31

(Dallas)

Deslizo a mão no rosto, sem saber como agir, especialmente quando o Viktor infere um tapa forte no traseiro de seu garoto de lingerie. As meninas em baixo da mesa acariciam suas pernas e ele gentilmente pisa em seus dedos das mãos, fazendo-as soltar gemidinhos de prazer. Eu não sei o que pensar a respeito. Gosto do sofrimento delas, mas me incomoda o quanto elas estão desejando sofrer avidamente.

— Cerveja era ilegal por aqui até os anos 90. Sexo como o que praticamos era ilegal até 2015. — Viktor dá um gole em sua bebida.

— Faço lucro de coisas ilegais, Sr. Rubensson. — Siegfried insere. — Tenho certeza que se conhece os boatos sobre mim, conhece também as verdades.

— Em fato, Sr. Turgard. — Viktor solta o copo em cima da mesa e pisca os olhos de um jeito blasé de quem não se assusta com o fato de que está ao lado do mais brutal assassino da ilha. — Mas também sei que quando o anormal se torna banal em nosso cotidiano, almejamos pela normalidade. Queremos sempre o diferente.
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