De Quem é a Culpa?
— Estão curtindo a noite? — percebeu que Luna bebia com um olhar tenso — Algum problema com essa garrafa amor?
— Amor? Você deve ter curtido o pênis dele comer sua... — murmurou dando um sorriso sarcástico.
— O que disse? Não entendi...
— Que sua festa está linda Nicole — bebeu mais uma dose — Tenho que ir, amanhã cedo irei a Paris. Negócios. Ficarei alguns meses fora.
Surpresa arregalou os olhos — Como vai a Paris? Só me fala hoje. Meses?
— Seu amigo está a sua procura — se levantou — Vá ao seu encontro, curta o resto de sua noite — se aproximou ao seu ouvido sentindo seu perfume e sexo a flor da pele — Te falei um dia, para não mentir nunca.
Ela olhou rápido — É meu primo, me espere aqui. Não minto para você — não gostaria que ele se aproximasse de Luna naquele momento, seguiu ao seu encontro.
Luna saiu com os amigos sem que percebesse.
— Alguém viu Luna? — Nicole não tinha bons pressentimentos.
— Ela foi embora — respondeu um dos convidados.
— Como ela foi embora? Tem algo de errado — pegou o telefone discando diversas vezes — Droga! — Nicole saiu da festa indo a mansão de Luna, sendo recepcionada pela governanta — Posso falar com Luna?
— Senhorita Nicole, chegou tarde. Ela viajou e só retorna em alguns meses.
— Vou a Paris!
— Não perca seu tempo menina. Luna desistiu de ir a Paris e não falou para onde iria.
— Como desistiu? Não era viagem a negócios? — Nicole saiu da mansão atordoada, tendo notícia de Luna meses depois, através de um convite para uma festa na mansão — Meses fora e já tem festa marcada? Não me procurou esse tempo todo — Nicole se questionava. Pegou o telefone convidando o primo — Vamos a uma festa na mansão de Luna, só peço que não comente nada sobre nós, até mesmo, por quer isso tudo é para manter o papai longe de mim. Lá somos apenas primos — por um momento sentiu arrependimento em convidá-lo. Como não havia sido questionada, estendera que estava tudo bem.
Luna reunia alguns amigos na mansão onde tudo era liberado — Senhores, a senhorita Luna está na sala principal os aguardando. Um dos empregados recebia os convidados com formalidade na porta principal da mansão — Boa noite senhorita, tenha uma boa festa — ele ficava sempre fascinado quando via Nicole Brue filha de um famoso deputado na mansão. Conhecia seus encontros secretos com sua patroa — Está muito bonita senhorita.
— Obrigada, pela gentileza.
Luna a viu chegar indo ao seu encontro — Olá! Pensei que não viria — a cumprimentou com um aperto de mão, sendo formal — Como estão seus pais e seu primo?
Uma jovem de olhos verdes e cabelos castanhos, com seus 19 anos era um dos encontros secretos que Luna. Nicole com todo seu jeito sedutor respondeu estranhando seu comportamento:
— Papai cada vez mais corrupto e sufocador. Não o agüento tendo que dormir comigo dia sim e dia não. Tenho vergonha dele. Mamãe à queridinha do vovô o qual é muito gentil. Papai continua morrendo de medo do vovô. Uma família estranha — tentava desvendar aquele olhar. Não reconhecia a Luna que estava a sua frente — Ontem lia um artigo no jornal sobre você. Papai quase me agrediu. Acho que tem um amor platônico por você — sorriu — Acabo com ele se tiver tamanho atrevimento — era linda, seus seios eram excitantes, sua boca macia e carnuda, parecia ter sido desenhada — Como pôde sumir sem me dá notícia Luna? Por quê? Não sentiu minha falta?
— Precisei ficar em um templo, colocar a mente no lugar. Vejo que criou um laço forte com seu primo. Creio que ele esteja a sua procura. Com licença — se afastou para receber uns amigos.
Matheus se aproximou de Luna — Suas pernas são tão excitantes. Cada movimento é como um orgasmo — ficou surpreso com suas palavras.
Ela o olhou — Ah, o primo! Atrevido! — se lembrou dele com Nicole na boate. Ainda com olhar em Nicole.
— Me chamo Matheus primo de Nicole Brue, creio que ela nunca tenha falado de mim — deu um beijo em seu rosto — Desculpe meu atrevimento. Você é mais linda do que vejo nas fotos. Não tive oportunidade de falar com você na boate. Estamos começando um romance têm alguns meses, nada ainda formal, preciso da aprovação do meu tio. Você é amiga, o que me diz? Meu tio não tem aprovado, pois o mesmo falou que me mataria. Daria um ponto final em tudo. Acho que estou um pouco bêbado, hoje é meu aniversário, 20 anos de experiência. Nicole não quis sair para comemorar só nós dois. Suas costas são maravilhosa Luna — falava sem pausa.
