De Quem é a Culpa?
Nicole fechou a porta tirando peça por peça fazendo strip-tease — Me devore! Pensei que esse momento não fosse chegar — se aproximou de sua boca, esfregando seu corpo nu, sedento sem pudor. Sentia saudades das loucuras ao seu lado. Era uma mulher de negócios e uma pervertida fora do trabalho. Estranhava sua frieza — Por que está...?
— Dance! — Luna a empurrou contra o sofá beijando sua boca de forma brusca —Três meses! — apertava seu pescoço gritando — Mentiu! Você mentiu Nicole!
Assustada tentou se levantar, sentindo o peso de Luna sobre seu corpo — Sexo selvagem? — comentou com dificuldade para respirar.
— Quando iria me falar? Por que, Nicole Brue? — segurava seu rosto com força — Logo agora que desejava ter apenas você.
— Falar o quê? Estar me machucando Luna — já não conseguia ouvir sua voz.
Afastou-se, ao imaginar aquele corpo sendo tocado por outra pessoa, deu um soco na mesa — Seu primo me falou de vocês. Seu aniversário, o tempo que fiquei fora. Deixei você entrar em meu mundo, me preocupando para não magoar você e não expor você ao ridículo e retribui assim? Um mês antes já estava com ele, eu vi vocês no seu aniversário.
Ela estava sufocada, não sentia o ar circular em seus pulmões, era o fim — Não é o que pensa. Ele está bêbado eu... — tentou se aproximar — Me escuta, por favor. Amo você, ele não significa nada. Papai...
— Não use seu maldito pai como desculpa, ele a protege de qualquer pessoa que tenta tocar em sua puritana. Se vista e saia da minha casa com seu namorado patético ou fique para apreciar minha noitada. Não me toque! Não me toque, Nicole Brue! — se aproximou de sua boca dizendo — Aquela cama que você dizia ser nossa, já foi de tantos, inclusive... — hesitou se afastando — Saia, antes que o meu eu a toque — voltou para festa, pegando um copo de bebida.
— Luna venha, vamos dançar — Matheus a segurou pelo braço — Festa linda!
— Acompanhe sua namorada! — Luna se afastou.
Nicole olhou Luna dançar com alguns amigos beijando alguns deles. Saiu com Matheus sentindo que jamais veria Luna, além de fotos de revistas ou festas, onde seria ignorada — Não quero saber de você nunca mais. Acabou! Não me acompanhe! Quebrou nosso acordo — gritou entrando no carro — Pegue um táxi, preciso fica só — tinha sido humilhada e perdera Luna. Tinha que pensar em algo, não poderia ser o fim. Pensou em voltar; desistiu em seguida.
Alguns convidados haviam presenciado a discussão do jovem casal.
— O que aconteceu? — não entendendo sua reação foi embora — o jovem abandonado foi levado para casa de carona por um dos convidados.
Após o termino da festa por volta das 3h da madrugada, Luna não queria acreditar que Nicole estava a traindo. Dedicara-se aquele romance secreto, sendo cuidadosa para não a magoar. Precisava deixar seu ser agir. Ligou para umas amigas, marcando um encontro, com muito sexo e álcool liberado. Ao chegar à casa da amiga, aparentava estar transtornada, decepcionada com aquela traição, olhou a sua volta encontrando amigos que sempre a fez esquecer-se de qualquer problema. O prazer do sexo a três, quatro, ou seja, quantos fossem a deixava ser alguém que só existia no subconsciente dela. Tentara ser digna, porém aquela garota fez sua fera adormecida acordar. — Uma dose de whisky tripulo!
— A bela voltou sedenta — uma das amigas se aproximou sendo seguida por mais duas amigas a direção de Luna, que parecia perturbada — Quer sexo ou drogas?
— Quando foi que cheirei, fumei ou injetei drogas? Minha única droga é o sexo! Quero sexo com todas.
— Seu pedido é sempre uma ordem — arrancavam suas roupas bruscamente, sentido o cheiro de sua pele.
Horas depois, Luna saíra do encontro com as amigas com um vazio profundo — Richard desculpa se lhe acordei, preciso que vá a minha casa agora. Necessito falar algo importante com você — desligou com os pensamentos macabros.
— Bom dia, Senador! Acompanhe-me até a biblioteca Senador, Luna estar chegando — a governada o conduziu, o servindo um café.
