Capítulo 11

Após trocados, resolvemos descer para o bar da casa. Olho o relógio em meu pulso e nem me preocupo quando vejo que já passa das 3h, mesmo sabendo que terei aula no dia seguinte.

Pego novamente a guia e a afivelo em sua coleira, entregando o sobretudo que pego com o barman, ela veste e se coloca atrás de mim. Antes de me sentar no bar, entrelaço as mãos em seus cabelos e a puxo com força até mim, chocando meus lábios nos dela num beijo ávido.

Tenho ciência de que ela prefere o Caleb sob efeito de drogas e álcool, sei que fico muito mais receptivo para o mundo, mesmo ficando devastado depois que o efeito passa. Não posso julgar, também me prefiro assim.

Não ligo para o efeito que o famoso “demônio da droga” me causava depois. A droga adormece o peso que carrego há muitos anos em meus ombros, agarrado a culpa que me atormenta. Dia após dia.

Afundo os demônios novamente para dentro do baú, trancando-os e jogando a chave fora. Me acomodo na banco do bar e peço uma garrafa de whisky para o
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