Angellus 7

Angellus 7PT

Ficção Científica
Jesse Olyvarbo  concluído
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25Capítulos
1.8Kleituras
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Resumo
Índice

A Terra foi destruída por um meteoro misterioso, depois de anos, um grupo de jovens foi levantado para reconstruí-la, porém, algumas coisas acontecem durante este projeto.

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25 chapters
Capítulo 1
    2091, Restabelecimento da Pátria Sul-americana.    O dispertedor, sobre um sustentáculo de vidro, ativou às sete horas da manhã com seus números azuis neon. Indolentemente, David o desligou com apenas um leve toque dos seus dedos. É um despertador com extrema sensibilidade tátil, uma esfera metálica semelhante ao mercúrio em cima de uma base num formato de trapézio arredondado. Parece com um daqueles globos de neve, que já não existem mais, pintado de prata. Quando o alarme é acionado para o horário desejado a esfera flutua sobre a base, apenas um toque o faz vibrar e voltar ao seu posto de sempre. David é um rapaz curioso, sempre quis saber qual era a mecânica do despertador. Este possui um mecanismo interno conectado com a base que o permite flutuar no horário certo. É um despertador moderno, contém em todas as casas da Sociedade, e além de despertar, mostra o clima, toca melodias contemporâneas e fala, porém é um
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Capítulo 2
     A aula da Profa. Dimond seguia cruelmente maçante, ela apenas passou um enorme texto sobre Gramática Contemporânea no quadro holográfico para a turma digitar no aparelho eletrônico. O texto rolava no quadro e os alunos digitavam, por duas horas, enquanto ela ficava sentada na cadeira mexendo no computador. A turma já estava cansada de reclamar e também cansada de receber a mesma desculpa: “É para testar os reflexos e a percepção de vocês”. A Srt. Dimond é professora de comunicação, ensina a falar e digitar corretamente. Ela possui um conhecimento qual foi condecorada como a melhor Docente da Sociedade, porém é uma mulher amarga e pessimista, ninguém nunca a viu sorrindo. Ela é magra do olhos azuis e do cabelo castanho-escuro, curto em forma de capacete e liso. Sempre usava um vestido preto justo e sem mangas e maquiagem suave. Qua
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Capítulo 3
     Os dias foram se passando, David foi conhecendo Abelle mais e mais, descobrindo que em muitas coisas eles tinham algo em comum, uma amizade foi plantada, regada e cuidada, e uma linda árvore cresceu e se fortificou. O que David mais precisava, sempre esteve bem perto, e ele nunca pode ver, mas o destino decidiu ser generoso.      O dispertador flutuante acionou o alarme. David levantou da cama, tomou um banho, pegou um dos raros papéis que existia na Sociedade e rabiscou alguma coisa. Ele fez um desenho perfeito da sua mais nova amiga, Abelle, e o guardou em uma gaveta da escrivaninha onde haviam vários papeis com textos, desenhos, idéias. Para David, usar o lápis e o papel era uma dadiva da qual o ser humano cometeu a maior tolice em abster-se.      Quando ele saiu do quarto, foi até a cozinha, pegou algo para comer e foi para a sala de estar assisti
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Capítulo 4
     — Mas como é possível? Por que isso… Você pode me explicar? — David estava com medo, confuso, eufórico. Estava sentindo uma serie de emoções que não soube mais o que distinguir.      — David — falou Abelle, — se alcame, respire fundo pois eu acho que tenho uma explicação para isso, mas também acho que você não vai gostar muito dela.      — Do que você está falando?      — Acho que somos mutantes.      — Impossível! Minha mãe faz parte dos superiores do Instituto da Saúde da Primeira Associação da Sociedade Nordeste. Ela fez em oculto todos os exames possíveis para saber isso, e todos deu negativo. Eu não sou um mutante. Ela n&
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Capítulo 5
