Capítulo 3

Entro no enorme closet, indo até a primeira gaveta do lado direito, pego a camisinha e um par de algemas que sempre tenho por perto para essas ocasiões.

Tiro a cueca antes de sair, a jogando no canto e fazendo um lembrete mental para levá-la até o cesto depois.

Volto para a sala e a encontro de quatro, com os braços e o rosto apoiados no vidro e com a magnífica bunda empinada, me esperando.

Meu pau lateja e quase cria vida própria ao me deparar com a cena.

— Braços para cima — a voz rouca deixando o tesão transparecer.

Ela obedece e prendo as algemas em seu pulso assim que paro atrás dela, prendo o objeto na corrente que fica na barra de ferro chumbada ao teto.

A deixando ainda mais a minha mercê.

Meu apartamento inteiro é adaptado para práticas envolvendo BDSM. Desde barras nas laterais da cama, até suporte para deixá-las içadas no alto.

Melissa quase fica pendurada, com os braços para cima e a bunda empinada. Ela tenta se equilibrar em cima dos saltos e mordo o lábio inferior achando graça da dificuldade.

Esfrego a mão em sua nádega direito, preparando a pele para a ardência que ela sentirá. O barulho do tapa ecoa pela sala e ela recua alguns centímetros do meu toque, tentando se recompor. Passo os dedos pelo vergão que ficou e repito o mesmo processo na outra nádega.

Ela fecha os olhos com força e morde o lábio inferior, engolindo o gemido doloroso.

Aperto sua cintura e pressiono minha pélvis em seu traseiro, fazendo meu pau deslizar para cima e para baixo entre sua bunda. Ela inclina um pouco mais o traseiro para mim, como um convite que estou feliz em aceitar.

Abro o pacote laminado e deslizo a camisinha em mim, me certificando de que a mesma foi colocada corretamente.

Bato meu pé nos dela, num indicativo para abrir mais as pernas, ela obedece tentando se equilibrar nos saltos. Deslizo calmamente dois dedos dentro dela, para me certificar de que está realmente pronta para o que vem a seguir.

Solto um rosnado baixo ao constatar quão molhada ela está.

Enrolo meus dedos em seus cabelos e puxo-os com força para trás.

— B**e — sussurra, sua voz banhando em luxúria e desejo, na forma mais pura e pervertida.

Aperto sua bunda com força, cravando meus dedos em sua pele sem dó alguma antes de bater com força em sua pele.

— Puta merda — choraminga.

Dou outro tapa e seguido de mais outro, fazendo sua pele branca tomar o tom escarlate, deixando a pele inchada e com vergões que formam marcas dos meus dedos.

— Que delícia — rosno contra seu pescoço — Vai embora mais uma vez com minhas marcas em você! — Deslizo a mão livre até o seu pescoço e aperto com força, a fazendo engolir os próprios gemidos — Você gosta? — provoco já sabendo a resposta, enquanto pressiono meu pau entre sua entrada, a torturando.

— Gosto — fala, num fio de voz, a súplica mascarada em cada palavra me faz rir — Caleb — implora para mim.

Desço a outra mão até a sua cintura e cravo os dedos em sua pele, provocando um grito agudo e um bocado de por favor dela implorando que eu dê o que ela veio buscar e delicadamente, realizo o seu desejo, deslizando para dentro e fazendo ambos gemerem, quase desfalecendo de prazer.

— Porra — sussurro trêmulo.

O prazer me consome por inteiro, como um foguete prestes a ser lançado ao céu e preciso engolir o grito primitivo que insiste em escapar de meus lábios.

Nesses momentos, sou como a porra de um animal prestes a escapar da jaula em que foi preso.

A penetro mais fundo, sem lhe dar tempo de se acostumar com a sensação de me ter dentro dela. Aumento as estocadas, pressionando com força seus seios contra o vidro gelado.

Do lado de fora, o centro de Chicago a vê, nua, gemendo e ao ponto de desfalecer contra mim.

A visão do paraíso, para quem está sempre no inferno.

Aperto sua garganta com mais força, enquanto a penetro cada vez mais fundo, até que não tenho mais nenhum centímetro me impedindo de colar meu corpo no seu. Nossos gemidos quase se misturam, o meu alto e longo, o dela baixo e abafado, por conta dos dedos que ainda tenho enrolados em seu pescoço.

Seu corpo inteiro se arrepia a cada estocada que dou, fazendo-a se sacudir e implorar por mais, sinto suas unhas se cravarem em minha cintura, me puxando e me fazendo ir cada vez mais fundo.

Caralho, como isso é bom.

Ela tenta se equilibrar em cima do salto alto, mas sem sucesso. As estocadas ficam mais fortes e rápidas, consigo sentir meu corpo tensionando, demonstrando os primeiros sinais do meu orgasmo. O dela também está próximo.

— Ainda não, bebê — Saio repentinamente de dentro dela e a viro de frente para mim. 

A levanto sem esforço algum e ela entrelaça as pernas ao redor da minha cintura, cruzando os pés para manter o equilíbrio.

Num único movimento, a penetro novamente, a fazendo gritar e sinto seu corpo sacudir, fazendo seus seios balançarem bem próximo ao meu rosto, aproveito a deixa e chupo o bico de um, enquanto belisco o bico do outro, pressionando suas costas no vidro.

