De Quem é a Culpa?
— Obrigada por me receber, fora de sua agenda. Irei direto ao ponto. Não quero seguir a carreira do papai. Estou procurando estágio em suas empresas — sentou-se a sua frente a olhando fixamente — Estou estudando arquitetura e... — se perdera diante aquele mundo, ela era jovem com uma responsabilidade enorme na sociedade — Como conseguiu tudo isso? Sei que seus pais são ricos...
Luna olhou o relógio que usava calculando que seu encontro já estava a sua espera. O ramal tocou — Com licença — atendeu a secretaria que informava que Michael estava a sua espera — Peça que espere. Venha aqui — voltou para Nicole que continuava com o olhar fixo — Faz jornalismo também? — resolveu ironizar — Herdei tudo do meu tio. Venho aperfeiçoando para modernidade e tecnologia de ponta.
Rebeca entrou — Pois não senhorita.
— Atenda a solicitação da senhorita Nicole. Caso não tenha um programa de estágio nas empresas, mande criar — olhou o relógio novamente — Eu aprovo — voltou para Nicole — Está em boas mãos. Desculpe-me, tenho compromisso.
— Não vai me acompanhar? — Nicole ficou aguardando uma resposta.
— Me desculpe, se a decepcionei, pois não tenho esse costume. Rebeca irá acompanhá-la.
— Por gentileza, me acompanhe. A senhorita Luna...
Luna se aproximou — Boa sorte — seus olhos eram lindos.
Nicole abraçou Luna sentindo paz — Obrigada! Vovô tem razão, quando diz que você é encantadora.
Confusa a segurou pelos ombros se afastando — Seu avô é admirável! Um excelente Senador.
Saiu sorrindo, passando por um belo rapaz que estava impaciente na recepção.
Luna pegou sua bolsa saindo de sua sala encontrando Michael — Você não desiste — o beijou na face, percebendo que Nicole estava ao lado da secretária observando-a. Por uma fração de segundo permitiu seu olhar encontrar aquela adolescente misteriosa.
Michael a conduziu até o elevador segurando-a pela cintura — Não perco meus compromissos e se tratando de você.
Nicole entrou no elevador em seguida, ficando por traz de Luna sentindo seu perfume, tocando-a de leve com seu corpo, quando saiu.
Uma semana depois o deputado Thomas ligava para Luna — Como aceitou minha filha para...
Ela o interrompeu:
— Pare com esse egoísmo. Sua filha não é mais criança. Tenha um bom dia — desligou impaciente. Pensou na tentação que a
cercava. No decorrer dos meses Nicole se destacava, sendo competitiva em seus projetos.
— Bom dia, a estagiaria deseja vê-la.
— Rebeca o nome dela é Nicole. Mande-a entrar — Luna permaneceu tomando seu café.
— Bom dia, Luna eu queria agradecer a ...
Ela apontou para cadeira — Fique a vontade, me faça companhia no café.
— Rebeca falou que não gosta que ninguém tome café com você.
— Essa regra quebrou com você — sentia algo que tentava se desvencilhar dela. Não poderia permitir que seu lado selvagem domasse seus desejos. Seu joelho tocou ao seu, fazendo-a a olhar nos olhos — Só não me provoque.
— Não me quer? — abriu o vestido mostrando seu corpo nu.
Luna jorrara o suco de tomate sobre a mesa — Por Deus, feche esse vestido!
— Não deseja complementar sua alimentação? Sou boa em guardar segredos — ali davam início a um romance que iria mexer com os desejos e mente de Luna.
Nicole se destacava cada vez mais no estágio. Nas empresas tinha acesso livre a chefe, sempre dava seu jeito de momentos quentes com Luna — Quero que seja a primeira a conhecer um projeto que venho trabalhando — se aproximou sentindo seu perfume.
— Minha agenda estar cheia hoje. Procure Darc o responsável pelo setor de arquitetura, Não me comprometa Nicole, posso ir presa acusada de pedofilia — sentia seus lábios macios tocarem sua boca — Nunca minta para mim! — falou baixinho em seu ouvido.
— Gostaria que olhasse antes. Nunca irei mentir! — respondia cheia de sedução — Peço desculpas, devia ter marcado um...
A olhou — Deixe-me analisar — pegou seu tablete olhando uma maquete de um empreendimento abastecido com energia solar — Parabéns! — sentou para analisar melhor — Apresente ao Darc diga que quero esse projeto em Malibu. Ou melhor, amanhã terá uma reunião para apresentação de uns projetos, mostre suas ideias. Pode ir!
