AREIAS BRILHANTES

AREIAS BRILHANTESPT

Romance
Olívia Neves  Em andamento
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10
2 Avaliações
49Capítulos
2.4Kleituras
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Adicionado
Resumo
Índice

Em mundo onde pessoas com habilidades tão avançadas capazes até de desafiar as leis naturais, há também corrupção e interesses sombrios. É nessa sociedade que Aiyra é introduzida depois de viver seus primeiros anos com o pai em uma ilha inabitada. Entrando na puberdade ela terá que lidar, sendo uma Excepcional, com as mudanças do corpo e com adaptação da nova realidade. Nessa aventura, Aiyra reflete sobre os seus relacionamentos, política, a luta pelo poder e dinheiro.

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Mateo Espinoza
muy interesante
2021-03-25 09:09:47
1
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Eugenia Haensel
que linda premissa. já amei essa história
2021-03-19 23:21:07
1
49 chapters
BREVE RESUMO DA MINHA HISTÓRIA
Vivi até os 14 anos em uma ilha sem civilização. Meus pais se mudaram para lá por causa de pesquisas. Minha mãe ficou grávida de mim na ilha, o parto foi complicado e ela morreu. A tia da minha mãe seguiu-os, não se sabe exatamente para quê. Em nosso mundo algumas pessoas nascem com habilidades especiais, meus pais tinham essas habilidades e se dedicavam totalmente a natureza e a vida humana. Os dois saíram da civilização para aprimorar essas habilidades. Queriam usá-las para salvar vidas.  Meu pai gostava de mexer com a natureza, com os animais, com o mar, as plantas, a areia… A minha mãe era médica, usava as habilidades para aumentar a precisão nas cirurgias e nos diagnósticos das doenças. Minha tia-avó era uma pobre viúva acostumada ao luxo, foi tomar conta da minha mãe por interesse da herança do meu avô
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UM CONTO DE FADAS MODERNO
Era uma vez uma linda e inocente moça que morava com sua tia viúva e suas duas primas. A linda moça era uma Excepcional e tinha a habilidade da cura herdada de seu falecido pai. Sua tia viúva, interessada na herança monetária deixada pelo irmão, resolveu cuidar da sobrinha órfã. Desse dia em diante, a viúva administrava a casa com mãos de ferro. A menina que não ligava para dinheiro e sempre teve liberdade, não se abalou com a nova governanta da casa para desespero da mesma. Como seu pai, corria o mundo usando suas habilidades para ajudar os mais necessitados. Foi aos lugares mais inóspitos da Terra, onde pessoas não tinham acesso à saúde.Essa tia viúva tinha duas filhas gêmeas dez anos mais novas que a sobrinha. Apesar do relacionamento complicado entre tia e sobrinha, as tr
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NOSSA VIDA
A nossa vida era simples naquela ilha. Nossas casas eram na areia da praia. Lembro-me de que minha tia-avó recusava-se a dividir a casa com meu pai, por ele ser de baixo nível. Mesmo distante da civilização, minha tia trouxera seus costumes com ela.A praia tinha uma vasta extensão de areia e uma grande pedra separava uma parte da praia formando uma pequena baía, existia apenas uma pequena passagem de um lado para o outro. Meu pai e eu ficávamos na parte da pequena baía onde ele podia aprimorar suas habilidades com a areia além de pegar e pesquisar amostras de plantas e tudo mais. Na outra parte vivia minha tia e suas filhas gêmeas.Apesar de minha tia tentar nos dividir em classes, a inocência infantil e a memória afetiva impediam. Minhas duas primas eram as minhas melhores e &ua
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SEPARAÇÃO
 Quando nasci meus pais eram muito novos, vinte anos os dois tinham, minhas primas tinham dez, quando eu tinha quatro anos, meu pai tinha vinte e quatro anos e minhas primas catorze. Quando fiz catorze, meu pai tinha trinta e quatro e minhas primas vinte e quatro.Minhas primas, filhas da minha tia-avó não eram idênticas, entretanto muito parecidas e extremamente belas. Olivia e Sofia. Dois nomes extremamente diferentes mas que se complementam. Sofia, quer dizer sabedoria e Olivia azeitona, para os gregos a árvore da sabedoria era a Oliveira. Se você não entendeu a referência vá se informar mais.Olivia era gorda, com um rosto alegre e bochechas redondas de pele alva, já Sofia era um pouco mais esbelta e morena e tinha um olhar melancólico. Mesmo assim ao olhá-las percebia-se
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A NOSSA CASA
