Laura Andrade é uma jovem humilde e sem muitas ambições na vida. O mais importante para ela sempre foi ver aqueles que ama felizes, e pelo bem estar de sua família, era capaz de tudo. Álvaro Meirelles é um jovem, como muitos dizem, nascido em berço de ouro, mas que apesar de todo dinheiro que possui, ama e valoriza as coisas simples da vida. Através de uma ironia do destino seus caminhos se cruzam, fazendo nascer um sentimento único e verdadeiro que mudará suas vidas para sempre. Será que esse sentimento resistirá a tantas provações e empecilhos que encontrará pelo caminho?
Ler maisNão sei o que houve depois que apaguei, só sei que acordei num quarto do hospital o Álvaro dormia em uma poltrona do lado. Ele parecia está num sono tão profundo que preferi não acordar. A bebê dormia num pequeno berço do outro lado. Depois de uns trinta minutos a bebê chorou. O Álvaro despertou do sono se deparando comigo acordada olhando pra ele. Eu sorri e ele sorri de volta feliz por eu estar acordada.— Oi, minha pequena, você me assustou. — Falou ele beijando minha testa e alisando minha mãoA bebê continuou a chorar.— Pega ela pra eu ver.Ele saiu pra onde estava a bebê e a pegou nos braços. Ela era moreninha como ele e tinha muitos cabelos tão pretinhos que brilhavam. Estava vestida com uma roupinha rosa.— Olha aqui a mamãe, olha, ela acordou pra te ver. — Falou ele com elaPeguei ela nos braços e a coloquei no peito.— Ela tem seus olhos... — Falei olhando pra ele sorrindo— Mas é linda como a mãe. — Completou ele— E Flora, como está?— Ficou lá com a vizinha. Toda ansiosa
Estávamos voltando pra casa alegres e felizes depois de conhecer nossa nova casa. Álvaro nos surpreendeu com a surpresa, e pelo visto, tudo foi muito bem planejado porque não desconfiei de nada. No meio do caminho comecei sentir umas dores fortes na região pélvica, tentei disfarçar, mas o desconforto estava tão grande que minha cara de dor me denunciou, e Álvaro acabou percebendo e assustado parou o carro na mesma hora.— Meu amor, você está bem? — Perguntou ele— Estou sentindo umas cólicas estranhas aqui em baixo. — falo gemendo baixo de dor— Calma, respira. — ele tenta me ajudar, mas nada estava resolvendo, e as dores continuavam cada vez mais fortes— Aí Álvaro, o nosso bebê não pode nascer agora, não chegou o tempo ainda. Estou com muito medo... — falo angustiada olhando para ele — Aaaiii... — a dor apertou mais ainda e eu não suportei soltando um grito alto— Aí meu Deus, Laura, e agora o que eu faço? — ele pergunta aflito e sem saber como procederEu também não sabia o que faz
"Não há amor Como o seu amor E nenhum outro Poderia oferecer mais amor Não há nenhum lugar A não ser que você esteja nele Todo o tempo Até o fim" ××××××××××××× Nos deitamos um pouco até o dia amanhecer. Depois me levantei e preparei lanche pra Flora, mas ela não quis comer. Deixei ela com a vizinha, e fui com o Álvaro tratar dos assuntos sobre o velório. Como não tínhamos muitos familiares, o velório foi rápido e o enterro foi à tarde. Agora estávamos no cemitério dando o último adeus ao meu pai. Esse é o momento mais doloroso quando se perde alguém. Ver meu pai descendo dentro daquele caixão naquele buraco fundo esvaiu o meu coração. Estávamos Flora, o Álvaro, a minha vizinha com outros poucos familiares que tínhamos e eu. Tinha um padre também, que a dona Dissaura fez questão de convidar, e eu não a impedi, pois independente da religião Deus é apenas um, e somente Ele poderia renovar as minhas forças para seguir em frente e continuar cuidando da Flora, e agora do meu be
Após aquele momento maravilhoso que tivemos juntos, tomamos um banho e logo depois adormecemos. Preguiçosamente passei a mão pela cama em busca do Álvaro, mas o seu lado estava vazio. Levantei abruptamente, fui até o banheiro fazer minhas higiene e sai em busca dele pelo apartamento. Não precisei procurar muito, pois o cheiro maravilhoso que exalava pelo lugar o denunciava, Álvaro estava na cozinha preparando algo para comermos. Entrei vestida com sua camisa rosa e com a minha calcinha por baixo. Quando me viu, ele veio em minha direção, me abraçou e beijou a minha testa.— Bom dia, pequena. Como está?— Bom dia. Estou ótima, graças à você. — falo e ele me encara sorrindo lindamente — E você, está se sentindo melhor?— Acordei com uma baita ressaca, mas já tomei um efervescente e agora estou zero bala. — ele diz divertido e dá uma piscadela pra mimEm seguida ele passa a mão debaixo da minha camisa levando até a minha barriga, que por sinal já estava aparecendo a bolinha, alisou e fal
