Já fazia 24 horas. Vinte e quatro horas desde o seu desaparecimento e não tínhamos a mínima noção do que havia acontecido com ele. A policia não conseguiu rastrear a picape preta, pois a placa era clonada e eles perderem o paradeiro dela assim que o irmão do Caleb entrou na avenida principal da cidade. Ele provavelmente trocou de carro. Estávamos num completo estado de choque. E o pior disso tudo, era que não podíamos ficar juntos. Albert conseguiu avisar a Scarlett, mas por segurança de todos, optamos em continuar separados. Por que claramente o foco deles era causar dor para o Caleb, não importa como. Albert ainda mantinha o Henrico — descobri o nome dele através do Albert — e mesmo após horas de violência, que eu preferi não ver, ele continuava não querendo falar. A única coisa que ele fez, foi cuspir na cara do Albert, mandá-lo se foder e dizer que a gente nunca mais veria o Caleb. Pelo menos, não com vida. E essa parte, acabou comigo. Ao ponto deu perder o cont
— Não acho que seja uma boa ideia a senhorita ir. — Albert falou. — É muito perigoso e não sei ao certo o que vamos encontrar lá. — Ele coçou a cabeça, visivelmente preocupado. — Pelo que parece, é um lugar afastado e com seguranças. Apoiei as mãos no pescoço, olhando para o teto e pesando na balança se seria prudente eu ir. — Mesmo depois de você me ensinar tiro, defesa pessoal e eu ir com colete... — baixei os olhos para ele. — Mesmo assim, ainda seria perigoso? — Mordi a ponta da unha do meu indicador. Ele tombou a cabeça de lado, analisando. Começou a andar de um lado para o outro, sussurrando algo somente para ele, provavelmente pesando os prós e contras de tudo isso. — Iremos em cinco seguranças, além de você e alguns policiais que ficarão do lado de fora. — Ele parou de andar e se voltou para mim. — Você vai ter que seguir à risca todas as ordens que eu te der. — Ele me observava, o semblante sério. Albert levantou os dedos, enumerando cada coisa. — Um — Ele ergueu o
Acordei assustado, com algo sendo jogado na minha cara. — Acorda porra! — alguém gritou. Minha cabeça latejou e senti as têmporas doendo, devido à forte enxaqueca que me turvava a visão. Apertei os olhos, tentando enxergar onde eu estava, mas tudo que conseguia ver era a escuridão, há não ser por uma sombra, parada a alguns passos de mim. — A bela adormecida acordou. — a voz dele fez meus pelos se eriçarem, como o de um felino assustado. A voz do cara que eu mais admirava no mundo, agora, era a voz do meu algoz. Do meu agressor e do homem que tentou matar a mim e a mulher que eu amava. — Jason? — sussurrei, as palavras quase não saiam da minha boca. Tentei mexer os braços, mas foi em vão, balancei os punhos e ouvi o som de correntes. Só então a concepção de que estava algemado me assolou com força, o metal apertava ao redor tanto das minhas mãos, quanto dos meus pés, me impossibilitando de me mexer. Estava pendurado e além da voz dele, a única coisa que ouvia era um gote
Oito anos antes... A última coisa que eu vi, foram os olhos dele. Do meu irmão caçula, me agarrando e me implorando para não morrer. Senti suas lagrimas me molhando o rosto, conforme meu corpo se desligava de tudo e a escuridão me sugava para longe. Pensei que seria meu fim, que nunca mais veria meu irmão, ou a minha mãe e até mesmo o patife do meu pai. Mas, quando acordei num galpão, frio e úmido, jogado as traças pensei que estava no inferno. Que ali seria o meu purgatório. Mas estava muito longe de ser o meu próprio inferno. Seria pior do que isso, porque o inferno seria fichinha para o que me aguardava naquele lugar. A ferida da bala estava costurada de qualquer jeito e duvido muito que o cara que me costurou era médico. Até um açougueiro seria mais esperto que ele. — Você deve ter comprado a porra do seu diploma. — gemi, tentando não me mexer demais enquanto ele verificava a ferida. — Quieto. — o armário na minha frente falou. O médico deveria ter o tamanh
