De Quem é a Culpa?
— Antes de qualquer coisa vem minha felicidade. Não posso me privar de nada, a vida é passageira. Sou boa no que faço. Minha vida profissional não me preocupa. Mesmo se eu fosse à rainha da Inglaterra teria a mesma postura, creio — sorriu — Não tenho direito de falar nomes de amigos e suas vidas intimas. Deselegante isso, não acha? A privacidade, a minha liberdade me enlouqueceria. Deixe que a vida cobre, pagarei o preço que for! Senhores com licença terei um longo dia — seguiu para empresa encontrando sua secretária conversando com deputado Thomas Brue, um corrupto famoso e infiel a bela esposa. Fanático pela filha que havia colocado em algum colégio interno, jamais divulgado.
— Luna desculpe aparecer sem avisar, preciso conversar com você antes de ir a Washington — ficou parado observando sua beleza, as noites que tiveram pareciam um filme em sua mente.
— Me acompanhe deputado. Seja breve! — caminhou para sua sala, com seu rebolado enlouquecedor. Era perfeita — O que devo a honra de sua visita logo cedo? Sente-se — relaxou em sua poltrona.
— Como bem sabe, minha filha foi enviada para estudar na Rússia alguns anos atrás — sentou à sua frente.
— A levou para bem longe! Tem medo que seja raptada ou pague por seus pecados? Não estou entendendo Thomas. A última vez que a vi tinha uns 9 anos?
— Não brinque, tenho meus negócios e... Bem, era bem pequena. Hoje é uma adolescente e está de volta com seus 16 anos. Têm suas próprias ideias — passou as mãos nos cabelos grisalhos, como quem estivesse agoniado, ficando em silencio.
Impaciente Luna olhou o relógio — Qual problema, Thomas? Ainda bem que existem pessoas com suas próprias opiniões e decisões. Em que posso ajudar?
— Ela não é uma adolescente qualquer. Peço que não aceite qualquer pedido de estágio em suas empresas. Já falei que ela poderá trabalhar comigo, quando alcançar a maior idade. 16 anos ainda é uma criança... Meu sogro apoia suas ideias descabidas. Quer ser arquiteta! Sei que você tem uma grande empresa de arquitetura, que todos os jovens almejam.
— Por Deus Thomas! Deixe sua filha ser livre, ainda é uma adolescente cheia de dúvidas. Se a amasse tanto, não desejaria que entrasse nessa política suja que construiu? Esse seu lado controlador... — se levantou olhando a paisagem do outro lado da rua. Pessoas andando de um lado para o outro, cada um com seus sonhos e liberdades — O que acontecem com vocês pais? Todos querendo impedir os filhos de serem o que são ou o que querem ser?
— Você não a conhece — se aproximou — Podemos...
— Posso conhecer! Não podemos nada Thomas, tenho muito trabalho a fazer. Vá almoçar com sua linda esposa. Ainda não sei como deixa aquela mulher tão só!
— A tenho todos os dias — ele se afastou — Peço desculpa, estar ao seu lado e não...
Ela o interrompeu:
— Leve sua esposa para um lugar romântico. Sua filha ao meu lado estaria segura — abriu a porta para que saísse — Thomas deixe sua filha ter personalidade. Rebeca acompanhe Sr. Thomas, por gentileza — voltou para sua sala.
Meia hora depois Rebeca ligava para seu ramal — Senhorita Nicole, filha do deputado Thomas deseja... — sentia que sua respiração era de irritação, em seguida ouviu:
— Que diabos essa fedelha quer? Mande-a entrar — desligou aguardando uma adolescente que provavelmente usava jeans rasgado, camiseta com estampa de desenho animado.
Rebeca abriu a porta — Com licença senhorita, a filha do...
— Mande-a entrar logo! — iria dispensar antes que falasse a segunda frase.
— Olá! — sua aparência era de 18 a 19 anos. Dona de uma beleza que ainda estava em desenvolvimento. Usava um vestido muito bem feito com um decote provocador e sapato de salto. Uma leve maquiagem. Era linda, estava querendo se aventurar ou ganhar sua liberdade — Nicole a olhava encantada.
Luna ficara admirada, esperava uma adolescente chata e infantil. Era linda, entendera naquele momento, a preocupação do pai em protegê-la do mundo — Como vai? — se aproximou fazendo sinal para secretária sair — Em que posso ajudar? Vejo que não é mais aquela menina de uns 9 anos que encontrei... — era uma menina com corpo de mulher — Sente-se, conduzindo-a até o sofá.