Continuamos abraçados ali naquela madrugada fria, encostados no carro. Senti sua mão acariciando minhas costas descendo até chegar na curva da minha bunda, enquanto sua outra mão se fechava em meus cabelos. Os seus lábios beijando meu pescoço subindo para minha boca. Coloquei minha mão por cima do seu peito e fui descendo lentamente até chegar na barra de sua bermuda, apenas com as pontas dos dedos eu podia sentir sua ereção pressionando o tecido. Ele não conseguiu conter o gemido baixinho em meu ouvido quando a pontas dos meus dedos deslizou em seu pau por dentro da bermuda, sua mão que estava em minha bunda me puxando cada vez mais pra ele.— Eu quero você agora. — Disse ele com a respiração ofegante— Só agora? — provoquei mordendo os lábios— Agora e para sempre. Venha comigo. — ele suplica— Não posso, hoje não. Já perturbei a vizinha demais pra olhar a Flora, e você ainda não me explicou porque estava dentro de um quarto com o Diogo e a Mônica praticamente nua na sua frente. — f
No dia seguinte Álvaro não apareceu durante o dia, e à noite já sabia onde ele iria, então nem esperei, preparei a Flora pra dormir e logo em seguida fiquei deitada no meu quarto. Já eram umas onze da noite quando de repente meu celular tocou, era uma mensagem dele que dizia: "Boa Noite, pequena! Estou aqui fora, está acordada?"Nesse momento o meu coração pulou de alegria, estava muito feliz dele estar ali e de não ter ido pra festa da Mônica. Quando saí na porta dei de cara com o Álvaro fora do carro todo arrumado com uma camisa rosa e uma bermuda branca, relógio caro no pulso e um tênis branco da Nike. Ele estava mais lindo do que nunca, tão cheiroso que se eu fosse lá na esquina conseguiria sentir o seu perfume. Mas algo estava diferente e logo o meu sorriso evaporou, e toda a alegria que eu senti ao vê-lo se dissipou, pois Álvaro não estava sozinho, Diogo o esperava dentro do carro. Foi aí que a minha ficha caiu, ele com certeza iria àquela maldita festa.— Oi, pequena. Eu te ac
"Quando você está comigo é quando eu digoQue tudo valeu a pena, tudo o que eu sofriAinda não sei se é um sonho ou se é uma realidadeMas quando estou com você é quando eu digoQue este amor que sinto é porque você o mereceuAo te dizer, amor, que eu amanheci outra vezChorando de felicidadeEu sinto que estou vivendo ao seu ladoNada é como ontem"*********************Chegando lá na clínica, esperamos um pouco até chegar a nossa vez, e enfim entramos no consultório. Álvaro ficou em pé ao lado da maca onde eu estava deitada enquanto o médico colocava um gel em minha barriga, logo em seguida apareceu a imagem do nosso grãozinho de gente na tela. Eu fiquei muito feliz em ver que ele estava bem, o Álvaro ficou emocionado com os olhos cheios de lágrimas quando ouviu o coração do bebê bater, e foi fazendo várias perguntas ao médico. Eu não tinha visto esse lado emotivo dele ainda, mas confesso que amei e muito. No caminho de casa, o Álvaro parou num shopping. — Vamos parar um pouco aq
"Quis me afastarQuis te esquecerMas o céu não permitiuNosso destinoJá estava escritoEntre mares de fogo e paixãoSou escravo em teu corpo que queimaEm um jogo em que sou ganhadorDe noites eternasPra fazer amor"******************Adormecemos abraçados depois de tudo o que aconteceu. Álvaro acordou cedo, e eu nem vi quando ele levantou. Só sei que acordei sentindo a cama vazia, então levantei, tomei um bom banho, vesti um blusão dele e sai pelo apartamento procurando por ele. O encontrei na cozinha, apenas com um calção curtinho deixando em evidência o seu peitoral perfeito. Ele estava no fogão terminando de preparar alguns ovos mexidos. — Bom dia, minha pequena. — ele diz sorrindo ao me ver — Bom dia. — falo timidamente A mesa estava cheia de pães, frutas, sucos e várias outras coisas. — Você fez um banquete, parece até que vem a cidade inteira comer aqui. — falo sentindo meu estômago roncar — Eu não sabia do que você gostava, então resolvi fazer tudo isso, e agora você
Ainda ali encostados no carro abraçados. Como num passe de mágica começou a chover, mas estávamos tão envolvidos naquele abraço, que nem nos importamos com aquela chuva nos molhando. Álvaro acariciando minhas costas, e eu ali, imóvel, sentindo o calor do seu corpo junto ao meu. Senti ele se afastando para olhar em meus olhos. Sua respiração acelerou e sua cabeça arqueou levemente à medida que minhas mãos tocaram em sua pele quente e macia.— Sua pele é tão gostosa. — murmurou ele em meu ouvido enquanto passava suas mãos em meus seios, arrancando um gemido profundo dos meus lábiosAfastando minhas dúvidas, procurei me concentrar no que sabia com certeza. Naquele exato momento, ele me queria. Naquele exato momento, ele sentia que me amava. E, naquele exato momento, ainda faltavam horas para amanhecer o dia. Nossos olhares se encontram. Estamos pertinho um do outro, e já sei o que Álvaro quer e deseja. Sua respiração se acelera. A minha também. Sorrimos. De repente, sinto a mão dele sob