De Quem éa Culpa?
Ela saiu sorridente.
Luna saiu da empresa direto para mansão, precisava descansar — Estela me sirva um champanhe — pegou sua taça a dispensando, tentando levar seus pensamentos para longe daquela adolescente.
Minutos depois Estela retornou — Uma jovem, se identificou no portão principal como filha do deputado Thomas, deseja falar com a senhorita.
— Mande-a entrar — ficou aguardando curiosa — Seja lá o que for, não pode esperar até amanhã?
— Precisava ficar a sós com você.
Passou à mão no rosto sentido a tentação ao seu lado — O que você quer?
Aproximou-se de Luna tocando de leve em seus lábios —Você! Não paro de pensar em você.
— Não posso continuar com esses encontros. Sou um tanto complicada Nicole. um caso com uma adolescente não estar nos meus planos — foi até o bar pegando uma dose de uísque — Volte para sua casa, amanhã terá trabalho. Não gaste energia desnecessária. Não podemos ser vistas Nicole. O que seria de mim sendo acusada de pedofilia. Santo Deus! Seu estágio terá fim. Quer ficar sem meu contato?
— Não devemos nada a ninguém. Meu estágio é apenas um pretexto para ficar ao seu lado. Nunca me deixe longe de você. Não sou mais criança para acusação de pedofilia Luna.
— Tem um pai conservador. Colocaria você em uma redoma. Em alguns meses darei uma festa aqui, esteja presente, já terá seus 17 anos. Agora procure descansar em sua casa. Eu vou dormir — pediu que Estela a levasse até o motorista, seguindo para seu quarto — Tentação!
Na manhã seguinte Nicole aguardava na sala de reunião para apresentar seu projeto, com mais outros colegas. Era um projeto pessoal de Luna. A construção de uma mansão em Malibu. Observava todos sentarem à mesa, por último Luna que parecia uma modelo em suas roupas elegantes.
— Bom dia, Luna. Não podemos mudar o projeto da casa em Malibu, já concordou com os projetos anteriores — murmurou Darc inquieto — Hoje seria apresentação final.
— Bom dia, pessoal! Tudo muda Darc — Luna pediu que Nicole apresentasse seu projeto, ficando em silêncio ouvindo suas ideias criativas e inovadoras até o fim da apresentação — Excelente! É exatamente isso que quero para minha casa em Malibu. Ecologicamente correto. Será construída no início desse mês. Darc pode inicializar a obra. Ninguém teve essa ideia brilhante de aproveitar o que a natureza nos propõe. Parabéns Nicole!
— O que faremos com os projetos? — era o arquiteto mais antigo da empresa e chefe do setor.
— Use na Inglaterra. Quero que inicie um projeto de jovens talentos nas áreas que minhas empresas atuam. Quero ideias novas, peça ajuda a Nicole. Nicole me acompanhe — saiu da sala.
— Estou eufórica!
Fechou aporta a segurando pela cintura — Seja discreta Nicole!
Quando Nicole completou sua maior idade sua vida já não era fácil com a proteção do pai. Resolvera sair de casa, indo morar em seu apartamento presenteado pelo avô, Senador Richard. O deputado Thomas dormia pelo menos duas vezes por semana no apartamento da filha — Pai você me sufoca, aceito um guarda costa grudado em mim 24h. Agora me deixa viver! — dizia a filha ao pai protetor.
— Filha esse mundo é cruel. Precisa trabalhar comigo, creio que trabalhar para Luna.
— Por favor, preciso me arrumar. Não quero saber de política! Venho me destacando na empresa, isso me faz bem.
— Seu aniversário tem que ser em família. Como pode ir a uma boate e nos deixar? Fale-me como é essa Luna — desejava saber o interesse da filha.
Ela abriu a porta — Uma excelente profissional. Mamãe deve estar a sua espera, saia! — fechou a porta em seguida — Que sufocador! — escolhera comemorar seu aniversário em uma boate em Los Angeles, tendo como convidada vip Luna Petter — Ela ficará no camarote vip — dizia Nicole Brue a gerente da boate.
