo 459
Eu quis perguntar a Bruno o que ele estava fazendo ali, mas, ao abrir a boca, senti minha garganta arder como se estivesse pegando fogo.

Bruno, por outro lado, não parecia apressado em dizer nada. Com os olhos baixos e expressão sombria, ele acendeu um cigarro.

Desde que voltou ao público após sua recuperação, o terno preto e a calça preta haviam se tornado sua marca registrada.

Seria que Gisele não escolhia mais as roupas dele? Ele parecia uma enorme sombra negra, projetando-se sobre mim e trazendo à tona memórias dolorosas: os momentos difíceis do passado, a impotência que senti quando Dayane nasceu prematura.

Meu peito se apertou, um amargor subindo pela garganta. Discretamente, apertei os punhos atrás do corpo.

Afastei qualquer sinal de hesitação do meu rosto e forcei um sorriso.

— Sr. Bruno, sua empresa está enfrentando algum problema jurídico para o senhor aparecer assim na casa dos outros? Não acha que isso é um pouco invasivo?

Bruno se manteve impassível, os olhos
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