Eu ainda não sabia nada sobre os Excepcionais, apenas sabia que meu pai podia controlar os fenômenos como os crescimentos das plantas, comunicar-se com animais, mudar estruturas bióticas e abióticas, afinal era isso que ele estava tentando fazer ali desde que viera com minha mãe. Um remédio universal feito a partir da areia. Nossa casa era exemplo do poder do meu pai. Ele escolhera o Cajueiro. A natureza da árvore de caju é espalhar-se criando galhos e mais galhos, por isso era mais fácil construir uma casa de árvore. A raiz fora bem fincada e com profundidade na areia para que não tivesse a chance de algum vento derrubá-la, meu pai se inspirou nas casas que ele havia visto na área rural. Então, havia uma varanda espaçosa na entrada da casa, o primeiro cômodo era a sala de estar, seguida por
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MUDANÇAS
As mudanças chegavam imperceptivelmente. Eu, uma criança de dez anos, isolada da civilização, consegui aprender cinco línguas diferentes.Eu aprendia muito rápido, assim como aprendi a ler e escrever, aprendi outras línguas que meu pai sabia. Ele viajava pelo mundo inteiro, foi obrigado a aprender várias línguas. O que ele levava meses para aprender, eu aprendia em dois dias. Aos dez anos, eu sabia fazer tudo o que meu pai fazia, inclusive a casa de árvore. Mas, naquela idade ele apenas me deixava cuidar dos espinheiros. Minhas primas eram dez anos mais velhas que eu, estavam na casa dos vinte, mulheres já feitas, já não pensavam  em brincadeiras na areia. O anseio de voltar a civilização tinha chegado, principalmente para Olivia que deixara seu “Prometido” por lá.Ler mais
AREIAS BRILHANTES
Era uma areia tão brilhante, que nem parecia areia. Tinha uma cor verde azulada fluorescente. Ela brilhava intensamente, como os plânctons no mar. Em um simples movimento que meu pai fazia, ela dançava no ar e obedecia às suas ordens. O laboratório improvisado brilhava à noite, o pó fluorescente brilhava ao redor dele. Sua função era curar, porém, conseguia fazer outras coisas com ela. Com a areia conseguia-se fazer outros objetos flutuarem, carregá-los de um lugar para outro.Ele me envolveu com o pó brilhante me fazendo flutuar pela casa. Como um pó mágico de alguma feiticeira, ao dominar bem a areia, ela podia fazer o que você quisesse, desde de arrumar suas coisas a transportá-la de um ponto a outro.Fo
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HORA DE VOLTAR
Ao chegar essa notícia, eu não fiquei muito feliz com isso. Naquela ilha estava enterrada a minha mãe, onde muitas vezes eu ia para conversar com ela, estava a minha casa feita de cajueiro e o meu bicho de estimação. Meu bicho de estimação é um quati vermelho abandonado pelo bando. Apareceu no túmulo da minha mãe, por isso botei-lhe o nome de Rudá. Sugestão do meu pai.Rudá, o amor, criado por Guaraci, o sol, para levar seus recados apaixonados para Jaci, a lua, já que não podiam se encontrar. Então os dois conversavam a partir de Rudá e seu amor continuava crescendo. O quati aparecera no túmulo de minha mãe, um quati dócil que nos aceitou rapidamente. Papai disse que era a mensagem de amor da mamãe para nós, daí Rudá.Ler mais
UM MUNDO NOVO
O que para você é um mundo novo? Um novo mundo é composto de coisas inimagináveis aos seus olhos, costumes estranhos para sua natureza. Para mim o novo mundo abriu-se quando saímos da área da marinha e começamos a perambular pela Praça XV. Tínhamos chegado à costa brasileira à noite, adentramos pela Baía de Guanabara e aportamos na área militar.Entramos na Baía em silêncio, um navio percebendo a estranha embarcação brilhante adentrando em águas brasileiras, veio para perto de nós. Fomos obrigados a parar e subir para o navio. O comandante pareceu ficar um pouco aturdido quando nos olhou e levou-nos diretamente para a base militar._ Não é para tocar! _ alertava minha tia-avó toda vez que eu me aproximava de alg
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MERGULHANDO PARA O NOVO MUNDO.
Era um prédio enorme com corredores infinitos. Nos dormitórios cada porta continha um universo. A Diretora do internato ia na minha frente me mostrando o caminho, o único barulho que existia eram dos seus saltos e da minha mala de rodinhas. Tudo parecia muito escuro mesmo com a claridade do sol entrando pelas grandes vidraças dos corredores.Rudá não estava mais comigo, a escola não permitia animais de estimação. Não aceitei bem isso, Rudá era o meu melhor e único amigo.O barulho do salto parou em uma porta de número 36, ela se virou e me olhou com um olhar severo como se eu já tivesse quebrado as regras da instituição sem antes conhecê-las. A diretora vestia uma farda da marinha, um conjunto de uma blusa de manga e uma saia reta todas elas bra
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