De Quem é a Culpa?
Sorriu ao analisar o nome que constava no laudo — Muito competente, não quero saber os métodos que usou para obter essa preciosidade. Mande juntar com as provas do processo — foi para sala onde ficara por horas. Seu ramal tocou: — Pois não.
— Ligação do juiz Mandson. Pode atender?
— Sim!
— Luna as evidências são claras.
— Excelência tem em mãos os resultados que irão provar a inocência do meu cliente, veja seu e-mail.
Ele ligou seu computador ficando em silencio por um segundo — O julgamento está sendo antecipado para alg
De Quem é a Culpa? — Doutor mantenha o equilíbrio. Não desejo acreditar que esteja me ameaçando novamente. Tenha uma boa noite, os próximos dias serão longos para alguém no xadrez. Sua mulher foi sensata e seu sogro tem que recuperar sua dignidade — desligou — Não sou mulher para ser ameaçada — dispensou os amigos, indo para o escritório da mansão fazendo algumas ligações. Pegou a gravação e pediu a um dos seguranças que entregasse ao promotor pela manhã, junto havia uma carta informando que era para anexar ao processo. A impressa estava eufórica, com a notícia da prisão do deputado Thomas
De Quem é a Culpa? Confuso com o convite inesperado — Eu... Creio que não seria bom que nos visse —tentava desviar o olhar de sua blusa que exibia seus seios livres de sutiã. Estava viúvo há muitos anos e se preocupava demais com a filha se esquecendo de viver. Seu corpo o alertava “estar vivo Richard”. — Não se preocupe com isso, iremos a minha mansão. Entra sem ser visto e sairá da mesma forma. Aceita? — Não poderei negar sua gentileza. Se não tiver problemas. Quando chegaram à mansão a governanta já estava à espera do convidado, sabia exatamente o que a patro
De Quem é a Culpa? O deputado Thomas parecia mais magro. Olhava Luna com ódio. Todos ficaram de pé quando o juiz entrou na sala — Senhores peço que mantenham a calma durante o julgamento — sentou olhando o acusado com o olhar triste — Doutores aproximem-se — ele ficara observando Luna se levantar calmamente, seguindo ao lado do pai ao seu encontro — Estão preparados para um julgamento justo e as alegações iniciais? — Sim, Excelência — respondeu Luna percebendo a presença de sua mãe. — Excelência fico decepcionado com atitude da minha filha neste caso. E
De Quem é a Culpa? — Objeção excelência! — Dr. Victor ficara vermelho ao ouvir sua objeção ser negada. — Negada! Prossiga doutora Luna chame sua primeira testemunha. — Obrigada, excelência — Tragam minha primeira testemunha — Vejam este homem. Foi definido como incompetente, por ser velho ou por que poderia saber demais? — foi até os jurados, onde alguns já tinham seus cabelos brancos — Não os defino incapaz de estar aí pelos seus cabelos brancos ou idade, ao contrário, são sábios e carregam experiências que serve de ensinamento para todos aqui presente — retornou a sua testemunha —
De Quem é a Culpa? — Sim, eu vi quando os pais. Como iriam questionar algo se tem um dos melhores advogados? O delegado pediu que eu sumisse com as provas, caso existisse algo a mais, dizendo: “O assassino já está preso, esse negro safado”. Creio que pense que eu esteja morto mesmo ou falando com um amador. Eu guardei tudo e já que o advogado da família não me procurou entreguei todas as provas à senhora. Houve certo alvoroço na sala que foi contida em seguida. Luna seguiu até os jurados — Senhores e senhoras, como ouviram minha testemunha, todos os envolvidos nã
De Quem é a Culpa? Luna fez a última pergunta: — Era normal vê-lo durante a madrugada entrando e saindo do apartamento da vítima? — Ele procurava dormir algumas... Foi interrompido pelo advogado: — Objeção! — o advogado se manifestou. — Responda sim ou não, por favor. Ele ficou vermelho respondendo: — Não! — Esteve mais alguém no apartamento da vítima? — Apenas o Deputado — afirmou. Luna se afastou — Obrigada! É todo seu Dr. Victor. Pela primeira vez ele
De Quem é a Culpa? — Antes de descobrir que estava namorando Nicole, ele me tratava bem. Era um tio bom comigo — se emocionou — Quando Nicole falou com ele de nós, ele pirou. — Pirou? Poderia nos detalhar esse PI-ROU? — olhava a reação do júri. — Começou a nos seguir. Ele sempre aparecia nos lugares que estávamos. Restaurante, cinema, teatro, academia, etc. Chegou certa vez, arrombar a porta
De Quem é a Culpa? — Desgraçada! Não pode fazer isso comigo. Desgraçada! Mato você! Luna foi até o júri — Como acreditar em sua inocência? Sem mais perguntas! — Contenha-se Sr. Thomas Brue! — advertiu o juiz — A advogada deseja prosseguir com a testemunha? — Sem mais pergunta! — já durava horas de julgamento sem pausa e Luna parecia que acabara de chegar ao tribunal. Poderia encerrar ali e deixar com os jurados, porém, pediu que entrasse o delegado — Delegado Garcia qual sua relação com o Deputado Thomas Brue? Já teve algum contato com Thomas? — Nenhuma! Nunca