Seus seios sobem e desce cada vez mais rápido, a medida que aumento as estocadas e com a outra mão aperto sua bunda, cravando meus dedos em sua pele vermelha, inchada e quente por conta dos meus t***s.

O suor escorre pelo seu pescoço, se misturando com o meu. Ela fecha os olhos com força, grita e geme meu nome. Ambos tremem de puro prazer, nossos corpos dão sinais de um orgasmo intenso se aproximando.

Deslizo a mão pela lateral do seu corpo, sentindo cada costela e a sinto estremecer sob meu toque, soltando um resfolego. Paro os dedos em seu quadril e aperto sentindo sua pele se acumular em minha mão, tendo a certeza que também deixarei marcada sua pele branca e delicada.

A penetro com força, uma última vez e ambos desfalecemos, sentindo os espasmos tomando conta dos nossos corpos.

Permanecemos em silêncio por alguns minutos, o único som que se escuta no ambiente é o das nossas respirações ofegantes. Após me recompor um pouco, ergo a mão e destranco a algema, a deixando cair sob meus ombros, exausta e ofegante. Nem tento apoiá-la no chão, porque sei que será em vão, seu corpo não irá obedecer devido à exaustão que ela se encontra, no momento.

Melissa apoia a bochecha em meu ombro, ofegante e se aconchega em meu pescoço. A exaustão pegou cada centímetro do seu corpo e não consigo evitar o sorriso de satisfação por saber que lhe provoquei isso.

A levo até o quarto e a deito delicadamente sob o colchão, pela respiração calma imagino que tenha pego no sono. Caminho até minha poltrona e sento, pegando novamente o charuto e reacendendo.

Puxo lentamente a fumaça para dentro dos meus pulmões e fecho os olhos, recostando a cabeça no encosto e tentando espantar os demônios que se arrastam para o topo, pelas paredes do enorme abismo que tenho dentro de mim.

Os calafrios corriqueiros voltam a assolar meu corpo, me obrigando a inspirar o ar profundamente e tentar soltar com calma, tentando recobrar meus sentidos.

Me levanto e vou até o bar, pego uma garrafa de uísque, uma de água e levo até a mesa de centro. Cubro metade do copo com a bebida de cor âmbar e coloco duas doses de água dentro, tomando todo o líquido de uma vez, já familiarizado com a queimação.

Repito o processo mais quatro vezes, até sentir o álcool anestesiar meu corpo e embaralhando meus pensamentos sombrios, me deixando leve e mais calmo. Pelo enorme vidro observo o amanhecer da cidade que amo tanto. Estico o pescoço para trás, olhando no relógio preto de parede que fica a cima da cama e os ponteiros já marcam 6h da manhã.

Melissa se mexe na cama e já sei que logo vai engatinhar até mim, implorando por mais uma dose de foda.

O cheiro familiar de lavanda do seu shampoo se mistura com o perfume importado e inunda meu nariz, me causando uma leve ereção entre as pernas. É sempre essa sensação que o seu cheiro me causa, como um maldito ferormônio.

E meu corpo se comporta como um animal no cio. Todas às vezes.

Ela engatinha até mim, exatamente como imaginei que faria e deita a cabeça em minha perna, como um bichinho de estimação implorando por carinho.

Tomando cuidado para as cinzas do charuto não cair em seus cabelos, passo os dedos levemente pelos seus fios loiros, sentindo a maciez enquanto faço carinho e seu gemido reverbera pelas minhas pernas, escapando de seus lábios, como um ronronar. Seus dedos sobem pelas minhas pernas e suas unhas longas me causam arrepios, aumentando minha excitação. Mordo o lábio com força, abafando um gemido sôfrego enquanto tento controlar os arrepios que percorrem minha pele.

Um rosnado longo escapa de meus lábios quando sinto seus dedos envolvendo meu pau, mesmo por cima da cueca boxer o calor de sua mão o faz latejar em resposta, pelo toque.

Me inclino mais sob a poltrona, deixando meu corpo deslizar e coloco o charuto nos lábios, envolvendo uma mão em seus cabelos, a incentivando a prosseguir, enquanto seguro o copo com a outra. Ela abaixa minha cueca, libertando o que ela tanto deseja.

Sua boca quente envolve a cabeça do meu pau, me fazendo urrar de prazer, sinto cada parte do meu corpo pulsar quando sinto sua língua deslizar por todo o comprimento, quase encostando nas bolas. Ela prende o olhar penetrante ao meu e mesmo com as primeiras lágrimas querendo escapar, ela não fraqueja.

Com as unhas cravadas em minha coxa, ela empurra ainda mais a cabeça para baixo, fazendo a ponta do meu pau bater no fundo da sua garganta, pressiono sua cabeça para baixo e quase entro em órbita ao sentir sua boca o envolvendo por inteiro.

— Puta que pariu — Minha barriga se contrai e o sinto latejar dentro de seus lábios, me levando ao delírio.

Sinto sua língua deslizar pela base, solto um gemido sôfrego e arqueio as costas, pressionando o quadril contra sua boca.

— Caralho — Minha respiração está descompassada e sinto o batimento do meu coração ecoando no ouvido — Já chega! — sussurro e tento me desvencilhar dela.

Preciso foder essa mulher, antes que ela me leve ao delírio.

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