     Pela manhã, David se organizou para ir ao Instituto Acadêmico. Abelle estava conversando com alguém, David não a viu, porque a pessoa estava de costas mas era familiar. Como é sábado, nenhum aluno aparece no Instituto, mas os funcionários sim, pois têm que marcarem ponto aos sábados por meio turno.      — Ótimo dia Abelle. — Falou David.      O rapaz que estava com Abelle virou-se, revelando quem é. Bem que ele achou aquele cabelo preto e sempre oleoso familiar. É seu ex-melhor-amigo Karlos Aucatelly.      — Ótimo dia pra você também David. — Disse este.      — Nossa, vocês já se conhecem, que bom. Deixa a viagem mais confortável.      &
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Capítulo 6
     Segunda-feira de manhã, o clima está nublado, a Sociedade está silenciosa e na casa de David, sua mãe está arrumando algumas roupas para o, praticamente, passeio educativo do filho.      — Meu filho. — Disse a Srt. Deborah entregando a David uma mochila e seu receptáculo com o aparelho eletrônico. — Eu não sei o que dizer para essa situação mas, espero que você fique bem.      — Nossa, que discurso. Acho que vou chorar. — Brincou David, o que fez sua mãe rir.      — Ah, menino! Cedo assim e você não pára. Acho que vou sentir sua falta.      — São só duas semanas, a senhora nem vai perceber.      — Mas é claro que vou.
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Capítulo 7
     A estratégia de Abelle para conseguir captar a garota procurada é ficar na entrada do grande Refeitório esperando que todos os alunos passem por eles até um deles sentir as vibrações. Abelle acredita que David e ela juntos, emitiria uma onda de vibrações tão forte que não teria como a garota não senti-los, ou eles senti-la. Ela convenceu aos Mestres que os voluntários parecerão mais receptiveis se estiverem na entrada do salão das refeições para receberem os alunos.      Este ainda é o segundo Instituto Acadêmico da Sociedade, David e Abelle não encontraram a garota. No mesmo dia eles partiram para a terceira, e lá também não estava, depois voltaram para o grande carro e siguiu caminho. A Sociedade é muito grande, realmente demora dias para visitar cada Instituto, alguns
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Capítulo 8
     Michelly caminhava as pressas em direção à sua residência acompanhada de David e Abelle.      — Eu não posso ficar aqui. Tenho que ir embora com vocês e fazer parte desta grande missão.      — Espera garota. — Disse Abelle segurando-a pelo braço, a fazendo parar. — Não é assim que funciona. Temos que desenvolver um planejamento, depois entrarmos em um consenso para que tudo dê certo.      — Não temos tempo. — Disse Michelly voltando a caminhar com pressa. — Vocês vão para casa ainda hoje, e sinto que não devemos nos separar. Somos inteligentes, acredito que temos a capacidade de bolar alguma coisa em segundos.      — Aí é que está o problema. — Diss
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Capítulo 9
     A Sociedade Centro-Oeste já estava sendo vista de longe por causa das luzes. Ela é completamente igual a Sociedade Nordeste, tem a mesma arquitetura, mas tinha uma parte a mais, também murada. Uma voz foi ouvida de um alto-falante informando que faltava poucos minutos para o pouso, acordando todos que dormiam. Já é uma hora da manhã.      O pouso foi perfeito, as hélices do aeródino pararam de fazer barulho. Tinham vários militares com armas apontadas, não para eles, para a escuridão da floresta. Quase todos usavam óculos de visão noturna.      A porta do aeródino se abriu.      — De pressa. Andem. — Gritou um dos militares.      — O que está havendo? — Perguntou Michelly. &
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Capítulo 10
     Michelly abriu os olhos, ela estava ofegante. Sua visão estava confusa, porém mais limpa. O mesmo com o olfato e audição. Ela também se sentia mais forte. Tudo o que a Preceptora falou se cumpriu. Ela levantou da cama e acendeu a luz com um gesto feito com a mão. Entrou no closet e se olhou no espelho. Até sua pele estava mais limpa. E a cor dos seus olhos estavam mais acesos. Ela amarrou o cabelo e tomou um banho. Vestiu uma peça da roupa preta e foi para sua cama onde está seu comunicador. Mandou uma mensagem conferência para Abelle e David querendo saber se alguém estava acordado. Somente a garota o respondeu. Ela saiu do seu quarto e foi bater na porta do quarto de Abelle, que saiu para a receber.      — E aí! Falou com o David? — Perguntou Michelly.      — Falei mas ele não me resp
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