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capítulo 3 | Magnata Irresponsável

— Sabe de uma coisa, Henry?— Meu pai balbuciou perto de mim, apoiando o copo de Whisky na mesa. — Você precisa se casar, não pode continuar sendo esse irresponsável. Existem tantas moças boas e de boa família por aí.

— Eu não quero um casamento, pai! — Revirei os olhos e virei o último gole do meu whisky.

Eu estava na sala de estar da mansão Coleman, a mansão da minha família. Eu havia sido convidado para um belo almoço em família, e é claro que isso não ficaria barato assim, meu pai arrumaria um momento para falar sobre casamento para mim.

— Eu não sei se é o que preciso no momento.. — Completei. — Uma mulher para me adestrar, não estou preparado.. — fiz um pausa, rodando os olhos pelo abajur que estava ao lado sofá. — afinal, tenho coisas mais importantes para tratar, como a empresa.

— Henry, eu confiei em você.. — meu pai me encarou sério e eu respirei fundo. — passei meu legado para você, e você age como se isso não fosse nada..

— Não é assim, pai. Eu levo muito a sério. — o interrompi.

— Não me interrompa, Henry. — sua voz saiu dura. — Eu confiei em você, eu passei a empresa para você e como você corresponde? — meu pai perguntou retoricamente. — com uma capa de jornal mostrando a sua irresponsabilidade, você não é um Dan Bilzerian.

— Me desculpa, pai. — respirei fundo, e passei os dedos nos meus fios de cabelo negros. Eu sabia que estava errado.

— Você já tem trinta anos. — ele fez uma pausa, suspirou e voltou a falar: — Você tem um prazo de dois anos para se casar, caso contrário, eu passo a presidência para o seu primo. — meu pai se levantou do seu assento e foi para a parte de trás da casa, onde metade da família se reunia para conversar.

A casa dos meus pais era enorme, e eu não faço ideia de quantas vezes eu já me perdi no meio de todos esses cómodos, eu tenho certeza que eu não conheço todos os cómodos dessa casa e não tenho muito interesse em conhecer. Não mais.

Quando eu tinha vinte e dois anos, comecei a sair com alguns amigos e acabei tendo problemas com a minha imagem e isso acabou retardando a posse da empresa.

Aos vinte e oito, decidi criar maturidade e fazer todas essas coisas por debaixo dos panos, o mais escondido possível.

E aos trinta, exatamente esse ano, meu pai me deu o cargo de presidente da Coleman S.A, e eu estava muito satisfeito com o meu trabalho. Até eu dar um escorregão e acabar nas primeiras páginas das revistas de fofocas.

HENRY COLEMAN É VISTO EM FARRA

O filho do magnata Max Coleman foi visto, na noite dessa sexta feira, em uma festa regada a mulher, bebidas e ilícitos..(...)

Magnata namorador?!

(...), O homem rouba suspiros de várias mulheres por onde passa e foi visto em sua lancha, perto das praias de Miami em uma festa pessoal com algumas amigas e muita, muuuita bebida.

Descartei as revistas na pequena lixeira que ficava na sala e me servi do meu último copo de whisky, virei de uma vez e após uma careta, decidi voltar para a falsidade dos meus parentes.

— Ah, aí está você! — Minha mãe sorriu amigável e alisou meu braço. — Ia chamar você para almoçar.

— Eu precisava pensar. — sorri amarelo, e a acompanhei até a mesa.

Meus tios, Nicole e Carter schlotz, e sua sobrinha, Rubi schlotz, uma mulher que todos achavam que eu deveria me casar, estavam sentados a mesa conversando entre si.

Rubi era uma mulher linda, não me entenda mal, mas.. eu não quero uma mulher com o padrão dela. Ela tem jeito de televisão, ela é modelo demais.. e eu não a julgo, ela nasceu assim, mas.. não é uma coisa que eu quero para mim.

Meu único irmão também estava ali, Andrew estava com a sua esposa ao meu lado e não se interessava nos assuntos empresariais da família. Eles tínham a própria empresa e estavam no topo com ela.

Em contra partida, Joshua e Miley Coleman estavam ali também, junto com seu filho, Peter Coleman e sua esposa, Chloé Coleman.

Joshua era irmão do meu pai e não tinha nada ao que se orgulhar, nunca correu atrás do seu próprio futuro e quando meu pai saiu da pobreza depois de anos de trabalhos sozinho, tio Joshua começou a andar como u sangue suga, até conseguir dois porcento de ações na empresa que lhe rendiam uma ótima mesada mensal.. mas, ele queria mais que isso e mesmo sem ter trabalhado para isso, tio Joshua queria a presidência e para isso, ele não mediria esforços para derrubar quem estivesse na frente e bom... Eu estava!

Cumprimentei os presentes na mesa e me sentei ao lado de Andrew e de sua esposa.

— Problemas com meu pai? — Andrew perguntou, chamando minha atenção.

— Sim. — ri nasalado, e voltei a minha atenção para a taça. — Ele quer que eu me case, ou passará a empresa para Peter.

— Ele não pode fazer isso. — Andrew franziu a testa. — Você faz um ótimo trabalho naquele lugar.

— Aparentemente, ele pode sim! — Dei os ombros, cruzando os braços e olhando para baixo. — Não sei o que fazer.

— Vou conversar com o meu pai, ele não pode entregar a empresa a Joshua. — Andrew estava com raiva, ele sabia o quanto eu me esforçava por isso e trabalhei anos para conseguir chegar onde cheguei.

— Não precisa. — Sorri de lado. — Se ele quiser, a empresa é dele, ele tem esse direito. — dei os ombros.

— Largue tudo e venha trabalhar comigo. — Disse alto, chamando a atenção dos demais.

— Como? — Meu pai perguntou, fitando Andrew.

— Quero que meu irmão trabalhe comigo. — Andrew disse naturalmente.

— E os negócios da família? — meu pai perguntou elevando um pouco a voz.

— O senhor parece não se importar tanto.. — falei, olhando-o no fundo dos olhos.

— Ao menos, ele não sofrerá as ameaças que sofre no.. — Andrew fez aspas com os dedos. — Negócios da família.

— Já chega. — meu pai disse firme e jogou o guardanapo na mesa, se levantando. — Vocês são dois moleques mimados que não tem a mínima noção da vida, e eu estou cansado disso, sempre se juntando para conseguirem o que querem. — meu pai gritou, e eu encarei seu rosto com uma expressão dura e seria. — Você irá se casar, caso contrário, você perde a presidência e ponto final.

— Ótimo. — ri fraco. — vou me casar com a primeira prostituta que me aparecer. — levantei da mesa, e me virei para sair.

— Onde você pensa que você vai? — Meu pai berrou.

— Para casa! — falei, saindo calmamente do jardim.

Eu não nasci para esse tipo de situação e não toleraria isso, não mesmo. Eu não sirvo para isso.

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