Capitulo 12 - o terceiro ato

O por do sol já abraçava a cidade quando Peter recebeu a ligação.

— Temos outro corpo.

O terceiro assassinato solidificava um padrão. A vítima era um empresário local, dono de uma imobiliária, envolvido em polêmicas e fraudes. Muitos o consideravam manipulador, outros o chamavam de predador financeiro. Mas, independentemente da reputação, alguém decidira que ele merecia morrer.

A cena do crime, em um galpão abandonado, seguiu o mesmo padrão: estrangulamento, corpo posicionado cuidadosamente e a assinatura do assassino — uma rosa vermelha sobre o peito.

Peter sentiu um arrepio frio na espinha. Era metódico. Precisão cirúrgica.

— Isso não é um crime impulsivo. — comentou, enquanto estudava a cena.

Álvaro, ao lado dele, assentiu.

— É organizado. O assassino tem controle sobre o local e a vítima. Sem sinais de luta, sem vestígios.

Peter olhou para a rosa.

— E essa maldita assinatura…

A equipe começou a traçar um perfil mais sólido:

Método: Drogas, direto, silencioso, exige proximidade.

As
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