Luna chegara à boate acompanhada por alguns amigos, sendo recepcionada pela gerente — Nicole Brue chegou?
— Nicole está no camarote a sua espera — respondeu a gerente.
Luna olhou a sua volta — Ficaremos por aqui mesmo — respondeu deixando-a surpresa — Irei até seu encontro — entrou na sala encontrando Nicole sentada segurando dois copos — Seus convidados estão a sua espera.
— Só você me interessa — se levantou exibindo seu corpo sexy. Usava um vestido decotado.
— Nossa! Estar sem calcinha?
— Por que não verifica — era atrevida.
Luna se aproximou beijando-a — Não me provoque — passou as mãos em suas nádegas, seguindo por baixo do vestido — Vagabunda! — a jogou contra o sofá abrindo-lhe as pernas, tocando-a de leve, deixando seu corpo se entregar aquela tentação. Meia hora depois Luna foi ao encontro dos amigos, observando Nicole de longe conversar com seus convidados. Seus pensamentos estavam por baixo de seu vestido, sentia ciúmes ao perceber que alguns convidados apalpavam suas costas e desejavam sua boca tanto quanto ela. “O que está acontecendo comigo?” — se questionou seguindo em direção ao balcão ficando com os amigos. Estava com a mente perturbada, não tinha mais Nicole em sua visão — Inferno! — se afastou seguindo para o camarote, vendo-a ser beijada por um rapaz. Sentiu uma fúria tomar conta de sua alma, observou por alguns segundos, se afastou, voltando para o balcão — Deixe uma garrafa de uísque aqui — olhava a sua volta, com a mente atordoada, queria se livrar dos pensamentos. Não era uma boa pessoa atormentada — M*****a! M*****a! M*****a! — gritava em silêncio. Viu o rapaz sair do camarote alguns minutos depois, em seguida Nicole tentando disfarçar seu encontro safado e pervertido — Não se aproxime — murmurou ao vê-la seguir a sua direção.
De Quem é a Culpa? — Estão curtindo a noite? — percebeu que Luna bebia com um olhar tenso — Algum problema com essa garrafa amor? — Amor? Você deve ter curtido o pênis dele comer sua... — murmurou dando um sorriso sarcástico. — O que disse? Não entendi... — Que sua festa está linda Nicole — bebeu mais uma dose — Tenho que ir, amanhã cedo irei a Paris. Negócios. Ficarei alguns meses fora. Surpresa arregalou os olhos — Como vai a Paris? Só me fala hoje. Meses? — Seu amigo está a sua procura — se levantou — Vá ao seu encontro, curta o resto de sua noite — se aproximou ao seu ouvido sentindo seu perfume e sexo a flor da pele — Te falei um dia, para não mentir nunca. &
De Quem é a Culpa? Não esperava receber aquela notícia o olhou e disse: —Tenho os melhores champanhes. Suba essa escada e entre na primeira porta a direita, vou levar um presente para você. Nicole é uma boa garota, seja gentil com ela. — Ela não quer expor nosso namoro! Os convidados aproveitavam a bela noite com tudo que tinha de melhor na mansão Luna disfarçou o observando subir a escada sem que ninguém o visse. Foi até seu encontro — Consegue me apresentar seus 20 anos de experiência? — segurava uma camisinha. Aproximou-se o tocando entre as pernas — Coloque! — entregou a camisinha. — Será um prazer — acariciou seu corpo beijando-a, não podia broxar naquele momento, es