O que te dá prazer na vida? Se essa pergunta for feita para algumas pessoas normais irão responder o comum entre muitos: dinheiro, amor, saúde… Essas coisas básicas. Mas, para mim, é o controle! Nada me agrada mais do que ter o controle de tudo, bem na palma da minha mão. Só funciono se for assim, meu mundo gira em torno disso e vivo muito bem dessa forma. Mesmo meu psicólogo dizendo o oposto! Sou movido de forma que tudo que acontece em minha vida é metodicamente controlado. Não posso abdicar disso. Não se eu quiser continuar sobrevivendo e mantendo o resto de saúde mental que ainda tenho sob controle. Os demônios dos traumas, os malditos traumas, me cercam desde muito novo e fui obrigado a aprender lidar com eles sozinho. Aos três anos tive que engolir o medo, a solidão, o sentimento de rejeição e da culpa, para conseguir sobreviver nesse maldito mundo em que fui posto. Depois que uma criança passa por toda a merda que passei, é impossível sair sã de tudo isso. Isso deixa cic
PS: Para melhor entendimento da história, sugiro a leitura do primeiro livro — Até a última folha. Seis anos antes… Estava tudo escuro, eu sentia meu coração acelerado e o medo tomando conta de cada centímetro do meu pequeno corpo, ainda estava atordoado devido ao sono. Lágrimas inundavam meu rosto, dava para sentir o gosto salgado delas ao parar em meus lábios. Meu corpo inteiro tremia, era difícil saber a causa ao certo, se era por conta do medo, ou do frio, mas qual fosse o motivo me assustava de todo jeito. Comecei a chamar por ela diversas vezes. — Mamãe? Mamãe, estou com fome… Cadê você? — me pendurei nas barras divisórias do meu berço e fui escalando até meus pés encostarem no piso frio. Um leve arrepio percorreu meu corpo assim que senti a madeira gelada sob meus pequenos dedos.Senti meu estomago doer de fome, em pequenos passos fui andando pela casa, a procura de algo que matasse um pouco da minha fome. As luzes estavam apagadas, o que me assustava cada vez mais. Sorte que
— Olá, docinho! Fiquei surpresa com a sua ligação. Duas noites seguidas. Uau! Temos um recorde aqui… — Melissa entra já tirando seu enorme sobretudo, exibindo um minúsculo vestido vermelho e andando sem a menor dificuldade em cima dos enormes saltos vermelho.Seu vestido é tão justo que deixa cada curva do seu corpo em destaque. Sinto minha ereção latejar novamente de prazer.Ela sabe exatamente como me excitar. Fecho a porta e sem dizer uma palavra sequer, a puxo pelo rabo de cavalo até mim. Ela encaixa sua bunda em cima da minha ereção, desço as mãos até seus seios, apertando-os levemente e ela geme prazerosamente, fazendo todo meu sangue ferver, se concentrando a maior parte entre minhas pernas.— É isso que você quer? — Pressiono o volume contra sua bunda. — Pode ter certeza que é exatamente isso que quero. — Ela morde o lábio e suspira de prazer. A viro para mim e subo uma das minhas mãos até seus cabelos, puxando o rabo de cavalo para trás. Ela grita, soltando uma pequena ris
Entro no enorme closet, indo até a primeira gaveta do lado direito, pego a camisinha e um par de algemas que sempre tenho por perto para essas ocasiões. Tiro a cueca antes de sair, a jogando no canto e fazendo um lembrete mental para levá-la até o cesto depois.Volto para a sala e a encontro de quatro, com os braços e o rosto apoiados no vidro e com a magnífica bunda empinada, me esperando. Meu pau lateja e quase cria vida própria ao me deparar com a cena. — Braços para cima — a voz rouca deixando o tesão transparecer.Ela obedece e prendo as algemas em seu pulso assim que paro atrás dela, prendo o objeto na corrente que fica na barra de ferro chumbada ao teto.A deixando ainda mais a minha mercê.Meu apartamento inteiro é adaptado para práticas envolvendo BDSM. Desde barras nas laterais da cama, até suporte para deixá-las içadas no alto. Melissa quase fica pendurada, com os braços para cima e a bunda empinada. Ela tenta se equilibrar em cima dos saltos e mordo o lábio inferior ac