Capítulo 457
Rui já tinha trinta anos, então, mesmo que estivesse muito feliz, logo se acalmou.

Ele me colocou no chão, mas não me soltou de imediato. Inclinou a cabeça com cuidado, tentando deixar um beijo em minha testa.

— Rui. — Chamei seu nome.

Seu movimento parou no mesmo instante. Em seguida, seus olhos transbordaram uma emoção intensa, que, ao cruzar com os meus, irrompeu de vez, sem mais disfarces.

— Ana, sou um homem. Sentir desejo por você é a coisa mais natural do mundo. Eu quero te abraçar, quero te beijar, quero te ter de verdade. Esperei por você por mais de vinte anos. Não me faça esperar mais, está bem?

A voz de Rui era tão suave, e o olhar que lançava para mim estava carregado de amor.

Talvez fosse o efeito sutil do álcool, ou talvez fosse a dureza de tantos anos finalmente mostrando um vislumbre de luz. Em meu coração, perguntei a mim mesma:

“Ana, você ainda não conseguiu superar o fracasso do seu casamento? Ana, você tem tanto medo assim de se permitir viver outra r
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