24

(Siegfried)

— Amarre esse cretino. — A voz baixa e calma de Dallas cortou o silêncio maculado pelo crepitar do fogo da lareira. Eu ainda não conseguia acreditar no que estava acontecendo.

O quarto estava entregue a uma escuridão insana, as chamas laranjas e amarelas pintavam nossas pele exposta e deixavam seu rosto avermelhado como um espírito de fogo. Dallas estava sentada na poltrona como uma maldita espectatora e seus olhos castanhos escuros sobre mim eram como a brasa quente de uma fogueira, aquecendo meu corpo por inteiro e fazendo aquele maldito negócio com vontade própria se endurecer e latejar dentro da minha cueca.

Eu não queria gostar desse momento e quando topei essa parada pensava apenas em satisfazer minha esposa para as coisas voltarem ao normal. Estava bem estranho e frio entre a gente, eu toparia qualquer coisa por Dallas. Quando ela deu a ideia no carro, achei loucura, mas quis provar a Dallas o quanto ela sentiria ciúmes de mim e me desejaria como um cachorro deseja
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