Epílogo

Quatro anos depois, a vida parecia ter encontrado seu ritmo. O campo, que antes era apenas um sonho distante, agora era minha realidade, e a cada dia que passava, me sentia mais conectada a ele. O sol, como sempre, brilhava forte, mas a brisa suave que atravessava os campos trazia consigo uma sensação de paz. Marcio, como sempre, estava ao meu lado, e os gêmeos, que haviam crescido diante dos nossos olhos, corriam pelo vasto campo, encantados pela imensidão da natureza ao seu redor.

— Mãe, olha! O céu está tão grande! — disse Lucas, apontando para o horizonte.

Senti um sorriso se formar nos meus lábios. Ele sempre foi o mais curioso dos dois, sempre querendo entender o mundo ao redor. Acompanhei seu olhar, admirando a extensão do campo que parecia não ter fim. O céu, como ele dizia, parecia se perder na linha do horizonte, e eu me perguntava se, no fundo, ele já começava a entender o que significava ser livre.

— É, meu filho, o céu é grande e a terra também. Tudo aqui é imenso, não é?
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