De Quem é a Culpa?
— Desgraçada! Não pode fazer isso comigo. Desgraçada! Mato você!
Luna foi até o júri — Como acreditar em sua inocência? Sem mais perguntas!
— Contenha-se Sr. Thomas Brue! — advertiu o juiz — A advogada deseja prosseguir com a testemunha?
— Sem mais pergunta! — já durava horas de julgamento sem pausa e Luna parecia que acabara de chegar ao tribunal. Poderia encerrar ali e deixar com os jurados, porém, pediu que entrasse o delegado — Delegado Garcia qual sua relação com o Deputado Thomas Brue? Já teve algum contato com Thomas?
— Nenhuma! Nunca
De Quem é a Culpa? O deputado estava cabisbaixo não tinha coragem de enfrentá-la, mesmo que fosse com o olhar. Não podia falar de sua vida íntima ali e muito menos da noite do crime, mesmo por que não lembrava. Como falar que esteve com Luna se na verdade não tinha prova. Luna tinha fotos estampadas em uma revista na noite do crime. Estaria ficando louco? Teria matado a filha e abusado dela? Tinham provas saindo com a filha. O que poderia fazer? Durante horas de interrogações e pausa para um recesso, retornando 15min para o veredicto. Ao retornar, Luna sen
De Quem é a Culpa? — Esteja preparada para uma semana agitada. Todos irão convidá-la para participar de programas de TV e... Ela respirou dizendo: — Não irei a lugar algum, querido. Apenas fiz meu trabalho. Missão realizada! Vou viajar um pouco... Bill a olhava com admiração, sempre desejou um momento íntimo com aquela mulher admirável. Não era corajoso o suficiente para se declarar. Não tinha o mundo aos seus pés, vinha de família pobre e estava conseguindo conquistar seu espaço aos poucos, qualquer escândalo com seu nome seria seu fim. Lamentava viver n
De Quem é a Culpa? Com um tom calmo manteve a conversa — Ele é seu pai. Estou orgulhosa de você. Gostaria que voltasse... — ficou em silêncio por uma fração de segundo — Seu pai está perdido. Não se atentou onde estava se metendo, confiando em um caso cegamente. Chegou a cogitar que esteja com Alzheimer. Amamos você sim. Seu tio... — sentiu saudades do homem gentil que era — A entrada da mansão estar repleta de repórter esperando por você. — Não quero um espetáculo. Minha missão foi realizada — pegou um copo com suco, olhando para aquela mulher a sua frente, a qual deveria amar a cima de tudo e de todo
De Quem é a Culpa? — Rebeca, eu já estava de saída — olhou o relógio — Mande-o entrar. — Boa tarde, desculpa meu atrevimento, aparecer sem uma hora marcada. — Não se preocupe, a que devo sua visita? — Luna apertou-lhe a mão — Sente-se. Deseja uma água? — Sim, obrigada. Devo minha vida a senhorita. Eu quero pagar seus honorários. A Srª foi um anjo enviado por Deus. Ela se levantou pegou um copo e o serviu com água — Não desejo receber nada meu senhor. Pegue seu dinheiro e invista em sua família. Não perca tempo mais, volte para sua família e seja feliz com s
De Quem é a Culpa? Na manhã seguinte os jornais comentavam a morte de Thomas Brue — “Não poderia viver com a culta da morte da filha” — lia a governanta de Luna observando-a tomar café em silêncio — Luna os médicos informaram que ele teve uma parada cardíaca — Estela lia o jornal em tom baixo — Todos os noticiários estão comentando, o velório será semana que vem. Com um ar de satisfação relaxou em seu sofá — Não se preocupe em fazer janta, irei a uma festa beneficente — pegou o telefone ligando para o Senador — Richard? — Luna que surpresa agradável. — Só
De Quem é a Cupla? — Hoje irei apresentar o lado bom da vida. Deixe qualquer formalidade de lado. É uma linda mulher. Sinto seu cheiro me convidando para uma noite excitante. O que estava acontecendo com ela? Estava excitada com suas palavras. O toque de sua perna na dela era como se estivesse levando um choque. Quando chegaram à boate Luna foi direto para um camarote reservado — Bebe algo? Ou melhor sugiro whiskys Macallan. Espero não ter interferido em algum plano seu para esta noite. — Gosto muito desse whiskys — iria precisar — Não. Iria para casa, eu... — Foi o que imaginei! — era whiskys favorito do pai —
De Quem é a Culpa? —Por favor, largue o meu braço. Não tenho nada para falar de nós. — Sinto repugnância só de pensar no que vocês fizeram. Deixou-me a sua espera e não compareceu. Passou a noite na balada, com... Luna é pervertida! Passou a noite com ela? O que vocês fizeram? Responda! — seu tom era agressivo — O que vocês fizeram? Luna entrou na sala vendo o pai nervoso — Fizemos sexo. Unimos nossos corpos no ritmo eloquente, com participação de um belo jovem, durante muito tempo, coisa que seu c
De Quem é a Culpa? — Luna descobriu, como? Ela se refere a você como gostosa. Traiu-me com minha filha. Não me procure. Pegue férias. Vou viajar com minha mulher — saiu ao encontro da Srª Mirian, esperava que não fosse tarde demais, conhecendo a filha, talvez já estivesse contado tudo — Drª Mirian por gentileza. Paula o olhava surpresa, não o via no hospital desde a infância de Luna — Claro Dr. Petter, pode entrar. —Ela está acompanhada? —Não, senhor. Drª Mirian ficara surpresa ao vê-lo entrar — Petter! Aconteceu alguma coisa? Ele olhava a sua volta. Anos que não fazia uma visita surpresa — Desculpa aparecer sem a