De Quem éa Culpa? Ela saiu sorridente. Luna saiu da empresa direto para mansão, precisava descansar — Estela me sirva um champanhe — pegou sua taça a dispensando, tentando levar seus pensamentos para longe daquela adolescente. Minutos depois Estela retornou — Uma jovem, se identificou no portão principal como filha do deputado Thomas, deseja falar com a senhorita. — Mande-a entrar — ficou aguardando curiosa — Seja lá o que for, não pode esperar até amanhã? — Precisava ficar a sós com você. Passou à mão no rosto sentido a tentação ao seu lado — O que você quer? Aproximou-se de Luna tocando de leve em seus lábios —Você! Não paro de pe
De Quem é a Culpa? — Estão curtindo a noite? — percebeu que Luna bebia com um olhar tenso — Algum problema com essa garrafa amor? — Amor? Você deve ter curtido o pênis dele comer sua... — murmurou dando um sorriso sarcástico. — O que disse? Não entendi... — Que sua festa está linda Nicole — bebeu mais uma dose — Tenho que ir, amanhã cedo irei a Paris. Negócios. Ficarei alguns meses fora. Surpresa arregalou os olhos — Como vai a Paris? Só me fala hoje. Meses? — Seu amigo está a sua procura — se levantou — Vá ao seu encontro, curta o resto de sua noite — se aproximou ao seu ouvido sentindo seu perfume e sexo a flor da pele — Te falei um dia, para não mentir nunca. &
De Quem é a Culpa? Não esperava receber aquela notícia o olhou e disse: —Tenho os melhores champanhes. Suba essa escada e entre na primeira porta a direita, vou levar um presente para você. Nicole é uma boa garota, seja gentil com ela. — Ela não quer expor nosso namoro! Os convidados aproveitavam a bela noite com tudo que tinha de melhor na mansão Luna disfarçou o observando subir a escada sem que ninguém o visse. Foi até seu encontro — Consegue me apresentar seus 20 anos de experiência? — segurava uma camisinha. Aproximou-se o tocando entre as pernas — Coloque! — entregou a camisinha. — Será um prazer — acariciou seu corpo beijando-a, não podia broxar naquele momento, es
De Quem é a Culpa? Nicole fechou a porta tirando peça por peça fazendo strip-tease — Me devore! Pensei que esse momento não fosse chegar — se aproximou de sua boca, esfregando seu corpo nu, sedento sem pudor. Sentia saudades das loucuras ao seu lado. Era uma mulher de negócios e uma pervertida fora do trabalho. Estranhava sua frieza — Por que está...? — Dance! — Luna a empurrou contra o sofá beijando sua boca de forma brusca —Três meses! — apertava seu pescoço gritando — Mentiu! Você mentiu Nicole! Assustada tentou se levantar, sentindo o peso de Luna sobre seu corpo — Sexo selvagem? — comentou com dificuldade para respirar. — Quando iria me falar? Por que, Nicole Brue? — segurava seu rosto com força — Logo
De Quem é a Culpa? Luna chegara sem falar com ninguém, indo direto ao encontro do Senador — Me coma! — se vigava de todas as formas de Nicole. Com o olhar surpreso e excitado se aproximou sentindo seu corpo ser arremessado contra o sofá — Não sou tão jovem assim! — Só me devore! — a cada penetrada lembrada de Nicole beijando aquele cara, aumentava seus movimentos e posições sexuais. O olhou nos olhos ficando de quatro — Tem uma energia, invejável meu caro, então aproveite. Cada um acredita no que quer! Nicole já não tinha mais tanta facilidade em falar com Luna nas empresas — Veja se pode me receber, por dois minutos — implorava — Mais que droga! Medi
De Quem é a Culpa? Thomas Brue deixou o corpo cair sobre o sofá sentindo falta de ar, a cabeça confusa e atordoada — Como? — tirou a gravata que o sufocava — Não pode ser verdade! — sentiu o telefone vibrar em seu bolso, o pegou olhando o visor, atendendo rapidamente —Delegado Garcia — ficara em silencio ouvindo. — Pelo amor de Deus, por onde esteve ontem à noite? — Como assim Garcia? Fale logo! — se afastou para sala ao lado — Quem matou minha filha? — Sei que tem alguns policiais em sua residência, se afaste deles. — Mais que diabos estar acontecendo? Vá direto ao caso! Prenderam o assassino da minha filha? Como isso aconteceu? — Sua filha usava uma peça de roupa íntima sua. Era comum? Seu
De Quem é a Culpa? — Quero esse assassino preso e morto — gritou Thomas ignorando o sogro. Era o único homem que poderia levá-lo a miséria. Sr. Richard era um senador famoso por ser durão e honesto — Saiu no jornal? — pegou a correspondência vendo a foto de Luna em primeira página saindo de uma boate onde dizia: — “Luna Petter sabe mesmo aproveitar a vida. Passara a noite curtindo com bons amigos, sendo simpática às 6 horas da manhã com os paparazzi. Fatalmente gostosa” — grosso murmurou — Com quem estive? —pensou jogando o jornal para longe, percebendo que a imprensa ainda estava por fora do
De Quem é a Culpa? Ela respondeu friamente: — Marque uma visita na prisão. Avise que irei defendê-lo. Preciso ver o corpo no necrotério. Mande providenciar tudo para a defesa, reúna os melhores no caso e me mantenha informada de tudo. Quero todos trabalhando dia e noite. Mantendo-me informada mínimos detalhes do caso. Provavelmente algum investigador poderá comparecer nas empresas, ela fazia parte da nossa equipe. Peça para que todos colaborem. Pesquise sobre o suspeito, o local onde o corpo foi encontrado. Quero um mandado para pe