Cigarros após o sexo

Cigarros após o sexoPT

Romántica
Naedson Gomes  concluído
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10
1 Classificação
61Capítulos
1.9Kleituras
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Resumo
Índice

Este livro explora as nuances do contraste na vida de dois indivíduos: Théo e Ulisses. Théo é um professor que não tem muito amor pelo que faz e leva uma vida bastante linear. Sua rotina consiste de acordar, ir trabalhar e ao retornar para casa, tem apenas algum tempo para lamentar-se antes do dia seguinte. Já Ulisses trabalha à noite, levando uma vida em que trabalha com o que gosta, e o faz muito bem: satisfazer as fantasias de seus clientes. Ambos no entanto acabam conhecendo uma garota meiga e gentil chamada Geovana, que tem o potencial para abalar as estruturas de ambos. A leitura de Cigarros Após o Sexo é conferir uma trama que alterna cenas de luxo e prazer com a busca pelo autoconhecimento, e sobre o que é preciso para conquistar alguém.

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Aline Costa
ótima história, em pontos cansativa de se ler, mas o enredo é ótimo, fala de pessoas que tem transtorno de personalidade após um trauma.
2024-06-03 08:33:00
0
61 chapters
Eu sou Ulisses
Bem, eu matei um cara uma vez. Ele era um tremendo cuzão, um tolo e infeliz. Foi um homicídio perfeito, as pessoas pensaram que foi um acidente. Mas ninguém ingere dois frascos inteiros de clonazepam por acidente. Se eu me arrependo? Claro que não. Não, eu não sou um assassino, sou um amante do equilíbrio. O velho tem que morrer para o novo nascer, é a harmonia que envolve todas as coisas. Sou Ulisses Santorine e vou contar os fatos que aconteceram comigo a partir daquele dia. Sabe a frase que diz, espera eu vou me lembrar… Você goza quando goza do sexo? E se eu disser que aqui eu só gozo quando fumo após gozar? Confuso? Acompanhe então… Ler mais
Eu sou Théo
Eu quase morri uma vez, pra alguns eu já estou morto. Na verdade, eu estou apenas existindo dentro dessa carcaça móvel, que eu chamo de corpo. Preciso constantemente de remédios para controlar minha ansiedade e a minha maldita depressão, sem contar com o alcoólatra que vive dentro de mim. Sou Théo Rodrigues e vou contar um pouco da minha história. Naquela segunda acordei cedo, parecia que eu havia apagado novamente em cima do sofá. Estava fedendo a bebida, vestido com roupas caras, vi que tinha marcas de batom no meu pescoço, um perfume forte e feminino na minha camisa. Percebi que a noite passada tinha rendido pra caramba. Ler mais
Vida noturna
Acordei aquela noite. Acordei irritado. Havia passado mais de vinte minutos e eu ainda não estava pronto pra cair na maravilhosa noite de segunda, além disso minhas mãos estavam meladas de esperma. Tive imediatamente que tirar aquela camisa ridícula com cheiro de perfume barato e cigarro vagabundo, aquele jeans desbotado e aquele calçado de mendigo, além de claro, colocar aquele óculos brega num lugar muito distante de mim. Tomei rapidamente um banho, não deu tempo eu tirar os pelos ao redor do meu saco. Mas pr
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O inseguro e o gelo da timidez
Acordei aquela terça. Acordei sem motivação. Estava novamente com roupas que não me recordava ter vestido. As tirei e coloquei em cima da máquina de lavar, eu não sabia muito bem onde ele guardava suas roupas, então as deixava lá e quando a moça ia fazer a faxina ela as lavava, as passava e as deixava na lavanderia da casa. Eu dizia que era do cara que dividia o apê comigo e que ele não gostava muito de mexessem nas coisas dele, então ela só fazia o necessário. Tomei banho, vesti roupas diferenciadas, aquele dia coloquei um pulôver azul-escuro por cima de uma camisa social branca e listrada, era pra ficar mais apresentável na reunião vocacionaria. Bem, eu era um professo
