De Quem é a Culpa?
— Objeção excelência! — Dr. Victor ficara vermelho ao ouvir sua objeção ser negada.
— Negada! Prossiga doutora Luna chame sua primeira testemunha.
— Obrigada, excelência — Tragam minha primeira testemunha — Vejam este homem. Foi definido como incompetente, por ser velho ou por que poderia saber demais? — foi até os jurados, onde alguns já tinham seus cabelos brancos — Não os defino incapaz de estar aí pelos seus cabelos brancos ou idade, ao contrário, são sábios e carregam experiências que serve de ensinamento para todos aqui presente — retornou a sua testemunha —
De Quem é a Culpa? — Sim, eu vi quando os pais. Como iriam questionar algo se tem um dos melhores advogados? O delegado pediu que eu sumisse com as provas, caso existisse algo a mais, dizendo: “O assassino já está preso, esse negro safado”. Creio que pense que eu esteja morto mesmo ou falando com um amador. Eu guardei tudo e já que o advogado da família não me procurou entreguei todas as provas à senhora. Houve certo alvoroço na sala que foi contida em seguida. Luna seguiu até os jurados — Senhores e senhoras, como ouviram minha testemunha, todos os envolvidos nã
De Quem é a Culpa? Luna fez a última pergunta: — Era normal vê-lo durante a madrugada entrando e saindo do apartamento da vítima? — Ele procurava dormir algumas... Foi interrompido pelo advogado: — Objeção! — o advogado se manifestou. — Responda sim ou não, por favor. Ele ficou vermelho respondendo: — Não! — Esteve mais alguém no apartamento da vítima? — Apenas o Deputado — afirmou. Luna se afastou — Obrigada! É todo seu Dr. Victor. Pela primeira vez ele
De Quem é a Culpa? — Antes de descobrir que estava namorando Nicole, ele me tratava bem. Era um tio bom comigo — se emocionou — Quando Nicole falou com ele de nós, ele pirou. — Pirou? Poderia nos detalhar esse PI-ROU? — olhava a reação do júri. — Começou a nos seguir. Ele sempre aparecia nos lugares que estávamos. Restaurante, cinema, teatro, academia, etc. Chegou certa vez, arrombar a porta
De Quem é a Culpa? — Desgraçada! Não pode fazer isso comigo. Desgraçada! Mato você! Luna foi até o júri — Como acreditar em sua inocência? Sem mais perguntas! — Contenha-se Sr. Thomas Brue! — advertiu o juiz — A advogada deseja prosseguir com a testemunha? — Sem mais pergunta! — já durava horas de julgamento sem pausa e Luna parecia que acabara de chegar ao tribunal. Poderia encerrar ali e deixar com os jurados, porém, pediu que entrasse o delegado — Delegado Garcia qual sua relação com o Deputado Thomas Brue? Já teve algum contato com Thomas? — Nenhuma! Nunca
De Quem é a Culpa? O deputado estava cabisbaixo não tinha coragem de enfrentá-la, mesmo que fosse com o olhar. Não podia falar de sua vida íntima ali e muito menos da noite do crime, mesmo por que não lembrava. Como falar que esteve com Luna se na verdade não tinha prova. Luna tinha fotos estampadas em uma revista na noite do crime. Estaria ficando louco? Teria matado a filha e abusado dela? Tinham provas saindo com a filha. O que poderia fazer? Durante horas de interrogações e pausa para um recesso, retornando 15min para o veredicto. Ao retornar, Luna sen
De Quem é a Culpa? — Esteja preparada para uma semana agitada. Todos irão convidá-la para participar de programas de TV e... Ela respirou dizendo: — Não irei a lugar algum, querido. Apenas fiz meu trabalho. Missão realizada! Vou viajar um pouco... Bill a olhava com admiração, sempre desejou um momento íntimo com aquela mulher admirável. Não era corajoso o suficiente para se declarar. Não tinha o mundo aos seus pés, vinha de família pobre e estava conseguindo conquistar seu espaço aos poucos, qualquer escândalo com seu nome seria seu fim. Lamentava viver n
De Quem é a Culpa? Com um tom calmo manteve a conversa — Ele é seu pai. Estou orgulhosa de você. Gostaria que voltasse... — ficou em silêncio por uma fração de segundo — Seu pai está perdido. Não se atentou onde estava se metendo, confiando em um caso cegamente. Chegou a cogitar que esteja com Alzheimer. Amamos você sim. Seu tio... — sentiu saudades do homem gentil que era — A entrada da mansão estar repleta de repórter esperando por você. — Não quero um espetáculo. Minha missão foi realizada — pegou um copo com suco, olhando para aquela mulher a sua frente, a qual deveria amar a cima de tudo e de todo
De Quem é a Culpa? — Rebeca, eu já estava de saída — olhou o relógio — Mande-o entrar. — Boa tarde, desculpa meu atrevimento, aparecer sem uma hora marcada. — Não se preocupe, a que devo sua visita? — Luna apertou-lhe a mão — Sente-se. Deseja uma água? — Sim, obrigada. Devo minha vida a senhorita. Eu quero pagar seus honorários. A Srª foi um anjo enviado por Deus. Ela se levantou pegou um copo e o serviu com água — Não desejo receber nada meu senhor. Pegue seu dinheiro e invista em sua família. Não perca tempo mais, volte para sua família e seja feliz com s