Acordei quase nove da manhã, deveria estar no trabalho as sete, olhei o celular e havia dezenas de ligações do colégio. Estava fudido, Ulisses havia ferrado comigo.
Vi no tapete, cinzas de papel e minha calça ao lado. Olhei os bolsos e o poema havia sumido. Xinguei aquele bastardo de todos os nomes possíveis, passei quase uma tarde inteira tentando escrever aquilo e aquele boçal queimou. Caminhei até o guarda-volume e lá estava a mensagem dele.
Ignorei e me concentrei na desculpa que eu daria pra o diretor e a tenente, não vinha nada na cabeça.
Eu acordei, com a boca salivando e um pouco tonto. Estranho! Pensei. Embora eu estivesse acordado de pau duro, ele não estava tão ereto como costumava estar. Olhei na mesinha de centro e vi um novo frasco de remédio. Então foi essa a sua vingança. Pensei. Porra, todo aquele papo de equilíbrio entre nós dois estava sendo abalado pela infantilidade dele, aposto que ele tinha aumentado a dosagem do remédio pra me deixar impotente, já que ele causava esse efeito numa dosagem
Acordei aquela manhã. Acordei de ressaca. Estava muito mal, vi uma latinha de cerveja em minha frente e virei o resto, quase vomitei, estava quente. Andei até a estante, abri o livro de poesia e o meu poema ainda estava lá. Em seguida, fui cambaleando até o banheiro, tomei banho, escovei os dentes para disfarçar o cheiro de bebida e o gosto da pasta me fez vomitar. Parecia que eu havia comido uma sopa de vidro, uma azia do inferno, meu estômago estava queimando, meus olhos ardendo e eu ainda estava com sono. O maldito do Ulisses não havia cumprido com o nosso acordo, o de não beber muito durante a semana. Ele ainda estava se vingando porque
Acordei me sentindo triste, esgotado mentalmente. Estranho! Pensei. O que diabos aquele merda aprontou? Caminhei devagar até o guarda volumes e vi no espelho a mensagem dele. Como assim ele me deu uma chance? Isabelle? Como ele conseguiu? Procurei pelo apartamento algo que ele poderia ter aprontado, olhei em todos os cantos. Meus uísques estavam intactos, meu quarto onde eu guardava minhas coisas não foi aberto, meu Audi estava intacto. É, parecia que ele não havia aprontado nada. Quando Isabelle chegar, eu pergunto. Pensei! Era manhã de sábado, acordei bem, estava ao lado de duas lindas mulheres, aliás uma mais bonita do que a outra, ela tinha uma franja esquisita. Andei um pouco, coloquei meu roupão e fui até o guarda-volume, vi a mensagem. Ele pedia desculpas, legal! Pensei. Percebi que ele havia falado com Isabelle. Tinha que cobrar o dobro, nem sabia por onde começar a fazer aquilo, não sabia cobrar nem os que me deviam. Tomei banho, escovei os dentes e ao voltar, uma das garotas estava segurando meu telefone apenas de calcinPerseguidor
Eu me arrumei pra sair aquela noite. Estava elegante no estilo e confiante. Podiam reclamar, implorar, mas elas sempre acabavam fazendo o que eu queria. Eu tinha o controle, eu era o vinho que embebedava as damas de prazer enquanto estava notívago. “Ninguém me controla” Eu disse apontando para o espelho. — Queria que você passasse essa noite comigo. — Ouvi uma voz advinda da minha retaguarda. Era Isabelle. Ela estava de braços cruzados, escorada no batente da porta do meu
“Ela é afável, delicada e agradável. Seu jeito tímido e seu olhar hipnotizanteDão a ela requisitos para conquistar Até os mais bravos guerreiros. Estou dormindo, Pois ao olhá-la
Eu acordei faltando dez para as quatro da manhã, não acreditei quando vi no relógio o horário. Eu teria apenas uma hora ou menos de liberdade. Quem aquele puto pensava que era? Não era esse o nosso acordo. Olhei no quadro havia uma mensagem se lamentando por pegar minha coca. Corri até meu quarto e a porta estava arrombada, minha sex-armchair que uso em alguns trabalhos estava marcada de poeira de sapato, e minhas economias para comprar cigarro foram roubadas. Ele passou dos limites. O que era tão importante pra ele roubar o meu pó? Eu fiquei muito nervoso, estava frustrado. Respirei fun
Fiquei ali pensando e pensando, olhava tudo ao meu redor. Cheirava mais um pouco e bebia ainda mais, Isabelle procurava argumentos para impedir o que eu queria fazer. — Ulisses, eu disse aquilo, mas não era pra você ter levado a sério. — Ela disse — pode te matar. — Mas e se houver uma forma? — Eu disse — O médico falou com confiança no que poderia ter acontecido. — Último capítulo