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Foda com candele
Até que enfim o verme entendeu que eu tenho que trabalhar. Pensei! Olhei para a escrivaninha e vi minha caríssima garrafa do antigo bourbon quase seca. — Viado! — Eu disse. Porra, eu não mexia nas porcarias dele, por que ele não poderia se dar ao respeito de não mexer nas minhas? Que se foda! Terminei o uísque que ainda sobrou. Ao lado estava cheio de papéis. Percebi que o merda havia voltado a escrever. Aquele palhaço, pensei. Precisava imediatamente de um banho pra
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É o seguinte…
Acordei aquela manhã. Acordei pro trabalho. Olhei ao redor e estava uma bagunça da porra, mulheres nuas e seminuas umas jogadas em cima das outras. Ele trepou com uma delas em cima da minha cama. Uma garota se levantou e do nada me beijou, estava com mau hálito do caralho, quase vomitei. Disse pra ela acordar as demais e darem o fora da minha casa. Elas estranharam meu comportamento. Eu estava furioso, acabaram com meus cereais e meu estoque de cervejas. Além de ter deixado meu apartamento numa imundice só. O maldito do Ulisses tinha que pagar por aquilo, de uma forma ou de outra. Ler mais
Uma hora ou mais
Naquela noite vi que o filho da puta não havia respeitado o nosso horário, estava sentindo gosto de guaraná na boca, ou era açaí? Não me recordava. Percebi logo que ele havia tomado um energético. Maldito sacana, pensei. No entanto, o apartamento estava limpo e cheiroso. O puto do Théo fez o serviço, com toda certeza ele ficou chateadinho, mas aquele merda nem se deu o trabalho de tirar a porra da roupa ridícula e suada, que fedia a vergonha e fracasso. Fui ao banheiro, tomei um bom banho, lavei meu belo falo e me vesti adequadamente, como um homem d
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Poucas palavras
Acordei quase nove da manhã, deveria estar no trabalho as sete, olhei o celular e havia dezenas de ligações do colégio. Estava fudido, Ulisses havia ferrado comigo. Vi no tapete, cinzas de papel e minha calça ao lado. Olhei os bolsos e o poema havia sumido. Xinguei aquele bastardo de todos os nomes possíveis, passei quase uma tarde inteira tentando escrever aquilo e aquele boçal queimou. Caminhei até o guarda-volume e lá estava a mensagem dele. Ignorei e me concentrei na desculpa que eu daria pra o diretor e a tenente, não vinha nada na cabeça. Ler mais
As aparências enganam
Eu acordei, com a boca salivando e um pouco tonto. Estranho! Pensei. Embora eu estivesse acordado de pau duro, ele não estava tão ereto como costumava estar. Olhei na mesinha de centro e vi um novo frasco de remédio. Então foi essa a sua vingança. Pensei. Porra, todo aquele papo de equilíbrio entre nós dois estava sendo abalado pela infantilidade dele, aposto que ele tinha aumentado a dosagem do remédio pra me deixar impotente, já que ele causava esse efeito numa dosagem
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Sensível a crítica
Acordei aquela manhã. Acordei de ressaca. Estava muito mal, vi uma latinha de cerveja em minha frente e virei o resto, quase vomitei, estava quente. Andei até a estante, abri o livro de poesia e o meu poema ainda estava lá. Em seguida, fui cambaleando até o banheiro, tomei banho, escovei os dentes para disfarçar o cheiro de bebida e o gosto da pasta me fez vomitar. Parecia que eu havia comido uma sopa de vidro, uma azia do inferno, meu estômago estava queimando, meus olhos ardendo e eu ainda estava com sono. O maldito do Ulisses não havia cumprido com o nosso acordo, o de não beber muito durante a semana. Ele ainda estava se vingando porque
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