De Quem é a Culpa? Não esperava receber aquela notícia o olhou e disse: —Tenho os melhores champanhes. Suba essa escada e entre na primeira porta a direita, vou levar um presente para você. Nicole é uma boa garota, seja gentil com ela. — Ela não quer expor nosso namoro! Os convidados aproveitavam a bela noite com tudo que tinha de melhor na mansão Luna disfarçou o observando subir a escada sem que ninguém o visse. Foi até seu encontro — Consegue me apresentar seus 20 anos de experiência? — segurava uma camisinha. Aproximou-se o tocando entre as pernas — Coloque! — entregou a camisinha. — Será um prazer — acariciou seu corpo beijando-a, não podia broxar naquele momento, es
De Quem é a Culpa? Nicole fechou a porta tirando peça por peça fazendo strip-tease — Me devore! Pensei que esse momento não fosse chegar — se aproximou de sua boca, esfregando seu corpo nu, sedento sem pudor. Sentia saudades das loucuras ao seu lado. Era uma mulher de negócios e uma pervertida fora do trabalho. Estranhava sua frieza — Por que está...? — Dance! — Luna a empurrou contra o sofá beijando sua boca de forma brusca —Três meses! — apertava seu pescoço gritando — Mentiu! Você mentiu Nicole! Assustada tentou se levantar, sentindo o peso de Luna sobre seu corpo — Sexo selvagem? — comentou com dificuldade para respirar. — Quando iria me falar? Por que, Nicole Brue? — segurava seu rosto com força — Logo
De Quem é a Culpa? Luna chegara sem falar com ninguém, indo direto ao encontro do Senador — Me coma! — se vigava de todas as formas de Nicole. Com o olhar surpreso e excitado se aproximou sentindo seu corpo ser arremessado contra o sofá — Não sou tão jovem assim! — Só me devore! — a cada penetrada lembrada de Nicole beijando aquele cara, aumentava seus movimentos e posições sexuais. O olhou nos olhos ficando de quatro — Tem uma energia, invejável meu caro, então aproveite. Cada um acredita no que quer! Nicole já não tinha mais tanta facilidade em falar com Luna nas empresas — Veja se pode me receber, por dois minutos — implorava — Mais que droga! Medi
De Quem é a Culpa? Thomas Brue deixou o corpo cair sobre o sofá sentindo falta de ar, a cabeça confusa e atordoada — Como? — tirou a gravata que o sufocava — Não pode ser verdade! — sentiu o telefone vibrar em seu bolso, o pegou olhando o visor, atendendo rapidamente —Delegado Garcia — ficara em silencio ouvindo. — Pelo amor de Deus, por onde esteve ontem à noite? — Como assim Garcia? Fale logo! — se afastou para sala ao lado — Quem matou minha filha? — Sei que tem alguns policiais em sua residência, se afaste deles. — Mais que diabos estar acontecendo? Vá direto ao caso! Prenderam o assassino da minha filha? Como isso aconteceu? — Sua filha usava uma peça de roupa íntima sua. Era comum? Seu
De Quem é a Culpa? — Quero esse assassino preso e morto — gritou Thomas ignorando o sogro. Era o único homem que poderia levá-lo a miséria. Sr. Richard era um senador famoso por ser durão e honesto — Saiu no jornal? — pegou a correspondência vendo a foto de Luna em primeira página saindo de uma boate onde dizia: — “Luna Petter sabe mesmo aproveitar a vida. Passara a noite curtindo com bons amigos, sendo simpática às 6 horas da manhã com os paparazzi. Fatalmente gostosa” — grosso murmurou — Com quem estive? —pensou jogando o jornal para longe, percebendo que a imprensa ainda estava por fora do
De Quem é a Culpa? Ela respondeu friamente: — Marque uma visita na prisão. Avise que irei defendê-lo. Preciso ver o corpo no necrotério. Mande providenciar tudo para a defesa, reúna os melhores no caso e me mantenha informada de tudo. Quero todos trabalhando dia e noite. Mantendo-me informada mínimos detalhes do caso. Provavelmente algum investigador poderá comparecer nas empresas, ela fazia parte da nossa equipe. Peça para que todos colaborem. Pesquise sobre o suspeito, o local onde o corpo foi encontrado. Quero um mandado para pe
De Quem é a Culpa? Confuso com sua presença — Como a doutora irá me defender? Não tenho como pagar pelo seu serviço. Eu trabalho na construção que está ocorrendo no local, onde achei o corpo. Estranhei a marca no chão, como se fosse de um corpo, que provavelmente tinha sido arrastado até a construção e marcas de pneu. Aproximei-me e vi um corpo de bruços. Chamei de longe e nada. Aproximei-me e percebi que não se tratava de uma garota qualquer, os cabelos e unhas bem-feitas. Usava um pijama masculino e camiseta. Segurava provavelmente um anel ou aliança na mão esquerda. Peguei
De Quem é a Culpa? — Claro! Seu cliente me deu o telefone para assim que cheguei. Tentei conversar com delegado, ele falou que o culpado já estava preso. Que qualquer papelada seria lixo. Ordenou que eu descartasse tudo. Mandou uns policiais recolher tudo da minha sala, ainda bem que você apareceu minha filha, caso contrário aquele pobre coitado será executado. Tenho provas que poderão incriminar gente grande. Consegui esconder algo valioso demais, antes que eles levassem. Rapidamente ela parou e perguntou: — Que tipo de provas? Ele não quis as provas do local do crime e disse que o culpado