Os dias foram se passando, David foi conhecendo Abelle mais e mais, descobrindo que em muitas coisas eles tinham algo em comum, uma amizade foi plantada, regada e cuidada, e uma linda árvore cresceu e se fortificou. O que David mais precisava, sempre esteve bem perto, e ele nunca pode ver, mas o destino decidiu ser generoso. O dispertador flutuante acionou o alarme. David levantou da cama, tomou um banho, pegou um dos raros papéis que existia na Sociedade e rabiscou alguma coisa. Ele fez um desenho perfeito da sua mais nova amiga, Abelle, e o guardou em uma gaveta da escrivaninha onde haviam vários papeis com textos, desenhos, idéias. Para David, usar o lápis e o papel era uma dadiva da qual o ser humano cometeu a maior tolice em abster-se. Quando ele saiu do quarto, foi até a cozinha, pegou algo para comer e foi para a sala de estar assisti
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