De Quem é a Culpa?
Com o olhar clínico via perfeitamente os arranhões em seu peito e braços — O que acha que seja isso?
— Arranhões! Fique com essas informações e se precisar do meu testemunho estarei a disposição.
— Por que estava seguindo seu tio?
— Porque não era normal seu comportamento. Nicole reclamava muito, ele a sufocava com sua m*****a proteção que de nada adiantou.
Rapidamente apertou o ramal da mesa de Lucy — Coloque o jovem Matheus como testemunha a nosso favor, pegue todos os dados ao sair — desligou — Eu acredito que o cu
De Quem é a Culpa? Ele se aproximou — Não me insulte, saia desse caso. Quer acabar com o pouco de dignidade que ainda lhe resta? A impressa vai cair contra você. Era sua amiga, pelo amor de Deus. — Depois a impressa irá me glorificar. Agora se preocupa com minha carreira? Não preciso dela PA-PAI. Aguarde-me no tribunal senhor — o olhou nos olhos, vendo-o se afastar feito um raio. O deputado estava eufórico com a notícia que Luna se oferecera para defender o acusado de assassinato da filha. Não conseguia falar mais com ela, sua vida estava um inferno — Ela só deve e
De Quem é a Culpa? Ele ficou em silêncio por alguns segundos: — Eu... — estava confuso, as lembranças estavam longe de sua consciência — Como tem tanta certeza? Estava com você. Deixe minha mulher longe desse assunto. Nicole era minha filha, era minha vida. O que faço na política é problema meu. Estive com você! — Prove que esteve comigo algum dia de sua miserável vida, Thomas. Estive entre amigos conforme a mídia registrou. Realmente, deputado, a corrupção é um problema seu. Como eu poderia estar em dois lugares? Anda usando alguma substancia química? Thomas Brue, um assassino não faria o que ele fez. Teve a decênci
De Quem é a Culpa? Após semanas de investigação tudo coincidia com o resultado da perícia feita pelo velho Mario — Como abafar um caso de tamanha importância? — saiu do escritório indo ao gabinete do juiz. Um estagiário se aproximou pode entrar senhoria — Obrigada — ela passou por ele deixando seu perfume no ar. — Bom dia Luna — O juiz Mandson admirava a jovem brilhante que estava a sua frente. A conhecia desde criança — Luna fiquei surpreso quando soube que você pegou o caso e está empenhada. A doutora sabe que essa visita não pode chegar ao conhecimento do Dr. Victor — beijou Luna
De Quem é a Culpa? Sorriu ao analisar o nome que constava no laudo — Muito competente, não quero saber os métodos que usou para obter essa preciosidade. Mande juntar com as provas do processo — foi para sala onde ficara por horas. Seu ramal tocou: — Pois não. — Ligação do juiz Mandson. Pode atender? — Sim! — Luna as evidências são claras. — Excelência tem em mãos os resultados que irão provar a inocência do meu cliente, veja seu e-mail. Ele ligou seu computador ficando em silencio por um segundo — O julgamento está sendo antecipado para alg
De Quem é a Culpa? — Doutor mantenha o equilíbrio. Não desejo acreditar que esteja me ameaçando novamente. Tenha uma boa noite, os próximos dias serão longos para alguém no xadrez. Sua mulher foi sensata e seu sogro tem que recuperar sua dignidade — desligou — Não sou mulher para ser ameaçada — dispensou os amigos, indo para o escritório da mansão fazendo algumas ligações. Pegou a gravação e pediu a um dos seguranças que entregasse ao promotor pela manhã, junto havia uma carta informando que era para anexar ao processo. A impressa estava eufórica, com a notícia da prisão do deputado Thomas
De Quem é a Culpa? Confuso com o convite inesperado — Eu... Creio que não seria bom que nos visse —tentava desviar o olhar de sua blusa que exibia seus seios livres de sutiã. Estava viúvo há muitos anos e se preocupava demais com a filha se esquecendo de viver. Seu corpo o alertava “estar vivo Richard”. — Não se preocupe com isso, iremos a minha mansão. Entra sem ser visto e sairá da mesma forma. Aceita? — Não poderei negar sua gentileza. Se não tiver problemas. Quando chegaram à mansão a governanta já estava à espera do convidado, sabia exatamente o que a patro
De Quem é a Culpa? O deputado Thomas parecia mais magro. Olhava Luna com ódio. Todos ficaram de pé quando o juiz entrou na sala — Senhores peço que mantenham a calma durante o julgamento — sentou olhando o acusado com o olhar triste — Doutores aproximem-se — ele ficara observando Luna se levantar calmamente, seguindo ao lado do pai ao seu encontro — Estão preparados para um julgamento justo e as alegações iniciais? — Sim, Excelência — respondeu Luna percebendo a presença de sua mãe. — Excelência fico decepcionado com atitude da minha filha neste caso. E
De Quem é a Culpa? — Objeção excelência! — Dr. Victor ficara vermelho ao ouvir sua objeção ser negada. — Negada! Prossiga doutora Luna chame sua primeira testemunha. — Obrigada, excelência — Tragam minha primeira testemunha — Vejam este homem. Foi definido como incompetente, por ser velho ou por que poderia saber demais? — foi até os jurados, onde alguns já tinham seus cabelos brancos — Não os defino incapaz de estar aí pelos seus cabelos brancos ou idade, ao contrário, são sábios e carregam experiências que serve de ensinamento para todos aqui presente — retornou a sua testemunha —