De Quem é a Culpa? — Obrigada por me receber, fora de sua agenda. Irei direto ao ponto. Não quero seguir a carreira do papai. Estou procurando estágio em suas empresas — sentou-se a sua frente a olhando fixamente — Estou estudando arquitetura e... — se perdera diante aquele mundo, ela era jovem com uma responsabilidade enorme na sociedade — Como conseguiu tudo isso? Sei que seus pais são ricos... Luna olhou o relógio que usava calculando que seu encontro já estava a sua espera. O ramal tocou — Com licença — atendeu a secretaria que informava que Michael estava a sua es
De Quem éa Culpa? Ela saiu sorridente. Luna saiu da empresa direto para mansão, precisava descansar — Estela me sirva um champanhe — pegou sua taça a dispensando, tentando levar seus pensamentos para longe daquela adolescente. Minutos depois Estela retornou — Uma jovem, se identificou no portão principal como filha do deputado Thomas, deseja falar com a senhorita. — Mande-a entrar — ficou aguardando curiosa — Seja lá o que for, não pode esperar até amanhã? — Precisava ficar a sós com você. Passou à mão no rosto sentido a tentação ao seu lado — O que você quer? Aproximou-se de Luna tocando de leve em seus lábios —Você! Não paro de pe
De Quem é a Culpa? — Estão curtindo a noite? — percebeu que Luna bebia com um olhar tenso — Algum problema com essa garrafa amor? — Amor? Você deve ter curtido o pênis dele comer sua... — murmurou dando um sorriso sarcástico. — O que disse? Não entendi... — Que sua festa está linda Nicole — bebeu mais uma dose — Tenho que ir, amanhã cedo irei a Paris. Negócios. Ficarei alguns meses fora. Surpresa arregalou os olhos — Como vai a Paris? Só me fala hoje. Meses? — Seu amigo está a sua procura — se levantou — Vá ao seu encontro, curta o resto de sua noite — se aproximou ao seu ouvido sentindo seu perfume e sexo a flor da pele — Te falei um dia, para não mentir nunca. &
De Quem é a Culpa? Não esperava receber aquela notícia o olhou e disse: —Tenho os melhores champanhes. Suba essa escada e entre na primeira porta a direita, vou levar um presente para você. Nicole é uma boa garota, seja gentil com ela. — Ela não quer expor nosso namoro! Os convidados aproveitavam a bela noite com tudo que tinha de melhor na mansão Luna disfarçou o observando subir a escada sem que ninguém o visse. Foi até seu encontro — Consegue me apresentar seus 20 anos de experiência? — segurava uma camisinha. Aproximou-se o tocando entre as pernas — Coloque! — entregou a camisinha. — Será um prazer — acariciou seu corpo beijando-a, não podia broxar naquele momento, es
De Quem é a Culpa? Nicole fechou a porta tirando peça por peça fazendo strip-tease — Me devore! Pensei que esse momento não fosse chegar — se aproximou de sua boca, esfregando seu corpo nu, sedento sem pudor. Sentia saudades das loucuras ao seu lado. Era uma mulher de negócios e uma pervertida fora do trabalho. Estranhava sua frieza — Por que está...? — Dance! — Luna a empurrou contra o sofá beijando sua boca de forma brusca —Três meses! — apertava seu pescoço gritando — Mentiu! Você mentiu Nicole! Assustada tentou se levantar, sentindo o peso de Luna sobre seu corpo — Sexo selvagem? — comentou com dificuldade para respirar. — Quando iria me falar? Por que, Nicole Brue? — segurava seu rosto com força — Logo
De Quem é a Culpa? Luna chegara sem falar com ninguém, indo direto ao encontro do Senador — Me coma! — se vigava de todas as formas de Nicole. Com o olhar surpreso e excitado se aproximou sentindo seu corpo ser arremessado contra o sofá — Não sou tão jovem assim! — Só me devore! — a cada penetrada lembrada de Nicole beijando aquele cara, aumentava seus movimentos e posições sexuais. O olhou nos olhos ficando de quatro — Tem uma energia, invejável meu caro, então aproveite. Cada um acredita no que quer! Nicole já não tinha mais tanta facilidade em falar com Luna nas empresas — Veja se pode me receber, por dois minutos — implorava — Mais que droga! Medi
De Quem é a Culpa? Thomas Brue deixou o corpo cair sobre o sofá sentindo falta de ar, a cabeça confusa e atordoada — Como? — tirou a gravata que o sufocava — Não pode ser verdade! — sentiu o telefone vibrar em seu bolso, o pegou olhando o visor, atendendo rapidamente —Delegado Garcia — ficara em silencio ouvindo. — Pelo amor de Deus, por onde esteve ontem à noite? — Como assim Garcia? Fale logo! — se afastou para sala ao lado — Quem matou minha filha? — Sei que tem alguns policiais em sua residência, se afaste deles. — Mais que diabos estar acontecendo? Vá direto ao caso! Prenderam o assassino da minha filha? Como isso aconteceu? — Sua filha usava uma peça de roupa íntima sua. Era comum? Seu
De Quem é a Culpa? — Quero esse assassino preso e morto — gritou Thomas ignorando o sogro. Era o único homem que poderia levá-lo a miséria. Sr. Richard era um senador famoso por ser durão e honesto — Saiu no jornal? — pegou a correspondência vendo a foto de Luna em primeira página saindo de uma boate onde dizia: — “Luna Petter sabe mesmo aproveitar a vida. Passara a noite curtindo com bons amigos, sendo simpática às 6 horas da manhã com os paparazzi. Fatalmente gostosa” — grosso murmurou — Com quem estive? —pensou jogando o jornal para longe, percebendo que a imprensa ainda estava por fora do