Capítulo 4

Melissa tem um sorriso travesso nos lábios e crava as unhas ainda mais fundo em minha perna, solto um grito rouco, é dolorosamente prazeroso. Seus olhos brilham maliciosamente e ela gruda a boca indo mais fundo ao redor do meu pau, como cachorro brincando com o osso.

E ela não vai soltar.

— Vou gozar na sua boca desse jeito, porra! — murmuro rouco e isso só a faz sugar ainda mais, provocando uma pressão maravilhosa e me fazendo cravar as unhas em sua nuca, sem me importar se vai machucá-la ou não.

Quase me esqueço que o charuto continua em meus lábios.

— Filha da puta! — murmuro, fechando os olhos e tombo a cabeça para trás, sentindo as primeiras ondas de espasmos tomar conta do meu corpo.

Minha barriga se contrai e meu corpo inteiro treme, desde os dedos dos pés. Ela engole cada gota do meu gozo como se fosse um manjar tão saboroso e precioso.

— Desgraçada — provoco, deixando um riso curto escapar de meus lábios enquanto tento me recuperar da intensidade que isso me causou.

Coloco o charuto no cinzeiro e desço a cueca até os pés, ficando totalmente nu para ela. Aponto para o meu colo e sem precisar verbalizar ela entende o recado.

Ela apoia as mãos em meu peito enquanto coloca uma perna ao lado da minha, repetindo o processo com a outra e antes dela deslizar sob meu pau, pego seus seios entre os dedos e aperto o bico, friccionando contra os dedos e isso faz arrancar um gemido alto de sua boca, que me faz sorrir.

Desço a outra mão e introduzo dois dedos dentro dela, a fazendo arquejar de excitação. Meus dedos deslizam com facilidade para dentro e começo um vaivém lento enquanto aperto seu seio com força.

Ela grita, sem se importar se alguém vai ouvir, j**a a cabeça para trás e crava as unhas em meus ombros, tentando se equilibrar em cima de mim. Esfrego minha ereção contra o clitóris, descendo até a entrada da sua boceta.

Ela fecha os olhos e seus gemidos aumentam com o vaivém dos meus dedos nela. Consigo sentir seu orgasmo chegando, seu corpo inteiro treme, sua respiração fica descompassada e um sorriso aberto aparece em seus lábios enquanto suspira de tesão.

Desço meus lábios até seu seio, abocanhando toda a aréola e chupando, sem me importar com as marcas que ficarão depois. Me inclino para frente, com ela ainda em meu colo e apago o charuto que está no cinzeiro, evitando que ele continue a queimar, aperto sua bunda com força e cravo meus dedos em sua pele, ainda vermelha pelos t***s de horas atrás.

Ela sem empina contra meus dedos, pronta para receber a ardência que virá. Sei que o tapa ardeu em sua pele, por conta do barulho e do formigamento que deixou na palma da minha mão e junto com seu grito, que ecoa pelo quarto, como a mais bela canção para os meus ouvidos, fazendo meu pau latejar.

Melissa se esforça para não recuar o corpo para frente após receber mais dois t***s, dados com a mesma força dos outros.

Passo os dedos levemente pela sua pele, sentindo as marcas que deixei em contraste com sua pele quase tão branca quanto a neve. Um sorriso malicioso se forma em meus lábios e nem tento afastar a satisfação que é ver seu corpo marcado pelas minhas mãos.

Toda nossa relação é baseada em consentimento e conversa. Antes de tudo isso acontecer, sempre deixei claro para ela do que gostava e de como gostava. Nossa relação nunca passou e nem vai passar disso.

Sem cobranças, sem ciúmes e sem as obrigações que todo relacionamento tem.

Somos baseados em, dominador e submissa, só que de uma forma um tanto mais leve — às vezes.

Caso faça algo que lhe machuque além do que seu corpo aguenta, ou a humilhe, ou qualquer coisa do tipo, ela sabe que pode acabar com isso a qualquer hora, basta usar a palavra de segurança.

— Essa marca é melhor do que qualquer tatuagem — sussurro com a boca contra seu pescoço, fazendo seu corpo se arrepiar por inteiro.

Pressiono o dedo em seu clitóris e a vejo morder o lábio, apertando os olhos com força, tentando conter o desejo que queima em cada centímetro do seu belo corpo.

— Você quer gozar? — provoco, deslizando mais meus dedos dentro dela, a torturando.

Ela se esforça a apenas confirmar com a cabeça, choramingando.

— Responde! — ordeno, colocando um pouco mais de pressão em meus dedos.

Sinto sua boceta se apertar e os tremores começarem pelo seu corpo.

— Quero, senhor... — sussurra, com dificuldade, as palavras quase não saem de seus lábios e sinto o esforço que faz para verbalizar sua resposta.

Subo minha mão até seu pescoço apertando-o, tomando cuidado para não colocar força demais e sorrio ao ver ela morder o lábio inferior com força, demonstrando o tanto que tudo isso lhe agrada.

Aumento o ritmo do vaivém dos meus dedos e ela grita enquanto rebola seu quadril fodendo a minha mão. Com a mão livre aperto sua bochecha e em seguida, defiro um tapa em seu rosto, a fazendo rir.

Seus olhos tem um brilho delicioso, travesso, como o de uma criança pega aprontando e consigo sentir o desejo, quase palpável, exalando do seu corpo.

Ela gosta disso, tanto quanto eu.

Minha brutalidade, a selvageria, a excita e é exatamente por isso que ainda a mantenho como minha submissa.

Porque ela sabe como alimentar o meu animal interior, saciar meus demônios ao ponto de me deixar satisfeito.

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