Acordei aquela manhã. Acordei de ressaca. Estava muito mal, vi uma latinha de cerveja em minha frente e virei o resto, quase vomitei, estava quente. Andei até a estante, abri o livro de poesia e o meu poema ainda estava lá. Em seguida, fui cambaleando até o banheiro, tomei banho, escovei os dentes para disfarçar o cheiro de bebida e o gosto da pasta me fez vomitar. Parecia que eu havia comido uma sopa de vidro, uma azia do inferno, meu estômago estava queimando, meus olhos ardendo e eu ainda estava com sono. O maldito do Ulisses não havia cumprido com o nosso acordo, o de não beber muito durante a semana. Ele ainda estava se vingando porque
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