CAPÍTULO 7

                                                        De Quem é a Culpa?

Não esperava receber aquela notícia o olhou e disse:

—Tenho os melhores champanhes. Suba essa escada e entre na primeira porta a direita, vou levar um presente para você. Nicole é uma boa garota, seja gentil com ela.

— Ela não quer expor nosso namoro!

   Os convidados aproveitavam a bela noite com tudo que tinha de melhor na mansão

   Luna disfarçou o observando subir a escada sem que ninguém o visse. Foi até seu encontro — Consegue me apresentar seus 20 anos de experiência? — segurava uma camisinha. Aproximou-se o tocando entre as pernas — Coloque! — entregou a camisinha.

— Será um prazer — acariciou seu corpo beijando-a, não podia broxar naquele momento, estava um pouco bêbado e talvez fosse à pior decepção de sua vida. Estava tenso, era o sonho de todos naquele lugar. Era perfeita!

   Ela ficara de costas sentindo seu desejo para tocá-la, deu um sorriso quando sentiu sua ereção — Não sou de cera. Arranhe sem medo as minhas costas, seja homem e me coma — sentou por cima dele sentindo seu órgão rígido invadir seu ser selvagem com movimentos violentos e contínuos por algum tempo — Sinto muito querido, não tenho tempo de ficar aguardando sua vez. Desça de forma discreta, para que sua namorada não perceba nada. A piscina é toda sua.

— Como? Eu... — sua cabeça rodou ao perceber que tinha sangue nos dedos — Preciso de ar, desculpa machuquei suas costas. Eu... Nicole não pode saber, são três meses maravilhosos que não pode...— confuso lavou as mãos saindo do quarto.

   Esperou que ele descesse, retocou a maquilagem, limpando as costas, voltando para festa com seu belo vestido que exibia toda sexualidade.

— Luna eu estava a sua procura — comentou Nicole.

— Aqui estou! — cumprimentou um dos convidados olhando-a nos olhos — Lembra quando falei: “não minta”?

— Algum problema? — perguntou sem entender aquele olhar — Tem me ignorado o tempo todo. Claro que lembro!

— Você tem algo para me contar?

— Não! — respondeu com hesitação.

— Isso é um problema! — Luna estava com a mente perturbada.

   Matheus a olhava assustado, como era corajosa de exibir as costas arranhadas.  Foi até seu encontro — Não se preocupa em exibir suas costas machucadas? Acabamos de transar e...— murmurou ao seu ouvido.

— Como? Juro que esse uísque é puro e um dos melhores — ironizou — Você disse que acabamos de transar? Santo Deus! Não me chamou para essa loucura? — ela questionou séria — Não entendo o que quer dizer.

— Suas costas! Lá no quarto... — insistiu confuso com tanto álcool na mente.

   Ela chamou Nicole que estava ao lado — Tem algo de errado com minhas costas? — se virou para que olhasse.

— Não vejo nada de errado, com sua pele — respondeu Nicole — Algum problema?

   Matheus observava Luna se afastar dando-lhe as costas deixando-o confuso — Eu juro que... O que está acontecendo comigo? — observava Nicole dançar ao lado de Luna e alguns amigos — Que diabos ela está fazendo? — se aproximou — Posso falar com você?

   Antes que ela respondesse Luna disse:

— Não estrague esse último momento — segurou Nicole pela cintura levando-a para o centro do salão — Lamento! — murmurou beijando-a a face — Me acompanhe — seguiu para uma sala reservada na mansão onde o acesso era restrito aos convidados, era sempre vigiado para que nenhum abelhudo tentasse ultrapassar aquele limite —Tire a roupa — sentou-se sob uma escrivaninha observando-a com os pensamentos da noite do aniversário e na frase do primo. “Estamos há meses”.

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