De Quem é a Culpa? Luna chegara sem falar com ninguém, indo direto ao encontro do Senador — Me coma! — se vigava de todas as formas de Nicole. Com o olhar surpreso e excitado se aproximou sentindo seu corpo ser arremessado contra o sofá — Não sou tão jovem assim! — Só me devore! — a cada penetrada lembrada de Nicole beijando aquele cara, aumentava seus movimentos e posições sexuais. O olhou nos olhos ficando de quatro — Tem uma energia, invejável meu caro, então aproveite. Cada um acredita no que quer! Nicole já não tinha mais tanta facilidade em falar com Luna nas empresas — Veja se pode me receber, por dois minutos — implorava — Mais que droga! Medi
De Quem é a Culpa? Thomas Brue deixou o corpo cair sobre o sofá sentindo falta de ar, a cabeça confusa e atordoada — Como? — tirou a gravata que o sufocava — Não pode ser verdade! — sentiu o telefone vibrar em seu bolso, o pegou olhando o visor, atendendo rapidamente —Delegado Garcia — ficara em silencio ouvindo. — Pelo amor de Deus, por onde esteve ontem à noite? — Como assim Garcia? Fale logo! — se afastou para sala ao lado — Quem matou minha filha? — Sei que tem alguns policiais em sua residência, se afaste deles. — Mais que diabos estar acontecendo? Vá direto ao caso! Prenderam o assassino da minha filha? Como isso aconteceu? — Sua filha usava uma peça de roupa íntima sua. Era comum? Seu
De Quem é a Culpa? — Quero esse assassino preso e morto — gritou Thomas ignorando o sogro. Era o único homem que poderia levá-lo a miséria. Sr. Richard era um senador famoso por ser durão e honesto — Saiu no jornal? — pegou a correspondência vendo a foto de Luna em primeira página saindo de uma boate onde dizia: — “Luna Petter sabe mesmo aproveitar a vida. Passara a noite curtindo com bons amigos, sendo simpática às 6 horas da manhã com os paparazzi. Fatalmente gostosa” — grosso murmurou — Com quem estive? —pensou jogando o jornal para longe, percebendo que a imprensa ainda estava por fora do
De Quem é a Culpa? Ela respondeu friamente: — Marque uma visita na prisão. Avise que irei defendê-lo. Preciso ver o corpo no necrotério. Mande providenciar tudo para a defesa, reúna os melhores no caso e me mantenha informada de tudo. Quero todos trabalhando dia e noite. Mantendo-me informada mínimos detalhes do caso. Provavelmente algum investigador poderá comparecer nas empresas, ela fazia parte da nossa equipe. Peça para que todos colaborem. Pesquise sobre o suspeito, o local onde o corpo foi encontrado. Quero um mandado para pe
De Quem é a Culpa? Confuso com sua presença — Como a doutora irá me defender? Não tenho como pagar pelo seu serviço. Eu trabalho na construção que está ocorrendo no local, onde achei o corpo. Estranhei a marca no chão, como se fosse de um corpo, que provavelmente tinha sido arrastado até a construção e marcas de pneu. Aproximei-me e vi um corpo de bruços. Chamei de longe e nada. Aproximei-me e percebi que não se tratava de uma garota qualquer, os cabelos e unhas bem-feitas. Usava um pijama masculino e camiseta. Segurava provavelmente um anel ou aliança na mão esquerda. Peguei
De Quem é a Culpa? — Claro! Seu cliente me deu o telefone para assim que cheguei. Tentei conversar com delegado, ele falou que o culpado já estava preso. Que qualquer papelada seria lixo. Ordenou que eu descartasse tudo. Mandou uns policiais recolher tudo da minha sala, ainda bem que você apareceu minha filha, caso contrário aquele pobre coitado será executado. Tenho provas que poderão incriminar gente grande. Consegui esconder algo valioso demais, antes que eles levassem. Rapidamente ela parou e perguntou: — Que tipo de provas? Ele não quis as provas do local do crime e disse que o culpado
De Quem é a Culpa? Com o olhar clínico via perfeitamente os arranhões em seu peito e braços — O que acha que seja isso? — Arranhões! Fique com essas informações e se precisar do meu testemunho estarei a disposição. — Por que estava seguindo seu tio? — Porque não era normal seu comportamento. Nicole reclamava muito, ele a sufocava com sua m*****a proteção que de nada adiantou. Rapidamente apertou o ramal da mesa de Lucy — Coloque o jovem Matheus como testemunha a nosso favor, pegue todos os dados ao sair — desligou — Eu acredito que o cu
De Quem é a Culpa? Ele se aproximou — Não me insulte, saia desse caso. Quer acabar com o pouco de dignidade que ainda lhe resta? A impressa vai cair contra você. Era sua amiga, pelo amor de Deus. — Depois a impressa irá me glorificar. Agora se preocupa com minha carreira? Não preciso dela PA-PAI. Aguarde-me no tribunal senhor — o olhou nos olhos, vendo-o se afastar feito um raio. O deputado estava eufórico com a notícia que Luna se oferecera para defender o acusado de assassinato da filha. Não conseguia falar mais com ela, sua vida estava um inferno — Ela só deve e