045

Eu permaneci onde estava, presa entre a parede fria e o calor que emanava de Augusto. Minha respiração estava acelerada, e o tumulto no meu peito só aumentava. As palavras dele ainda ecoavam na minha mente como uma ordem que eu não conseguia obedecer.

—Sim senhor... - Respondi fazendo menção de sair. Por um segundo, achei que ele fosse me deixar ir. Mas então, antes que eu desse o primeiro passo, seu braço se moveu rapidamente, segurando o meu com firmeza.

—Não tão rápido, Luiza. — Sua voz soou baixa, quase um rosnado. Ele se aproximou ainda mais, ficou tão próximo que eu podia sentir sua respiração quente contra minha pele. —Não fuja de novo. Não dessa vez.

Meu coração disparou, e a proximidade dele estava me desestabilizando. Eu não sabia o que era mais forte: o medo do que ele poderia dizer ou o desejo que ainda queimava entre nós, mesmo com tudo que havia acontecido.

—Fugir? — Rebati, tentando me soltar, mas sua mão não afrouxou. —Você acha que sabe de tudo, Augusto, mas não f
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