De Quem é a Culpa? Nicole fechou a porta tirando peça por peça fazendo strip-tease — Me devore! Pensei que esse momento não fosse chegar — se aproximou de sua boca, esfregando seu corpo nu, sedento sem pudor. Sentia saudades das loucuras ao seu lado. Era uma mulher de negócios e uma pervertida fora do trabalho. Estranhava sua frieza — Por que está...? — Dance! — Luna a empurrou contra o sofá beijando sua boca de forma brusca —Três meses! — apertava seu pescoço gritando — Mentiu! Você mentiu Nicole! Assustada tentou se levantar, sentindo o peso de Luna sobre seu corpo — Sexo selvagem? — comentou com dificuldade para respirar. — Quando iria me falar? Por que, Nicole Brue? — segurava seu rosto com força — Logo
De Quem é a Culpa? Luna chegara sem falar com ninguém, indo direto ao encontro do Senador — Me coma! — se vigava de todas as formas de Nicole. Com o olhar surpreso e excitado se aproximou sentindo seu corpo ser arremessado contra o sofá — Não sou tão jovem assim! — Só me devore! — a cada penetrada lembrada de Nicole beijando aquele cara, aumentava seus movimentos e posições sexuais. O olhou nos olhos ficando de quatro — Tem uma energia, invejável meu caro, então aproveite. Cada um acredita no que quer! Nicole já não tinha mais tanta facilidade em falar com Luna nas empresas — Veja se pode me receber, por dois minutos — implorava — Mais que droga! Medi
De Quem é a Culpa? Thomas Brue deixou o corpo cair sobre o sofá sentindo falta de ar, a cabeça confusa e atordoada — Como? — tirou a gravata que o sufocava — Não pode ser verdade! — sentiu o telefone vibrar em seu bolso, o pegou olhando o visor, atendendo rapidamente —Delegado Garcia — ficara em silencio ouvindo. — Pelo amor de Deus, por onde esteve ontem à noite? — Como assim Garcia? Fale logo! — se afastou para sala ao lado — Quem matou minha filha? — Sei que tem alguns policiais em sua residência, se afaste deles. — Mais que diabos estar acontecendo? Vá direto ao caso! Prenderam o assassino da minha filha? Como isso aconteceu? — Sua filha usava uma peça de roupa íntima sua. Era comum? Seu
De Quem é a Culpa? — Quero esse assassino preso e morto — gritou Thomas ignorando o sogro. Era o único homem que poderia levá-lo a miséria. Sr. Richard era um senador famoso por ser durão e honesto — Saiu no jornal? — pegou a correspondência vendo a foto de Luna em primeira página saindo de uma boate onde dizia: — “Luna Petter sabe mesmo aproveitar a vida. Passara a noite curtindo com bons amigos, sendo simpática às 6 horas da manhã com os paparazzi. Fatalmente gostosa” — grosso murmurou — Com quem estive? —pensou jogando o jornal para longe, percebendo que a imprensa ainda estava por fora do
De Quem é a Culpa? Ela respondeu friamente: — Marque uma visita na prisão. Avise que irei defendê-lo. Preciso ver o corpo no necrotério. Mande providenciar tudo para a defesa, reúna os melhores no caso e me mantenha informada de tudo. Quero todos trabalhando dia e noite. Mantendo-me informada mínimos detalhes do caso. Provavelmente algum investigador poderá comparecer nas empresas, ela fazia parte da nossa equipe. Peça para que todos colaborem. Pesquise sobre o suspeito, o local onde o corpo foi encontrado. Quero um mandado para pe
De Quem é a Culpa? Confuso com sua presença — Como a doutora irá me defender? Não tenho como pagar pelo seu serviço. Eu trabalho na construção que está ocorrendo no local, onde achei o corpo. Estranhei a marca no chão, como se fosse de um corpo, que provavelmente tinha sido arrastado até a construção e marcas de pneu. Aproximei-me e vi um corpo de bruços. Chamei de longe e nada. Aproximei-me e percebi que não se tratava de uma garota qualquer, os cabelos e unhas bem-feitas. Usava um pijama masculino e camiseta. Segurava provavelmente um anel ou aliança na mão esquerda. Peguei